Elliot Garden Mulher era um ser que deveria ser estudado. E ela principalmente. Feiticeira do cão!Mulher do gênio forte, e ainda por cima era muito inteligente. Mas também era um desastre em pessoa. Dou risada só de lembrar. Ela quebrou três taças no restaurante, e quase que caia de cara no chão, se não tivesse batido na parede. Não sei qual dos dois seria pior.Deve ter doido, pra cacete.Ainda bem que o restaurante fazia parte dos meus investimentos, se não ela seria cobrada por tudo.Mas também, aquela criatura quase bota o prédio abaixo.Dou gargalhada só de lembrar daquela cena. E ela ficou vermelha como um pimentão.Mas me surpreendeu ao saber analisar o contrato.Eu enviei, para provocar ela, um contrato absurdo, sabia que ela iria vir como uma onça para cima de mim.Uma bela onça.Eu iria gostar, não nego.Mas ela agiu muito bem.Porque na verdade não me importei em pesquisar muito sobre o que ela era. Simplesmente era filha dele, e já era suficiente.Mas naquela noite a
Tessa Clark Merda! Tenho vontade de arrancar meus cabelos fora! É mestria mas as vezes dá, porque o bonito não quer ficar arrumado. Estou tentando fazer um rabo de cavalo, mas está parecendo mais um ninho. Que ódio, meu cabelo sempre faz assim em dias que preciso sair. Mas respiro fundo e tento ajeitar ele mais uma vez. E mais uma vez não deu certo. Suspiro frustrada e desisto. Olho minha roupa e acho que está bom assim. Um vestido branco colado, ia até os joelhos, um salto baixo, uma bolsa simples, e uma imitação barata de um rabo de cavalo. E assim estou proenta para ir assinar aquele maldito contrato que eu só poderia esta com a cabeça enfiada no meio da bunda para pensar em aceitar uma coisa daquelas. E como de lei, antes de conseguir sair do quarto, me abaixei para pegar o meu cartão que deixei cair, e ao levantar me desequilibro e caio contra a cômoda, essa que tinha um lindo porta retrato de vidro, que vai ao chão, só podia ser eu. — Droga! Assim vou acabar c
Tessa Clark Meu corpo se encontra incendiado em partes bem insinuantes, mesmo quatro horas depois de deixar a sala com a cópia do contrato. Aquele miserável sabe como seduzir uma mulher, mas se ele pensa que eu vou cair no seu joguinho ele está muito enganado. E ainda teve a audácia de roubar um beijo. Vê se pode! Cafajeste, crapula, idiota, gostooso, cafajeste. Ah, mas ele não sabe com que está mexendo, ele não perde por esperar. Cafajeste e….. — O que você tanto pensa? — Sarah pergunta. Ela está sentada na mesa, almoçando, enquanto eu estou jogada no sofá olhando para o teto. — Várias coisas — solto um suspiro. — Eu estou sendo um incomodo, né? — ela fala — Jamais, e ainda essa semana vamos resolver a sua situação. — falo agora olhando para ela. — Você não pode faltar tanto na escola. — O que estão falando lá? — ela pergunta preocupada. — Nada que eu tenha escutado. — odeio mentir, mas como já falei, as vezes é totalmente necessário. Estão falando coisas a
Tessa Clark Não consegui nem cochilar a noite pensando em tudo o que aconteceu. Minha vida deu uma virada e eu parei no mesmo lugar. E isso não é nada bom. Mas utilizo as forças que me restam para levantar da cama e ir me arrumar. Pois tem um longo dia de aula pela frente. Pego a roupa de sempre, uma calça jeans e uma blusa de manga, e um casaco, porque hoje está frio. Os cabelos nem preciso falar nada né? Não ficam arrumados de jeito nenhum. Saio do quarto e encontro Bella e Sarah tomando café, e rapidamente me junto a elas. — Bom dia! — pego o café começo a tomar. — Bom dia Tessa — Sarah sorri para mim. — Bom dia — Bella fala desanimada. — O que aconteceu? — pergunto enquanto pego um pedaço de bolo. — Meu irmão me ligou — fico atenta na hora — Minha mãe piorou, ele quer que eu vá vê-la. — Nossa, e você já sabe o que vai fazer? — a relação entre Bella e a mãe dela não era muito boa, na verdade era horrível — Sabe que se não quiser você não precisa ir,
Tessa Clark Assim que passo pelo portão do colégio, uma sensação ruim toma conta de mim. Não a sensação ruim de se encontrar com Elliot, que é uma pedra no sapato. Mas sim aquela sensação de que algo ruim está para acontecer. E eu sou bem supersticiosa, sempre que eu esqueço meus óculos, alguma coisa acontece.E eu acabei de me lembrar deles.Parabéns Theresa, palmas para você!Vou em direção a sala de professores, pegar o restante de material, e graças a Deus ninguém lá, e depois vou em direção à minha sala. Meu celular toca assim que passo pela porta, sento na cadeira da sala, antes de atender. — Alo? — falo assim que atendo.— Olá Feiticeira — um beijo em quem adivinhar quem é o ser cafajeste que está me ligando — Sei que já está sentindo saudades. — ele fala. Convencido. — O que você quer em? — falo alto, mas logo me contenho quando vejo alguns alunos entrando.— Amanhã vou fazer um jantar para te apresentar ao meu pai, esteja pronta às 19 horas — ele fala e escuto alguma
Tessa Clark Encaro bem o sujeito à minha frente, resolvo primeiramente ser educada, depois decido se preciso enforcar ele lentamente ou rapidamente. — Bom dia, sou a professora Theresa — estendo a minha mão para ele, que após alguns minutos encarando segura nela, repulsa percorre meu corpo, mas me contenho — Não entendi muito bem.— O sr Otto afirma que a sua filha, que está desaparecida, se encontra na sua casa — a diretora fala. — Sente-se para conversarmos melhor, srta Clark — ela faz sinal para a outra cadeira à sua frente.Respiro fundo e me sento. — Não entendo em que se baseia sua afirmação, senhor — falo na maior calma do mundo — É uma acusação séria e o senhor não tem provas, ou tem algo? — A minha filha só falava em você — até a voz desse homem me causa repulsa — Então era o certo pensar que ela procuraria sua casa, já que não tinha outra pessoa. — Isso não é justificativa para sua afirmação — encaro ele com o meu olhar duro — Procurou aos amigos dela? Afirmou para eles
Elliot Garden Feiticeira m*****a! Uma simples palavra dela me deixou excitado. Como pode uma mulher que você mal conhece te deixar assim, sem ver ela, e com uma simples m*****a mensagem? Quando eu falo que as mulheres precisam ser estudadas, me chamam de louco. Relaxo as costas na cadeira da minha sala, pensando no jantar de hoje a noite, como eu posso surpreendê-la? Ela não se abala por pouco, então tenho que surpreender se eu quiser conquistar ela. Como se adivinhasse minhas paranoias, Albert passa pela porta da minha sala, dessa vez não ligo se ele entrou sem bater. — Parece que você estava adivinhando — ele mal entra e eu falo. — Bom dia para você também — ele se senta à minha frente e j**a umas pastas em cima da mesa — Em que precisa da minha ajuda? Dou um sorriso cúmplice para ele. — Vou sair com a Theresa, e ela não se surpreende com pouco — ele já vai balançando a cabeça enquanto me escuta, já sabendo do que eu precisava — Preciso de ideias. — Nem precisa
Tessa ClarkTem 5 minutos que estou parada à frente da minha porta. Eu não sei se devo contar a Sarah, em relação ao episódio com o pai dela, que existe a possibilidade dele ter me seguido e visto ela por alguma janela. Já imagino a cara de apavorada que ela vai ficar, ela fica na dela, mas seu que sofre. Na noite passada, eu escutei seu choro. Respiro fundo mais uma vez. E como se adivinhando minha dúvida, Albert, o advogado, liga.— Alô? — rapidamente atendo.— Tessa? Posso lhe chamar assim né? — ele pergunta rindo — Vai ser minha cunhada.Revirou os olhos. — Nossa, muito engraçado — ele é legal, e eu acabei descobrindo que ele é o caso da Bella, então de uma maneira ou outra, ia ser família — Claro que pode, até prefiro. Deixa Theresa somente para o cafajeste do Elliot. — Voltando ao assunto sério, Tessa — ele fala e eu vou para o fim do corredor, longe da porta para não correr o risco de Sarah escutar — O pai dela deve receber a notificação judicial amanhã. — Certo — eu po