Victor me encarava, me seduzindo só com o olhar. Eu na sua frente com as pernas abertas, sem vergonha alguma. Quando estava na cama com o Victor eu esquecia completamente o pudor. Eu me transformava. Eu olhava para ele e imaginava se eu tivesse casado com ele, ainda virgem. Como seria? Será que iria ficar tranquila, porque ele prometeu não me tocar, mas depois da lambança que eu fiz com o Arthur, não fazia sentido eu ficar passando vontade. Mas ele estava ali na minha frente, no meio das minhas pernas me olhando, me tocando e ao mesmo tempo observando a minha reação. Ele queria saber o que me deixava mais excitada. Ele me penetrava com os dedos mágicos e fazia pressão para me ver gemer. Victor era o máximo na cama. Ele jogava toda a sua experiência em cima de mim e se divertia com a minha reação de ansiedade. — Calma!— ele dizia vendo que eu o puxava para mim, suplicando com os olhos. Os tentáculos do polvo foram recolhidos e veio o tigre que
— Tem algo para me falar?— eu perguntei intimando. — Vejo que você já sabe!— ele disse receoso. — Eu não vou usar aquilo!— eu disse largando os meus talheres, nervosa. — Não comprei para você!— Victor retrucou voltando a comer tranquilamente. Diana estava presente e ficou boquiaberta. Victor deve ter visto o vestido quando subiu para tomar banho antes do jantar e mudou de ideia. — Não?!— Eu me assustei. — Não!— ele reafirmou. Houve um silêncio e eu fiquei confusa. Segurei o choro e não percebi que Victor se divertia com a minha reação, mas ele deixou eu sofrer. Diana estava impaciente, queria desmentir o patrão, mas isso seria insanidade naquele momento. Eu comia sem sentir o gosto da comida e aquele jantar parecia não ter fim. As criadas que serviam a mesa me olhavam com piedade. De vez em quando, Amélia e Norma vinha trazer notícia na copa para Zilma e Mary. — Ai coitada da Nora, gente, tá de fazer dó! O patrão falou que aquele vestido horroroso, ele não comprou para
Eu saí pelo corredor atrás do Victor e ele entrou no seu quarto. Eu fiz o mesmo. Ele colocou Junior no meio da cama e se deitou do seu lado. Eu deitei do outro, pareciamos uma família feliz! Diana chegou desesperada, porque ela sempre ia dar uma olhada no Júnior antes de dormir e como não o encontrou, foi no meu quarto e também não me achou. Chegou ofegante no quarto do Victor. — Que susto! Procurei tanto esse garoto!— ela disse com a mão no peito. — Eu o raptei!— Victor brincou abraçando Júnior. Diana cruzou os braços fingindo estar brava e disse brincalhona: — Acho que essa criança vai ficar mal acostumada, hein! Júnior sorriu e se agitou como quem entendeu. — Vocês formam uma linda família!— Diana disse isso e suspirou. — Eu também acho!— Victor falou esticando uma mão para me alcançar. Eu fiquei olhando para ele pensativa. Será que Victor também me amava? Será que usava tantos pretextos para me manter ali por amor? Ele me
Quando tudo acabou, e Victor me soltou, sim porque eu estava presa contra a parede, eu saí da piscina desesperada e fui para o banheiro. Me olhei no espelho assustada. — Meu Deus, Victor quer me engravidar novamente!— Eu falei apavorada. Quando voltei, Victor estava sentado numa cadeira. — Isso não pode continuar acontecendo, Victor!— eu o repreendi. — Tudo bem! — ele disse tranquilo. — É a segunda vez!— eu insisti. — Tudo bem! Não vai acontecer mais, eu prometo! Ficamos ali até a hora do almoço, mas a minha alegria deu lugar a preocupação. Por que Victor queria me engravidar outra vez? Por que ele faria isso? Depois do almoço, Victor se recolheu para descansar um pouco e aproveitei para interrogar Diana. — Diana, eu sei que você sabe o porquê! Victor está tentando me engravidar! — Então ele se declarou?— ela saiu com essa. — Que se declarou que nada! Ele é um pervertido e malvado ainda!— Eu saí falando irritada. Nesse dia, Vi
Escutei o som abrupto da porta do carro se abrindo e o meu corpo foi retirado dali. Victor, ao mesmo tempo em que me segurava, gritava descontrolado para Alberto. Ele ajeitava o meu vestido, fazendo-o subir, sem conseguir me segurar, e ao mesmo tempo, fechar o zíper atrás. — Você é um canalha! Ouviu, Alberto? Eu vou acabar com a sua raça! Eu fui segurada por braços fortes que me conduziram para longe dali. Victor desferiu um soco que Alberto desequilibrou e caiu sangrando pela boca. Ele examinou o machucado e disse com os olhos brilhando de ódio: — Eu não peguei sua mulher à força, Vitor! Ela viu você beijando a minha mulher! Nesse momento, dois homens fortes que faziam a segurança de Alberto, vieram ajudá-lo a levantar do chão. Victor rebateu alterado: — Devia cuidar melhor da sua mulher, Alberto. Eu fui pego de surpresa! Angeline não desiste de mim! Não devia ter trazido a minha mulher até aqui, você fez de propósito! Você s
Eu me encolhi na minha poltrona. Estava assustada. — Está com medo agora? Por que não me deu ouvidos quando disse para não beber? Por que quis se igualar a Angeline? Não consegue ser fiel, não é? Eu meneava a cabeça negando todas as acusações de Victor, mas a verdade, era que eu também acreditava que havia transado com Alberto por vingança. Ao menos eu me recriminava por dentro, mas por fora não! Eu me levantei encarando Victor com as mãos em cima da mesa que nos separava e gritei: — Você é ridículo! Você estava aos beijos com Angeline, eu vi! Victor titubeou por um instante depois deu a volta na nesa e me imobilizou por trás me ameaçando ao pé do ouvido: — Não tente virar o jogo em seu favor, estamos falando de uma mulher casada que foi flagrada bêbada e seminua no carro do seu amante! Não sei o que doía mais, se era a força das mãos de Victor apertando os meus braços ou ter que admitir que tudo aquilo era verdade, eu estava mesmo ali, naquele
Victor abriu a porta e a empurrou com os pés. Eu não sei o que se passava na sua mente, mas acho que a palavra amante acendeu um botãozinho no meio das pernas daquele homem. Que loucura! Victor deve ter nadado a noite toda para desestressar e ativou o alarme do sexo. Ele me beijou ardentemente, arrancou as minhas roupas sem delicadeza e me jogou na cama falando coisas com as quais eu devia me magoar, mas o meu botão da vulgaridade foi ativado e não era possível! — Vem, Nora! Aquele trouxa não conseguiu te satisfazer, não foi? Eu vejo nos seus olhos o seu desejo por mim! Eu ficava mais ofegante a cada frase que ele falava para me ofender. — Eu vou te fazer mulher, vou terminar o que ele começou! Nem aquele idiota do seu ex noivo conseguiu te fazer se sentir assim! Você gosta do meu jeito ogro de ser, não é? Eu queria sair dali e dizer que eu queria mais, queria o que ele não podia me dar, mas ao invés disso, fiquei esperando ele vir me dar as miga
O próprio Alberto ficou boquiaberto. — Só pode estar brincando, Victor! Você é perfeito nos negócios, mas é desastroso com mulheres! Victor riu e retrucou irônico: — Não me diga! Quem foi que se casou com uma garota de programa, hein? Alberto se alterou. — Eu a comprei! Angeline se vendeu pelo preço que quis e casou-se nas condições que quis também! Victor colocou as mãos na cintura e inclinou o corpo para frente, encarando o seu oponente falando: — E o que o faz pensar que Nora casou-se forçada? Ela me ama, enquanto que você é um incompetente, incapaz de seduzir uma mulher que só pensa em sexo! Alberto liberou um sorriso no canto dos lábios e disse baixinho olhando em volta para os curiosos: — Então estamos com as esposas trocadas, meu caro! Você só quer de uma mulher o que a Angeline quer de um homem! Victor fechou semblante e recuou, mas Alberto lhe pegou no ponto fraco e continuou: — Você não é capaz de amar, do jeito que a