Capítulo 6
A declaração de Luana deixou toda a Família Costa boquiaberta!

Todos achavam que ela só podia ter perdido a cabeça.

Querer se apresentar, tudo bem, mas tem hora para isso! Escolher esse momento só podia acabar em desastre. Além de morte, o que mais poderia acontecer?

O Grupo Imperial é a maior empresa da Cidade J. Por que eles iriam dar atenção à Família Costa? Não importa quem tentasse negociar, o resultado seria o mesmo: fracasso!

Carlos não perdeu a oportunidade de zombar:

— Luana, você acha mesmo que vai conseguir um contrato com o Grupo Imperial?

Sua irmã mais nova, Ana também era prima de Luana, deu uma risadinha sarcástica e disse:

— Prima, qual é a sua posição? E a do Grupo Imperial? Você ir lá assim, do nada, não é arriscado nos fazer passar vergonha?

Alguém concordou em tom zombeteiro:

— Exatamente! E se ela for expulsa de lá? A Família Costa vai virar piada em toda Cidade J!

Luana ficou com o rosto todo vermelho, sentindo-se extremamente humilhada e irritada.

Desde que se casou com Pedro, sua posição dentro da família só caiu. Ela estava cada vez mais desprezada, quase sendo excluída. Até seus pais eram frequentemente ridicularizados por causa disso.

Ela pensava que, se conseguisse fechar esse contrato com o Grupo Imperial, poderia reconquistar seu lugar na família.

Mas agora, com tantas críticas e provocações, ela começou a se questionar se deveria mesmo ter tomado essa iniciativa.

Com um pouco irritada, ela lançou um olhar de reprovação para Pedro. Por que foi ouvir os conselhos dele? Se soubesse, nem teria se envolvido...

Ao ouvir todas aquelas opiniões, Sra. Maria ficou furiosa.

Já tinha perguntado várias vezes e ninguém teve coragem de aceitar a tarefa. Agora que Luana se ofereceu, aquele bando de ingratos só sabia criticar!

Embora não gostasse muito de Luana, achava que pelo menos, ela estava disposta a resolver o problema, ao contrário dos outros, que só sabiam atrapalhar.

Principalmente Carlos, seu neto favorito, que a decepcionava cada vez mais!

Por isso, Sra. Maria começou a ver Luana de outra forma.

Sem perder tempo, ela decretou:

— Já que nenhum de vocês tem coragem, parem de falar besteira! A negociação com o Grupo Imperial será responsabilidade de Luana!

Sem outra opção, Luana respondeu, tentando demonstrar confiança:

— Pode deixar, vovó. Vou fazer o meu melhor.

Carlos bufou de desprezo e comentou com ironia:

— Fazer o melhor de nada adianta! No final, ela vai falhar e manchar ainda mais o nome da família!

Pedro não se conteve e retrucou com um sorriso frio:

— Carlos, por que tanto pessimismo com Luana? Está achando que a Família Costa não tem capacidade de negociar com o Grupo Imperial?

Carlos ficou surpreso por Pedro, aquele inútil, mas ter coragem de falar?

E ele tentou se justificar ao notar a expressão séria de Sra. Maria:

— Não é isso, só acho que Luana não vai conseguir fechar esse contrato.

Pedro então propôs:

— E se apostássemos? Que tal?

Carlos riu alto:

— Apostar com você? Tranquilo! Só diga o que quiser apostar, não tenho medo de você.

Pedro respondeu:

— Se Luana fechar o contrato, você se ajoelha, bate a cabeça no chão três vezes e grita que estava errado. Se não fechar, eu faço isso. Combinado?

Carlos disse com confiante:

— Feito! Podemos esperar!

Pedro concluiu com satisfeito:

— Todo mundo aqui é testemunha. Quem quebrar o acordo, que perca pai, mãe, avô e avó!

A última frase foi dita com força, destacando a palavra ‘avó’, deixando claro que Carlos não teria como voltar. Afinal, se negasse, seria como desejar a morte de Sra. Maria. Algo que ela jamais perdoaria.

Sem perceber a armadilha, Carlos achou graça:

— Muito bem, toda a família é testemunha! Espero que esteja preparado para me pedir perdão!

Luana ficou chocada, tentando sinalizar para Pedro parar, mas ele ignorou completamente.

Sra. Maria não deu atenção à aposta. Tudo que importava era o contrato com o Grupo Imperial. Se conseguissem, ela até aceitaria que Carlos chamasse Pedro de pai!

Ela encerrou a reunião com firmeza:

— Está decidido. Luana, você tem três dias para fechar o contrato. Reunião encerrada!

...

Ao voltar para casa, os sogros de Pedro imediatamente começaram a repreender Pedro e Luana.

A sogra Paula Amaral, estava nervosa e com as mãos na cabeça, disparou:

— Luana, você ficou louca? Como pode ouvir esse inútil do Pedro e aceitar essa tarefa sem pensar?

E o sogro Luís Costa também se virou para Pedro com a voz firme e irritada:

— Pedro, Pedro! Você é mesmo um inútil! Está arruinando a vida da minha filha!

Logo em seguida, ele completou com o rosto cheio de raiva:

— Se Luana não conseguir fechar o contrato com o Grupo Imperial, ela será excluída da família, e você ainda terá que se ajoelhar diante de Carlos e pedir desculpas na frente de todos. Minha reputação vai ser jogada no lixo por sua causa!

Pedro respondeu com seriedade:

— Pai, mãe, se a Luana conseguir fechar o contrato, todos os problemas estarão resolvidos, né?

Luís gritou, perdendo a paciência:

— Fechar, fechar, fechar! Que fechar o quê! Você tem ideia de como o Grupo Imperial é poderoso? Por que eles dariam atenção para a Família Costa?

Pedro sorriu e disse com confiança:

— Talvez eles deem, sim. Acredito que a Luana tem capacidade e vai conseguir fechar o contrato.

Paula bufou e comentou:

— Ah, você acredita? Está achando que é o chefe do Grupo Imperial agora? Inútil do jeito que é, não serve para nada, mas adora bancar o sabichão!
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