Capítulo 42°

Eu desci e desabafei com as criadas. Até Diana estava sentada na grande mesa de mármore.

— Não pode deixar isso acontecer! Não pode deixar ele tirar o seu filho!— Diana disse indignada.

Eu bebi um gole do meu chá e retruquei:

— Não vou deixar, Diana! Mas vou não ficar aqui e esperar recuperar todos os meus bens. A casa da cidade já foi passada para o meu nome no ato do casamento. Quando o meu filho nascer, recupero a fazenda e já está de bom tamanho, minha mãe que se conforme! Vamos arregaçar as mangas e trabalhar, investir na plantação de soja, é o que sabemos fazer!

Zilma deu o seu parecer:

— Mas ele não vai querer comprar a sua colheita para te obrigar a voltar para casa!

— Vou tentar uma cooperativa, Zilma. Para tudo dar-se um jeito!

Diana se serviu de mais chá e disse meneando a cabeça:

— Admiro a sua coragem, mas o patrão não é diplomático, ele vai arrancar o seu filho das suas mãos usando o seu poder aquisitivo.

— Ninguém pode tirar o
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