Eu saí atrás dele protestando, conforme Diana havia me orientado. — Mas Victor, você mesmo disse que eu nunca mais seria a sua esposa! Você disse que me usaria quando quisesse, então deixe-me no meu quarto, estou bem lá! Victor voltou irritado. — Eu dei uma ordem e não admito que questione! Esta noite você vai dormir aqui e amanhã as criadas lhe ajudam com a mudança das suas roupas! Eu fiz uma expressão de desagrado, mas estava feliz por dentro. — Então eu vou ser de fato a sua esposa, na mesa e na cama!— Não sei porque fui fazer essa brincadeira ridícula. Victor me olhou com ódio. Tinha um brilho diferente, mas ele apertou os olhos verdes, segurando a minha nuca, eu podia sentir o seu hálito no meu rosto, quando ele disse: — Não vai me tocar, ouviu? Não tem direitos de esposa! É um acordo comercial, entendeu? — Não vamos mais fazer amor?— eu choraminguei, estava quase acreditando que nunca mais me tocaria. Victor me puxou pela cintura e p
Eu olhei para baixo e percebi que já estava inconscientemente excitada. Relaxei e aproveitei. Victor percebeu que eu gemia baixinho e veio enlouquecido me beijar. — Você é perfeita! — ele disse me olhando. Eu sorri ofegante sem tirar os olhos dele. Ele me sorriu também. Estávamos em sintonia, enquanto ele procurava me penetrar com movimentos constantes de sobe e desce. Eu senti um prazer tão grande, senti o meu amor aumentar, vendo o Victor me olhar daquele jeito que eu sempre quis. “ Victor, eu te amo tanto, tanto”— eu só estava pensando. Eu não falei. — Nora, eu gosto quando diz que me ama quando estamos transando — ele disse me olhando fixamente. “ Para me pisar mais?”— isso era eu pensando. Ele não estava merecendo. Ele estava me usando, como um objeto, uma prostituta, que vai só quando é chamada e essas não amam, ou pelo menos não falam. Eu senti ele chegar mais fundo para eu sentir mais prazer, mais ainda insistia
Victor não me deu ouvidos, saiu me conduzindo pelo meio dos convidados e fazia questão de me apresentar para aqueles que ainda não me conhecia. Eu o repreendi, puxando a sua mão: — Por que está fazendo isso? Você se orgulha de ter uma esposa que se veste como uma velha, enquanto você parece um príncipe? Victor sorriu debochado e inclinou-se para falar ao meu ouvido: — A mim o que importa é que só eu sei o que tem debaixo desse vestido! Eu bufei, claro, mas o pior ainda estava por vir. Angeline se aproximava. Eu me escondi atrás de Victor que segurava firme a minha mão. — Oi Victor!— ela chegou cumprimentando e esticando o pescoço para me ver. Eu olhava para o lado oposto, evitando um confronto com ela. Meu Deus, a mulher estava linda num vestido longo, azul claro cheio de detalhes. Muito fino! Os meus olhos se depararam no sentido em que Alberto vinha. Eu quis correr, mas Victor me segurou. — Ei, aonde pensa que vai? Fique bem aqui do
Sai pelo meio dos carros procurando o meu marido, eu tinha certeza que o encontraria com Angeline. Eu sabia que a dor de lhe flagrar ali seria muito grande, mas eu queria ver com os meus próprios olhos. Angeline estava lá, encostada num carro de luxo, estava um pouco escuro, mas dava para ver um homem com as calças abaixadas atrás dele. Ela gemia alto e eu me aproximava tremendo inteira. Eu cheguei bem perto e gritei: — Victor! O homem virou-se assustado. Não era ele, não era Victor. Eu sorri com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e comecei a dar passadas para trás olhando para aquela mulher nojenta, que se ajeitava para continuar o que eu atrapalhei. Ela me encarava, enquanto puxava o homem para trás dela. Quando eles voltaram a gemer, me olhando e sorrindo, eu virei e sai correndo para fazer o caminho de volta. Esbarrei em Alberto. Eu sorria e chorava. — Alberto! Não é ele! Meu Deus, não é ele! É verdade, ele não a quer! Inesp
Eu não fiz muita coisa nesse dia, porque Marcel estava me passando aos poucos as informações. A agenda do Victor era bem complexa. Eu não imaginava que o meu marido trabalhasse tanto, que participasse de tantas reuniões e que tivesse que tomar tantas decisões. Eu cheguei a sentir piedade dele. Era muita responsabilidade, por isso às vezes tinha pouca paciência para as minhas picuinhas. Victor passou o dia compenetrado. Fomos almoçar e nesse tempo eu pude ter um pouco da sua atenção. — Eu não sabia que trabalhava tanto!— eu disse orgulhosa olhando para o meu príncipe. Victor sorriu surpreso e retrucou: — Pensou o quê? Que manter esse império é tarefa fácil? Depois que você fica rico, tem que trabalhar muito para manter sua fortuna estabilizada. Eu ergui as sobrancelhas e suspirei. Gostava de participar mais da vida do meu marido. — Eu herdei muito dinheiro, mas também muito trabalho— ele comentou exibindo a taça de vinho tinto na mão, com o
Chegamos em casa e subimos direto para o quarto. Mal entramos e Victor tirou a bolsa da minha mão jogando-a sobre a poltrona de canto. Ele me beijou com ansiedade, com a sede de um leão, eu me afastei para respirar, mas as mãos ágeis e os dedos mágicos já tomavam posse do meu corpo. As roupas foram parar no chá em questão de segundos. Caímos na cama no momento em que Victor tentava tirar as próprias roupas. Achávamos graça dos nossos arroubos. Eu olhava aquela boca entreaberta e desejada me perder nela. Victor ficou de pé na minha frente se despindo e me olhando com aquele olhar sedutor que parecia dizer:” Eu vou te enlouquecer de prazer hoje!” Meu corpo já tinha movimentos involuntários. Meu quadril se erguia se oferecendo e as minhas pernas inquietas, deslizavam pelo lençol de seda. Victor se ajeitou à beira da cama separando os meus joelhos sem delicadeza. Ele era uma fera que me olhava como se eu fosse uma presa fácil. Ele v
Quando eu voltei, havia muitos olhos curiosos sobre mim. — Fica comendo essas comidas estranhas nesses restaurantes e dá nisso!— Norma me repreendeu. — Sei não, isso está me cheirando a gravidez! O Júnior vai ganhar um Irmãozinho!— Zilma disse brincalhona. Eu olhei assustada para elas e disse trêmula: — Não, não pode ser! Eu saí correndo e Diana me seguiu até o meu quarto. — Ei, o que aconteceu? Se estiver grávida, qual é o problema?— Diana quis saber. Eu me abracei chorando com ela falando entre soluços: — Me leva naquele lugar! Eu quero tirar! Diana, eu quero tirar! Diana me fez encará-la e indagou curiosa: — Acha que esse filho pode ser do senhor Alberto? Por isso está desse jeito? — Eu não lembro direito do que aconteceu! — Mas ele não disse que não transaram? — Eu não sei, e se ele não quis me contar? Eu me senti violada. Eu senti incômodo no dia seguinte! Diana me fez sentar na cama e tentou me acalmar. — Nora, ele
Victor era tão gostoso, tão sadado, tão estimulante! É, ele era tudo isso e não precisava ser tão lindo e tão rico! Como resistir a um homem deste? Eu estava desesperada. Se ele soubesse da minha gravidez, logo iria duvidar se o filho era dele ou do Alberto. Eu tinha o mesmo tempo, era só fazer as contas! Droga! Para que eu fui beber! Podia ter evitado tudo isso! Victor cavalgou enlouquecido sobre mim, estávamos a algum tempo sem fazer amor e ele estava desesperado para chegar ao clímax. Eu tive um orgasmo primeiro, porque ele já tinha provocado isso nas preliminares, agora eu já estava explodindo de desejo novamente. Ele apoiou minhas pernas em seus ombros e veio mais fundo. Gozamos juntos. Eu também estava muito carente. Ele me dava cada amassos no escritório da empresa que eu sofria para me sair. Algumas vezes, a porta destrancada, qualquer hora alguém entraria e ele me dava umas investidas que eu ficava com o corpo molinho, estendido na mesa. O