Ela estendia a mão para Victor beijar, sorrindo maliciosa, como se eu não estivesse ali. Ele beijou a mão delicada da moça e depois voltou-se para mim falando sem jeito, totalmente desorientado: — Ah, Angeline! Essa é a minha esposa, Nora! Angeline me olhou com o queixo erguido, como se quisesse parecer superior e sorriu falsamente. — Olá querida! Então você é a esposa do Victor! Parabéns, já não era sem tempo! Eu pensei que Victor nunca fosse se casar! Eu sorri falsamente também e a cumprimentei. Ela se voltou para Victor e disse descaradamente: — Venha, Victor! Tem umas pessoas que eu gostaria de te apresentar. Ai meu Deus, eu entrei em pânico, mas Alberto segurou a minha mão, me tranquilizando. — Fique tranquila, ela não vai roubar o seu marido!— ele disse brincalhão. Eu me virei para aquele homem lindo e me indignei. — Você sabe, não é? Seu casamento deve ser arranhado! Ele se inclinou ficando nem próximo do meu rosto e r
Eu saí pisando fundo e Victor veio atrás de mim apressado, gritando: — Espere aí, Nora! Não vai virar essa história em seu favor! Eu ainda quero saber onde você estava com Alberto. Os seguranças se aproximaram assustados e Durval se precipitou a abrir a porta do carro para mim. Eu entrei e Victor entrou logo em seguida. Fomos sem nos falar até em casa. Eu desci do carro correndo e subi as escadas fazendo barulho e Victor veio atrás de mim, mas só me alcançou na porta do meu quarto. Ele me encostou na parede e apontou o dedo no meu rosto me ameaçando. — Não brinca comigo, Nora! Você não me conhece! A próxima vez em que o Alberto tiver numa festa você fica longe dele, ouviu? Eu fechei o semblante aborrecida. Desviei os olhos que lacrimejavam! — Vai embora dormir, não quero falar mais com você hoje! Eu abri a porta do meu quarto e bati forte. Victor fechou os olhos e jogou os cabelos negros para trás apertando os olhos de raiva. Dia
Acordei procurando o meu amor. Eu estava mais apaixonada do que nunca. Victor saiu do banheiro arrumando a gravata e sorriu ao me ver. — Dormiu bem?— ele indagou carinhosamente. Eu me espalhei na cama e respondi toda relaxada: — Muito bem! Victor veio me beijar o pescoço e disse baixinho: — Me esfreguei em você a noite toda! — Mentira! Você dormiu, seu pervertido!— eu brinquei. Ele começou a me fazer cócegas e logo estava se enroscando nas minhas pernas. — Vontade de te possuir agora! — ele disse me olhando sério. Eu ergui uma perna enlaçando o quadril dele e respondi: — E o que te impede? — Estou atrasado, sua maluquinha! — ele disse fazendo menção de se afastar. Eu o puxei. — Eu tô no ponto! — eu provoquei erguendo o quadril para encostar nele. Victor suspirou resignado e enfiou as mãos no meio das minhas pernas afastando a minha calcinha para o lado, depois abriu o zíper da calça e logo tirou o membro ereto p
Entrei na sala do Victor empurrando a porta. Rafaella estava numa mesa ao lado de Victor e se assustou. — Nora!— Ele exclamou se levantando. — Por que essa mulher ainda está trabalhando aqui?— eu gritei. — Senhora, não faz muito tempo!— Rafaella tentou explicar. — Eu sei! Eu tive o meu filho e ele logo precisou de você! — eu estava enlouquecida. — Nora, não pode se meter em assuntos de trabalho!— Victor me repreendeu. — Assunto de trabalho! Não me diga!— eu fui irônica. — Preferia que deixasse para conversarmos em casa, por favor! — Victor disse abalado. Eu não conseguia parar mais de falar! — Você levou esta mulher na casa do Alberto no meu lugar, Victor! Você é desprezível! Victor tentava se aproximar de mim, mas eu estava descontrolada. — Me larga! Eu não quero conversar!— eu gritei. Houve um silêncio. Rafaella estava apreensiva na sua mesa. Eu olhei para ela e declarei cheia de ódio — Eu quero o lugar dela! — Eu não tenho mais na
Um mês passou-se e eu ainda tinha esperanças de que Victor me indicaria para algum emprego ou que iria acabar por me empregar na sua empresa. Mas isso não aconteceu. Ele evitou o assunto e eu deixei de insistir. Mas eu ainda me sentia entediada dentro de casa, foi quando chegou aquele convite de casamento que aconteceria em menos de uma semana. Era assim, eu só ficava sabendo quando já estava muito em cima. Fui ao shopping comprar um vestido para mim. Diana queria providenciar. Eu achei um absurdo. — Eu preciso sair de casa, Diana! Preciso escolher minhas próprias roupas!— eu falava impaciente. Diana estava aflita. — Victor não vai gostar disso, Nora! Ele pediu para que eu providenciasse o seu vestido! — O quê? — eu quase gritei. Diana estava desesperada, falava sem parar: — Nora, por favor não crie problemas! Ele até disse como seria o seu traje! — O quê? — Foi a última gota. Eu levantei da mesa contrariada. — Diana! Como ass
Victor me encarava, me seduzindo só com o olhar. Eu na sua frente com as pernas abertas, sem vergonha alguma. Quando estava na cama com o Victor eu esquecia completamente o pudor. Eu me transformava. Eu olhava para ele e imaginava se eu tivesse casado com ele, ainda virgem. Como seria? Será que iria ficar tranquila, porque ele prometeu não me tocar, mas depois da lambança que eu fiz com o Arthur, não fazia sentido eu ficar passando vontade. Mas ele estava ali na minha frente, no meio das minhas pernas me olhando, me tocando e ao mesmo tempo observando a minha reação. Ele queria saber o que me deixava mais excitada. Ele me penetrava com os dedos mágicos e fazia pressão para me ver gemer. Victor era o máximo na cama. Ele jogava toda a sua experiência em cima de mim e se divertia com a minha reação de ansiedade. — Calma!— ele dizia vendo que eu o puxava para mim, suplicando com os olhos. Os tentáculos do polvo foram recolhidos e veio o tigre que
— Tem algo para me falar?— eu perguntei intimando. — Vejo que você já sabe!— ele disse receoso. — Eu não vou usar aquilo!— eu disse largando os meus talheres, nervosa. — Não comprei para você!— Victor retrucou voltando a comer tranquilamente. Diana estava presente e ficou boquiaberta. Victor deve ter visto o vestido quando subiu para tomar banho antes do jantar e mudou de ideia. — Não?!— Eu me assustei. — Não!— ele reafirmou. Houve um silêncio e eu fiquei confusa. Segurei o choro e não percebi que Victor se divertia com a minha reação, mas ele deixou eu sofrer. Diana estava impaciente, queria desmentir o patrão, mas isso seria insanidade naquele momento. Eu comia sem sentir o gosto da comida e aquele jantar parecia não ter fim. As criadas que serviam a mesa me olhavam com piedade. De vez em quando, Amélia e Norma vinha trazer notícia na copa para Zilma e Mary. — Ai coitada da Nora, gente, tá de fazer dó! O patrão falou que aquele vestido horroroso, ele não comprou para
Eu saí pelo corredor atrás do Victor e ele entrou no seu quarto. Eu fiz o mesmo. Ele colocou Junior no meio da cama e se deitou do seu lado. Eu deitei do outro, pareciamos uma família feliz! Diana chegou desesperada, porque ela sempre ia dar uma olhada no Júnior antes de dormir e como não o encontrou, foi no meu quarto e também não me achou. Chegou ofegante no quarto do Victor. — Que susto! Procurei tanto esse garoto!— ela disse com a mão no peito. — Eu o raptei!— Victor brincou abraçando Júnior. Diana cruzou os braços fingindo estar brava e disse brincalhona: — Acho que essa criança vai ficar mal acostumada, hein! Júnior sorriu e se agitou como quem entendeu. — Vocês formam uma linda família!— Diana disse isso e suspirou. — Eu também acho!— Victor falou esticando uma mão para me alcançar. Eu fiquei olhando para ele pensativa. Será que Victor também me amava? Será que usava tantos pretextos para me manter ali por amor? Ele me