Capítulo 75°

Sai pelo meio dos carros procurando o meu marido, eu tinha certeza que o encontraria com Angeline. Eu sabia que a dor de lhe flagrar ali seria muito grande, mas eu queria ver com os meus próprios olhos.

Angeline estava lá, encostada num carro de luxo, estava um pouco escuro, mas dava para ver um homem com as calças abaixadas atrás dele. Ela gemia alto e eu me aproximava tremendo inteira.

Eu cheguei bem perto e gritei:

— Victor!

O homem virou-se assustado. Não era ele, não era Victor. Eu sorri com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e comecei a dar passadas para trás olhando para aquela mulher nojenta, que se ajeitava para continuar o que eu atrapalhei. Ela me encarava, enquanto puxava o homem para trás dela.

Quando eles voltaram a gemer, me olhando e sorrindo, eu virei e sai correndo para fazer o caminho de volta.

Esbarrei em Alberto. Eu sorria e chorava.

— Alberto! Não é ele! Meu Deus, não é ele! É verdade, ele não a quer!

Inesp
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