Boa leitura!
Tessa Clark Não consegui nem cochilar a noite pensando em tudo o que aconteceu. Minha vida deu uma virada e eu parei no mesmo lugar. E isso não é nada bom. Mas utilizo as forças que me restam para levantar da cama e ir me arrumar. Pois tem um longo dia de aula pela frente. Pego a roupa de sempre, uma calça jeans e uma blusa de manga, e um casaco, porque hoje está frio. Os cabelos nem preciso falar nada né? Não ficam arrumados de jeito nenhum. Saio do quarto e encontro Bella e Sarah tomando café, e rapidamente me junto a elas. — Bom dia! — pego o café começo a tomar. — Bom dia Tessa — Sarah sorri para mim. — Bom dia — Bella fala desanimada. — O que aconteceu? — pergunto enquanto pego um pedaço de bolo. — Meu irmão me ligou — fico atenta na hora — Minha mãe piorou, ele quer que eu vá vê-la. — Nossa, e você já sabe o que vai fazer? — a relação entre Bella e a mãe dela não era muito boa, na verdade era horrível — Sabe que se não quiser você não precisa ir,
Tessa Clark Assim que passo pelo portão do colégio, uma sensação ruim toma conta de mim. Não a sensação ruim de se encontrar com Elliot, que é uma pedra no sapato. Mas sim aquela sensação de que algo ruim está para acontecer. E eu sou bem supersticiosa, sempre que eu esqueço meus óculos, alguma coisa acontece.E eu acabei de me lembrar deles.Parabéns Theresa, palmas para você!Vou em direção a sala de professores, pegar o restante de material, e graças a Deus ninguém lá, e depois vou em direção à minha sala. Meu celular toca assim que passo pela porta, sento na cadeira da sala, antes de atender. — Alo? — falo assim que atendo.— Olá Feiticeira — um beijo em quem adivinhar quem é o ser cafajeste que está me ligando — Sei que já está sentindo saudades. — ele fala. Convencido. — O que você quer em? — falo alto, mas logo me contenho quando vejo alguns alunos entrando.— Amanhã vou fazer um jantar para te apresentar ao meu pai, esteja pronta às 19 horas — ele fala e escuto alguma
Tessa Clark Encaro bem o sujeito à minha frente, resolvo primeiramente ser educada, depois decido se preciso enforcar ele lentamente ou rapidamente. — Bom dia, sou a professora Theresa — estendo a minha mão para ele, que após alguns minutos encarando segura nela, repulsa percorre meu corpo, mas me contenho — Não entendi muito bem.— O sr Otto afirma que a sua filha, que está desaparecida, se encontra na sua casa — a diretora fala. — Sente-se para conversarmos melhor, srta Clark — ela faz sinal para a outra cadeira à sua frente.Respiro fundo e me sento. — Não entendo em que se baseia sua afirmação, senhor — falo na maior calma do mundo — É uma acusação séria e o senhor não tem provas, ou tem algo? — A minha filha só falava em você — até a voz desse homem me causa repulsa — Então era o certo pensar que ela procuraria sua casa, já que não tinha outra pessoa. — Isso não é justificativa para sua afirmação — encaro ele com o meu olhar duro — Procurou aos amigos dela? Afirmou para eles
Elliot Garden Feiticeira m*****a! Uma simples palavra dela me deixou excitado. Como pode uma mulher que você mal conhece te deixar assim, sem ver ela, e com uma simples m*****a mensagem? Quando eu falo que as mulheres precisam ser estudadas, me chamam de louco. Relaxo as costas na cadeira da minha sala, pensando no jantar de hoje a noite, como eu posso surpreendê-la? Ela não se abala por pouco, então tenho que surpreender se eu quiser conquistar ela. Como se adivinhasse minhas paranoias, Albert passa pela porta da minha sala, dessa vez não ligo se ele entrou sem bater. — Parece que você estava adivinhando — ele mal entra e eu falo. — Bom dia para você também — ele se senta à minha frente e j**a umas pastas em cima da mesa — Em que precisa da minha ajuda? Dou um sorriso cúmplice para ele. — Vou sair com a Theresa, e ela não se surpreende com pouco — ele já vai balançando a cabeça enquanto me escuta, já sabendo do que eu precisava — Preciso de ideias. — Nem precisa
Tessa ClarkTem 5 minutos que estou parada à frente da minha porta. Eu não sei se devo contar a Sarah, em relação ao episódio com o pai dela, que existe a possibilidade dele ter me seguido e visto ela por alguma janela. Já imagino a cara de apavorada que ela vai ficar, ela fica na dela, mas seu que sofre. Na noite passada, eu escutei seu choro. Respiro fundo mais uma vez. E como se adivinhando minha dúvida, Albert, o advogado, liga.— Alô? — rapidamente atendo.— Tessa? Posso lhe chamar assim né? — ele pergunta rindo — Vai ser minha cunhada.Revirou os olhos. — Nossa, muito engraçado — ele é legal, e eu acabei descobrindo que ele é o caso da Bella, então de uma maneira ou outra, ia ser família — Claro que pode, até prefiro. Deixa Theresa somente para o cafajeste do Elliot. — Voltando ao assunto sério, Tessa — ele fala e eu vou para o fim do corredor, longe da porta para não correr o risco de Sarah escutar — O pai dela deve receber a notificação judicial amanhã. — Certo — eu po
Elliot Garden Depois que sai da minha empresa passei no meu apartamento para pegar uma roupa, as que eu tinha levado para casa do meu pai eram mais sociais e sofisticadas e onde nós íamos pedir uma coisa mais social. O miserável do Albert era um gênio das ideias, só não conseguia aplicar isso na vida dele.Bem, agora eu iria passar na casa do meu pai e ver como ele estava, para depois ir pegar a Feiticeira. Eu havia andado mensagem para ela mais cedo para avisar que fosse com roupas menos sociais, e mais confortável e ela me respondeu assim “ESta planejando me levar para o meio do mato e me matar?”“É uma boa ideia, mas preferiria fazer outras coisas no mato com você” respondi para ela e ainda enviei um emoji piscando. Ela me respondeu com uma mão dando o dedo, e eu dei uma gargalhada.E agora enquanto dirijo na direção da casa do meu pai, solto um sorriso ao me lembrar dela. — Feiticeira, feiticeira — ela com toda certeza ficaria surpresa. Depois de alguns minutos estacionou na
Tessa Clark Eu não confiava muito nele, mas fazer o que né? Era o combinado. — Você está linda — Sarah entra no quarto e se senta na minha cama. Dou um sorriso tímido para ela.— Obrigada! — me encaro no espelho.Eu estou bem simples na verdade, uma calça jeans escura, uma blusa preta colada e manga, botas de cano curto e salto, e os cabelos soltos. Uma maquiagem simples e leve, na verdade, estou bem normal.— Eu estou bem normal na verdade — comento — Muitas pessoas não veem sua própria beleza — ela fala com ar pensador— Nossa, filósofa ela — eu falo e ela ri — Eu vou sair com o Elliot— Obrigada! — ela dá de ombros — O seu namorado? — Sim — eu não tinha contado a ela que isso não passava de um contrato. Ultimamente eu ando mentindo tanto — Estou odiando ele nesse momento. — Por que? — ela ri perguntando — Porque o bonito, não tinha o que fazer, resolveu fazer uma surpresa — encaro ela com minha cara de indignada — Vê se pode!Ela ri e eu também não segurei minh
Elliot Garden Sinceramente eu não sabia o que dizer, sério. Primeiramente minha vontade era de rir, cara, ela sempre tão afiada tinha medo de ir em um circo? As contas não batiam. Mas quando eu vi o rosto dela eu acreditei, ela não estava com medo, estava apavorada! Então segurei a risada, e lembrei que as pessoas até adoeciam de medo. Medo não se discutia, cada qual tem o seu, eu por exemplo não tenho medo, eu tenho pavor daquele ser tóxico, que sobrevive à bomba nuclear chamado barata, me arrepiava só de pensar, mas nunca contaria a ela meu medo, seria zoado até a eternidade. Então fiquei preocupado, um pouco de nada, mas fiquei. Então resolvi colocar ela no carro e agora estamos rodando a cidade sem rumo. — Você está bem? — devagar, alternando meus olhos entre ela e as ruas da cidade. — Eu pareço bem? —ela fala baixo, mas sua voz transborda de raiva. Contenho a risada. — Não, com certeza não — olho para ela que está me encarando com o olhar afiado — Mas quis ser