Boa leitura!! Curtam bastante. beijos
Elliot Garden O que um bom CEO não faz por um belo contrato? Não é? Pois é, porque cá estou eu há três dias, três longos dias enfiado onde Judas perdeu as botas, e nem wi-fi nesse lugar tem. Um calor dos infernos. Será a primeira coisa que farei, colocar uma wi-fi e um sistema de ar condicionado. O sacrifício dos homens devem ser exaltados. Mas graças a Deus tá chegando, só precisamos achar o caminho correto para voltar para o hotel e assinar o maldito contrato. Quando resolvi comprar o hotel Sharma eu não imaginava que ia ter que passar por tudo isso. — Calma, vamos achar o caminho certo!— ele fala rindo, sempre rindo. — Assim espero.— falo baixo. — Frescura homem! — ele fala balançando a mão. — Até parece que nunca andou em uma floresta. Tenho vontade de esganar o homem à minha frente. É claro que nunca andei. Se tivesse, com certeza estaria menos suado e fedido. Preciso urgente de um banho. Ah, se eu não precisasse desse contrato. — Pense em algo que te mo
Theresa Clark Já faz 2 dias que aquele ser respondeu meu email marcando para hoje o nosso "encontro" para tratar de negócios. Porque era isso que era, negócios. E cá estava eu me arrumando para encontrar ele às 19 horas. Sim, ele quis um jantar para "acertamos", apesar de minha insistência para resolvermos tudo na sua empresa, mas não, o bonito quer lá. Mas se é ele que vai pagar, quem sou eu para falar nada.E ele me enviou o absurdo do contrato dele, onde eu fiz questão de riscar a maior parte das cláusulas. Filho de uma mãe daquele.Como ele ousa dizer que se não quiser passar a ideia de chifruda devo satisfazer ele? Louco. Ele não disse exatamente com essas palavras, mas quis dizer isso. Ah mais eu ia esfregar sua cara no hoje. Ou não me chamo Theresa!Vesti um vestido simples preto, um salto baixo, não passei maquiagem e vamos lá. Queria estar vestida para matar, porém estou sem uma gota de ânimo. Sarah ainda me preocupa, ela anda calada, não está indo a escola, e eu
Elliot Garden Mulher era um ser que deveria ser estudado. E ela principalmente. Feiticeira do cão!Mulher do gênio forte, e ainda por cima era muito inteligente. Mas também era um desastre em pessoa. Dou risada só de lembrar. Ela quebrou três taças no restaurante, e quase que caia de cara no chão, se não tivesse batido na parede. Não sei qual dos dois seria pior.Deve ter doido, pra cacete.Ainda bem que o restaurante fazia parte dos meus investimentos, se não ela seria cobrada por tudo.Mas também, aquela criatura quase bota o prédio abaixo.Dou gargalhada só de lembrar daquela cena. E ela ficou vermelha como um pimentão.Mas me surpreendeu ao saber analisar o contrato.Eu enviei, para provocar ela, um contrato absurdo, sabia que ela iria vir como uma onça para cima de mim.Uma bela onça.Eu iria gostar, não nego.Mas ela agiu muito bem.Porque na verdade não me importei em pesquisar muito sobre o que ela era. Simplesmente era filha dele, e já era suficiente.Mas naquela noite a
Tessa Clark Merda! Tenho vontade de arrancar meus cabelos fora! É mestria mas as vezes dá, porque o bonito não quer ficar arrumado. Estou tentando fazer um rabo de cavalo, mas está parecendo mais um ninho. Que ódio, meu cabelo sempre faz assim em dias que preciso sair. Mas respiro fundo e tento ajeitar ele mais uma vez. E mais uma vez não deu certo. Suspiro frustrada e desisto. Olho minha roupa e acho que está bom assim. Um vestido branco colado, ia até os joelhos, um salto baixo, uma bolsa simples, e uma imitação barata de um rabo de cavalo. E assim estou proenta para ir assinar aquele maldito contrato que eu só poderia esta com a cabeça enfiada no meio da bunda para pensar em aceitar uma coisa daquelas. E como de lei, antes de conseguir sair do quarto, me abaixei para pegar o meu cartão que deixei cair, e ao levantar me desequilibro e caio contra a cômoda, essa que tinha um lindo porta retrato de vidro, que vai ao chão, só podia ser eu. — Droga! Assim vou acabar c
Tessa Clark Meu corpo se encontra incendiado em partes bem insinuantes, mesmo quatro horas depois de deixar a sala com a cópia do contrato. Aquele miserável sabe como seduzir uma mulher, mas se ele pensa que eu vou cair no seu joguinho ele está muito enganado. E ainda teve a audácia de roubar um beijo. Vê se pode! Cafajeste, crapula, idiota, gostooso, cafajeste. Ah, mas ele não sabe com que está mexendo, ele não perde por esperar. Cafajeste e….. — O que você tanto pensa? — Sarah pergunta. Ela está sentada na mesa, almoçando, enquanto eu estou jogada no sofá olhando para o teto. — Várias coisas — solto um suspiro. — Eu estou sendo um incomodo, né? — ela fala — Jamais, e ainda essa semana vamos resolver a sua situação. — falo agora olhando para ela. — Você não pode faltar tanto na escola. — O que estão falando lá? — ela pergunta preocupada. — Nada que eu tenha escutado. — odeio mentir, mas como já falei, as vezes é totalmente necessário. Estão falando coisas a
Tessa Clark Não consegui nem cochilar a noite pensando em tudo o que aconteceu. Minha vida deu uma virada e eu parei no mesmo lugar. E isso não é nada bom. Mas utilizo as forças que me restam para levantar da cama e ir me arrumar. Pois tem um longo dia de aula pela frente. Pego a roupa de sempre, uma calça jeans e uma blusa de manga, e um casaco, porque hoje está frio. Os cabelos nem preciso falar nada né? Não ficam arrumados de jeito nenhum. Saio do quarto e encontro Bella e Sarah tomando café, e rapidamente me junto a elas. — Bom dia! — pego o café começo a tomar. — Bom dia Tessa — Sarah sorri para mim. — Bom dia — Bella fala desanimada. — O que aconteceu? — pergunto enquanto pego um pedaço de bolo. — Meu irmão me ligou — fico atenta na hora — Minha mãe piorou, ele quer que eu vá vê-la. — Nossa, e você já sabe o que vai fazer? — a relação entre Bella e a mãe dela não era muito boa, na verdade era horrível — Sabe que se não quiser você não precisa ir,
Tessa Clark Assim que passo pelo portão do colégio, uma sensação ruim toma conta de mim. Não a sensação ruim de se encontrar com Elliot, que é uma pedra no sapato. Mas sim aquela sensação de que algo ruim está para acontecer. E eu sou bem supersticiosa, sempre que eu esqueço meus óculos, alguma coisa acontece.E eu acabei de me lembrar deles.Parabéns Theresa, palmas para você!Vou em direção a sala de professores, pegar o restante de material, e graças a Deus ninguém lá, e depois vou em direção à minha sala. Meu celular toca assim que passo pela porta, sento na cadeira da sala, antes de atender. — Alo? — falo assim que atendo.— Olá Feiticeira — um beijo em quem adivinhar quem é o ser cafajeste que está me ligando — Sei que já está sentindo saudades. — ele fala. Convencido. — O que você quer em? — falo alto, mas logo me contenho quando vejo alguns alunos entrando.— Amanhã vou fazer um jantar para te apresentar ao meu pai, esteja pronta às 19 horas — ele fala e escuto alguma
Tessa Clark Encaro bem o sujeito à minha frente, resolvo primeiramente ser educada, depois decido se preciso enforcar ele lentamente ou rapidamente. — Bom dia, sou a professora Theresa — estendo a minha mão para ele, que após alguns minutos encarando segura nela, repulsa percorre meu corpo, mas me contenho — Não entendi muito bem.— O sr Otto afirma que a sua filha, que está desaparecida, se encontra na sua casa — a diretora fala. — Sente-se para conversarmos melhor, srta Clark — ela faz sinal para a outra cadeira à sua frente.Respiro fundo e me sento. — Não entendo em que se baseia sua afirmação, senhor — falo na maior calma do mundo — É uma acusação séria e o senhor não tem provas, ou tem algo? — A minha filha só falava em você — até a voz desse homem me causa repulsa — Então era o certo pensar que ela procuraria sua casa, já que não tinha outra pessoa. — Isso não é justificativa para sua afirmação — encaro ele com o meu olhar duro — Procurou aos amigos dela? Afirmou para eles