Pedro Souza era o genro desprezado por todos, tratado como alguém insignificante. No entanto, ninguém imaginava que ele era, na verdade, o herdeiro de uma família poderosa e influente. Aqueles que o desdenhavam, no final, acabariam de joelhos diante dele, chamando-o com respeito e temor de ‘senhor’!
Ler maisO segurança gritou:— Porra, você se atreve a xingar o Sr. Vicente? Tá querendo morrer?Dizendo isso, ele agarrou Paula e deu-lhe um forte tapa na cara, gritando:— Sua vagabunda, ousa xingar o Sr. Vicente? Acha que eu não posso rasgar essa sua boca imunda?Um choque!Essas palavras caíram como um raio sobre Marcelo e Paula!O homem de traje elegante diante deles, era ninguém menos que o temido Sr. Vicente, famoso em toda a cidade J?E o pior, eles haviam acabado de insultá-lo sem saber…Com essa realização, os rostos de ambos ficaram pálidos de medo, e um suor frio começou a escorrer por suas testas, enquanto seus corpos tremiam em pânico.Marcelo foi o primeiro a reagir. Com um baque, ele se ajoelhou na frente de Sr. Vicente, batendo a cabeça no chão e implorando:— Sr. Vicente, foi minha culpa! Eu peço desculpas! Eu fui cego, não vi quem o senhor era e ainda o ofendi! Aquelas pessoas queriam cobrar uma dívida, mas não tem nada a ver comigo! Por favor, me perdoe, me dê uma chance de
Marcelo estava parado na entrada da Seguros Aliança com uma expressão de arrogância estampada no rosto.Ele sabia que aquele era o momento perfeito para impressionar a mãe de Luana. Se conseguisse conquistar a confiança dela, o resto seria moleza.E quando finalmente ganhasse o apoio da ‘sogra futura’, e Luana, a famosa beleza de Cidade J, estaria ao seu alcance. Só de pensar nisso, ele já sentia o sangue ferver de empolgação.Com confiança, Marcelo ergueu a voz e declarou:— Podem ficar tranquilos, pessoal! O dono dessa empresa de vigaristas vai descer em breve para devolver o dinheiro de vocês!A multidão explodiu em aplausos e gritos de animação. Todos estavam radiantes de felicidade, cheios de esperança.Exceto Pedro, que observava Marcelo com um sorriso frio. Para ele, aquele sujeito estava se achando demais e, em breve, nem saberia de onde veio o golpe que o derrubaria.Enquanto Marcelo recebia os aplausos e se deliciava com os olhares de admiração, a porta principal da Seguros A
Naquele momento, no escritório do presidente da Seguros Aliança, o dono da empresa, Everton Aliança estava atendendo com toda a reverência um homem de meia-idade, com cerca de quarenta anos.Com um sorriso submisso, Everton retirou uma conta bancária do cofre e a entregou ao Vicente:— Sr. Vicente, aqui está distribuição de lucros de 30 milhões de reais. A senha é sua data de nascimento. Por favor, verifique.O homem vestia um elegante terno preto, tinha uma aparência intimidadora e um olhar que, sem esforço, impunha respeito. Sua presença era simplesmente impressionante.Se houvesse outras pessoas presentes, sem dúvida reconheceriam imediatamente o homem: Vicente Franco, o temido Sr. Vicente, o ‘rei’ não oficial do submundo de Cidade J. Ninguém ousava desafiá-lo.Vicente olhou para Everton com aprovação e disse:— Você é esperto, Everton. Muito bem!Everton ficou aliviado visivelmente, perguntou apressado:— Sr. Vicente, e quanto àquela confusão com os aposentados lá embaixo? O que de
No momento em que Paula estava radiante de felicidade, Marcelo declarou em voz alta:— Senhores e senhoras, não se preocupem! Vou conversar com eles agora. Esperem aqui pela boa notícia.Paula sentiu-se confiante, sabendo que tinha o apoio de Marcelo, e imediatamente disse:— Marcelo, vou com você!Pedro rapidamente a advertiu:— Mãe, é melhor não se envolver. Não precisa se meter nessa confusão.Paula retrucou, irritada:— Ah, cale a boca! Você, um inútil, ainda ousa duvidar das capacidades do Sr. Marcelo?Os outros presentes, que estavam desesperados para recuperar o dinheiro perdido, colocaram suas esperanças em Marcelo. Quando Pedro manifestou dúvidas, despertou a insatisfação de todos. Enfrentando as críticas, Pedro manteve a calma e disse:— Mãe, pode esperar aqui. Não precisa se meter nessa confusão.Mas Paula ignorou completamente o conselho, gritando:— Cale essa boca imunda! Quem te deu direito de falar aqui?Por sua vez, Marcelo exibiu um sorriso cheio de arrogância e zombo
Outro comentou:— Credo, nem morto aquele homem ia se interessar por sua filha!Naquele momento, Paula avistou Marcelo e correu até ele com um sorriso bajulador:— Marcelo, finalmente você chegou! Eu já estava quase tendo um treco de tanto nervoso!Marcelo estava com um sorriso confiante e respondeu com um tom casual:— Desculpe a demora, Sra. Paula, espero não ter feito a senhora esperar muito.Paula balançou as mãos rapidamente:— Que isso, Marcelo! Esperei no máximo dez minutos. Você foi rapidíssimo!Marcelo sorriu levemente e explicou:— Assim que soube que a senhora estava em apuros, peguei o carro e vim direto. Nem pensei duas vezes, até passei por uns sinais vermelhos no caminho.Paula estava satisfeita, mas perguntou preocupada:— Passou no vermelho? Isso não dá problema, não?Ele respondeu casualmente:— De jeito nenhum, conheço o pessoal do trânsito. Qualquer infração que eu fizer, um telefonema resolve.Depois disso, Marcelo mudou o foco:— Mas vamos falar do problema. Quant
A chamda foi atendida rapidamente.Assim que a ligação foi atendida, Paula começou a falar:— Alô, é o Marcelo? Isso, sou a mãe da Luana Costa…Desde o jantar da família, quando viu Luana pela primeira vez, Marcelo ficou encantado e não conseguiu tirá-la da cabeça. Ele estava procurando uma oportunidade para se aproximar dela, e o telefonema de Paula parecia ser exatamente o que ele precisava.Imaginando que ela estava com algum problema, Marcelo não perdeu a chance de mostrar serviço e respondeu com muita educação:— Sra. Paula, aconteceu alguma coisa? Posso ajudar em algo?Paula foi direta:— Marcelo, estou aqui com algumas amigas. Investimos nossas economias em produtos financeiros de uma empresa chamada Seguros Aliança, mas agora eles não deixam a gente sacar o dinheiro. Você pode nos ajudar a resolver isso?Ao ouvir isso, Marcelo viu ali uma grande chance de impressionar e respondeu com confiança:— Claro, Sra. Paula! Fique tranquila, vou até aí agora mesmo. Resolverei isso para
Pedro não sabia o que se passava, mas não teve escolha a não ser juntar-se ao grupo de idosos para protestar. Enquanto gritava os slogans, ele aproveitou para perguntar a um senhor ao lado sobre o que estava acontecendo. Foi só então que entendeu toda a situação.A tal empresa, Seguros Aliança, vendia produtos de seguro com retornos incrivelmente altos.Esses idosos, atraídos pela promessa de altos lucros, investiram tudo o que podiam nesses produtos, tornando-se clientes fiéis.Tudo parecia correr bem até o momento de receberem os dividendos. Quando foram até a empresa para sacar o dinheiro, encontraram as portas trancadas. Apenas alguns funcionários estavam no local, dando desculpas esfarrapadas para evitar maiores confrontos. Foi aí que perceberam que tinham caído em um golpe, onde a empresa simplesmente desapareceu com o dinheiro deles.Não era à toa que Paula tinha chamado Pedro às pressas para ajudá-la a lutar pelos direitos.Pedro sentiu dor de cabeça vindo ao imaginar o cenári
Todos retornaram ao salão, e Sra. Maria segurou a mão de Luana, levando-a ao palco.Com um sorriso afetado, ela disse:— Peço desculpas pelo mal-entendido anterior, foi um erro meu. Na verdade, tudo isso só foi possível graças a Luana. Ela é a jovem mais promissora da Família Costa e teve um papel essencial nesta parceria com o Grupo Imperial.Isabela estava ao lado, lançou-lhe um olhar frio e interrompeu com firmeza:— Deixe-me corrigir: essa parceria não foi apenas uma grande contribuição de Sra. Luana. Foi inteiramente conquistada por ela, sozinha, sem qualquer participação de mais ninguém.Suas palavras foram diretas e impiedosas, mas ninguém se atreveu a contrariá-la. Afinal, com o prestígio do Grupo Imperial, Isabela poderia humilhar Maria publicamente, e ainda assim ela teria que aceitar sem reclamar.Sra. Maria rapidamente concordou, acenando com a cabeça:— Claro, claro! Tudo foi obra de Luana. A partir de hoje, ela será a nova diretora da Família Costa e assumirá todas as res
Pedro se aproximou devagar e tirou o paletó, colocando-o sobre Luana. Ele falou com calma:— Amor, não fica assim... ser diretora da Família Costa não é lá grande coisa, sabia?Luana respondeu com os olhos marejados:— Você não entende, se eu fosse diretora, meus pais teriam o respeito que merecem na família. Como a vovó pode voltar desse jeito?Pedro tentou consolá-la:— Quem sabe daqui a pouco eles venham te pedir para aceitar o cargo. Mas olha, você tá chorando tanto que, se isso acontecer, nem vai conseguir subir no palco bonita assim.Luana balançou a cabeça, inconformada:— Impossível. A vovó já decidiu, não tem volta. Vai para dentro, me deixa aqui sozinha um pouco...Nesse momento, Maria e Carlos saíram correndo do salão de festas, seguidos por uma multidão curiosa, querendo entender o que estava acontecendo.Sra. Maria ficou ofegante, precisou de um instante para recuperar o fôlego. Já Carlos, ao ver Pedro e Luana ali perto, foi direto até eles:— Luana, vai logo atrás da vic