No dia seguinte, eu e Victor estávamos sentados à mesa sem se falar. O som das parcelanas quebrava o silêncio Diana acompanhou as criadas servirem o café olhando curiosa de rabo de olho para os patrões. Zilma e Mary ficavam na cozinha esperando a hora do patrão sair para conversarem comigo. — Vai chegar tarde hoje novamente?— Não sei o que deu em mim para fazer essa pergunta. Victor ergueu os olhos e eu já sabia que vinha ironia. — Sentiu minha falta? Ficou desesperada, desabafando com as criadas? Eu olhei na hora para Diana que ficou sem graça. Norma baixou a cabeça e Amélia se retirou. Então elas me traíram. Contaram para o patrão que eu estava preocupada com ele! Bem, eu respirei fundo e respondi: — Me preocupei sim, Victor! Moramos na mesma casa, e é natural, mas se isso lhe incomoda, não acontecerá outra vez! Victor me olhou com um sorriso maroto. Eu disfarcei que achava aquela carinha de menino levado a coisa mais linda! — Vou chegar cedo hoje! Assim está melhor, min
Victor puxou a cadeira para eu sentar me olhando ansiosos. Eu sentia a sua respiração ofegante. Ele veio para casa cedo, convencido de que eu aceitaria a sua proposta. — Então pensou no meu caso, vou finalmente matar o meu desejo! Vou ter a minha mulher todinha na minha cama! Eu corri os olhos e vi que as criadas não estavam por perto, então respondi em voz baixa: — Estou pensando em mim, nas minhas necessidades, Victor! Não faria nada que fosse bom só para você! Victor deu um sorriso malicioso e retrucou: — Que seja, Nora! Eu estou certo de que sentiu receio de ser substituída na cama. Recusou o seu marido e recuou quando se sentiu ameaçada! — Ainda não aceitei as suas condições, Victor! — eu disse entre os dentes. Victor rebateu me olhando de cima a baixo: — Pelos seus trajes, nem precisa responder, vejo que está ansiosa para se deitar comigo! — Você está muito convencido! — eu disse me levantando, irritada. — Sente-se! — ele disse a
Eu dormi muito bem e acordei cantarolando. Eu me sentia como se tivesse voltando vencedora de uma guerra. Eu cheguei na mesa do café e Victor já estava me esperando. Ele me olhou malicioso. Eu lhe sorri cúmplice. Só nós dois sabíamos o que aconteceu na noite passada. Diana nos olhava curiosa. Ela estava agitada, ia e voltava da cozinha. Eu e Victor nos olhamos e rimos nos lembrando das minhas loucuras. — Você é surpreendente, Nora!— ele disse baixinho. Eu estava me achando poderosa, sabendo que aquele homem estava impressionado comigo. Antes de sair para trabalhar, ele me deu um beijo daqueles de cinema! Eu fiquei sem fôlego e ele saiu sorrindo, achando graça. As criadas me cercaram imediatamente. — Menina, o que foi isso?— Até Norma andava assanhada, ultimamente! Zilma sentou-se à mesa falando agitada: — Bem que eu falei que homem é tudo safado! Essa raça é escrota! Mary concordou de pé ao lado da mesa. Améli
Victor estava muito à vontade comigo. Falava mais e eu o conhecia melhor. — Está tão sensual! — ele disse desabotoando a camisa enorme que eu vestia. Eu estufei o peito na hora em que os meus seios ficaram à mostra. Victor, que estava posicionado entre as minhas pernas, começou a beijá-los e acariciar cada um com movimentos circulares nos mamilos. Os seus dedos mágicos e a sua boca tomaram posse do meu corpo. Eu me segurei na bancada com as mãos para trás em sinal de entrega. Depois de ficar muito tempo nos meus seios, Victor desceu com boca e mãos passando pelo meu ventre até parar entre minhas coxas. Eu ergui as pernas e relaxei minhas costas para trás, facilitando a penetração da língua quente dentro de mim. Nossa, eu estava ficando mais experiente no sexo. Victor me excitou com os dedos mágicos massageando o meu clitóris, enquanto me saboreava. Eu já estava nas nuvens. Que vingança gostosa! Victor sempre levava vantagem no jogo. De todo
Não me restavam muitas alternativas. Eu casei por interesse, porque estava falida e cometi o erro de me apaixonar pelo meu marido. Victor não queria abrir mão da vida livre que sempre teve. O que fazer? Levaria proveito de alguma forma! Explorar aquele corpo gostoso e deixar o tempo passar e reaver o máximo de bens possíveis, era mais sensato. Passei o dia pensando em tudo o que estava acontecendo. Diana veio me dar uma notícia: — Nora, vocês têm um convite para uma festa hoje! Um fornecedor de soja, assim como o Victor. Aproveitei para interrogar minha sogra: — Diana, por favor seja sincera, eu sei que você conhece bem o Victor e pode me esclarecer umas dúvidas. Diana assentiu com a cabeça e se aproximou curiosa. — O Victor, fale a verdade, ele tem alguma ou algumas amantes? A Rafaella nunca foi a única, eu sei! — Nora… — Pode falar a verdade! — eu estava ansiosa. Diana ficou séria e começou a falar sem parar: — Nora, meu menino
Ela estendia a mão para Victor beijar, sorrindo maliciosa, como se eu não estivesse ali. Ele beijou a mão delicada da moça e depois voltou-se para mim falando sem jeito, totalmente desorientado: — Ah, Angeline! Essa é a minha esposa, Nora! Angeline me olhou com o queixo erguido, como se quisesse parecer superior e sorriu falsamente. — Olá querida! Então você é a esposa do Victor! Parabéns, já não era sem tempo! Eu pensei que Victor nunca fosse se casar! Eu sorri falsamente também e a cumprimentei. Ela se voltou para Victor e disse descaradamente: — Venha, Victor! Tem umas pessoas que eu gostaria de te apresentar. Ai meu Deus, eu entrei em pânico, mas Alberto segurou a minha mão, me tranquilizando. — Fique tranquila, ela não vai roubar o seu marido!— ele disse brincalhão. Eu me virei para aquele homem lindo e me indignei. — Você sabe, não é? Seu casamento deve ser arranhado! Ele se inclinou ficando nem próximo do meu rosto e r
Eu saí pisando fundo e Victor veio atrás de mim apressado, gritando: — Espere aí, Nora! Não vai virar essa história em seu favor! Eu ainda quero saber onde você estava com Alberto. Os seguranças se aproximaram assustados e Durval se precipitou a abrir a porta do carro para mim. Eu entrei e Victor entrou logo em seguida. Fomos sem nos falar até em casa. Eu desci do carro correndo e subi as escadas fazendo barulho e Victor veio atrás de mim, mas só me alcançou na porta do meu quarto. Ele me encostou na parede e apontou o dedo no meu rosto me ameaçando. — Não brinca comigo, Nora! Você não me conhece! A próxima vez em que o Alberto tiver numa festa você fica longe dele, ouviu? Eu fechei o semblante aborrecida. Desviei os olhos que lacrimejavam! — Vai embora dormir, não quero falar mais com você hoje! Eu abri a porta do meu quarto e bati forte. Victor fechou os olhos e jogou os cabelos negros para trás apertando os olhos de raiva. Dia
Acordei procurando o meu amor. Eu estava mais apaixonada do que nunca. Victor saiu do banheiro arrumando a gravata e sorriu ao me ver. — Dormiu bem?— ele indagou carinhosamente. Eu me espalhei na cama e respondi toda relaxada: — Muito bem! Victor veio me beijar o pescoço e disse baixinho: — Me esfreguei em você a noite toda! — Mentira! Você dormiu, seu pervertido!— eu brinquei. Ele começou a me fazer cócegas e logo estava se enroscando nas minhas pernas. — Vontade de te possuir agora! — ele disse me olhando sério. Eu ergui uma perna enlaçando o quadril dele e respondi: — E o que te impede? — Estou atrasado, sua maluquinha! — ele disse fazendo menção de se afastar. Eu o puxei. — Eu tô no ponto! — eu provoquei erguendo o quadril para encostar nele. Victor suspirou resignado e enfiou as mãos no meio das minhas pernas afastando a minha calcinha para o lado, depois abriu o zíper da calça e logo tirou o membro ereto p