Capítulo 49°
Dona Armênia entrou em pânico e pôs-se a me seguir até o banheiro falando sem parar:

— Então resolveu mesmo aceitar o destino cruel que nos resta? Um quarto de pensão, um balcão no comércio!

— Pare com isso, mãe! Eu já recuperei a nossa casa e a fazenda, esqueceu?— eu disse parando na porta do banheiro.

Minha mãe não desistiria tão fácil.

— Está bem! Quando sair desse banheiro, vamos conversar na piscina. Eu vou trocar de roupa. Quero nadar um pouco!

Eu suspirei olhando o espelho. Estava tão magra. Eu fiz uma pose, querendo parecer elegante, depois ri de mim mesma. Victor me pegava de qualquer jeito, porque eu queria me parecer com suas possíveis amantes?

Eu prendi o cabelo e lavei o rosto. Eu gostava de mim assim, sem maquiagem, com um rosto angelical. Eu me vi na minha cidade do interior, onde sempre fui feliz. Suspirei saudosa. Se pudesse, nunca teria saído de lá.

Eu estava machucada, essa era a verdade. Eu podia aceitar aquela vida de rainha
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