Depois de sua verborragia, ela puxou o cabelo dele com força e esmagou a boca dele na sua.E ele a fodeu com a língua e como dedo e ela teve um orgasmo visceral.Tomaram banho juntos. Ele esfregou-lhe as costas, beijou-a com carinho e ao saírem do banheiro, ela usando uma camiseta dele que lhe ia aos joelhos, bateram à porta e ela achando que era Layla a lhes trazer alguma guloseima, corou até a raíz dos cabelos ao se deparar com Sonja e Steve ali. O coração dela foi à boca. Ali estavam seu professor e a diretora da faculdade. — Filha – e como desgraça pouca é bobagem, seus pais estavam ocultos atrás do dois parados à sua frente.Ela ouviu Túlio falar baixinho “ Porra!” e ir para o quarto.— O que estão fazendo aqui? – ela perguntou e sua voz saiu esganiçada.— Viemos ver se conseguimos fazer você ver a luz, filha – seu pai respondeu. Dessa vez ele falava, não a mãe, coisa incomum. O coração dela não se acalmava.— Cloe, vimos potencial em você – falou Steve, seu professor condecorad
— Me passe o endereço de onde Kátia está e o seu endereço. – Túlio anotou o endereço passado pelo homem que o agradeceu efusivamente antes de ir embora.— Fio – sua avó tinha ouvido e não se intrometeu, não fazia mais isso. – Você não pode se meter nisso, se a menina quis ir morar com o rapaz, é porque quis, uai, deixa isso quieto pelo amor de Deus!Layla sentia desespero toda vez que alguém procurava seu neto para ajudar em algo. Quando ele era mais novo, ela interceptava as pessoas que vinham em busca de ajuda aos gritos e muitas vezes e teve algumas vezes, em particular, que ela deixava baldes de água ao lado do portão e jogava na cara, tão logo a pessoa perguntava pelo neto. Há anos ela não fazia mais isso, mas de importava e tentava, com drama e lágrimas demovê-lo de algumas “roubadas”, como dizia ela, tentava impedi-lo de se interferir.— A senhora ouviu o pai dela dizer que a garota tem quinze anos, vó? – perguntou, tentando se controlar e não ser grosso com a avó.— Me casei a
Agora, enquanto acalentava Cloe, essa lembrança lhe veio à mente. Ele nunca se envolveu com uma menor, mas a sensação de tirar Cloe de casa permanecia. Apesar dos pais dela o odiarem, ele sentia pena deles, amavam a filha e desejavam o melhor para ela, como o pai de Kátia. Cloe acabou adormecendo e ao acordar, os olhos inchados, sorriu para ele, aquecendo-o por dentro com o sorriso que ele tanto amava.À noite bateram novamente no portão e ela estremeceu, achando que eram os pais de novo, mas era um perueiro chamando-a. Túlio ajudou o homem a descer e levar o piano que os pais enviaram para a filha. Cloe deu pulinhos e bateu palmas quando viu seu amado piano.Naquela noite ela tocou para seu amado gangster por horas. Ele se deliciou com músicas que ela lhe tocava, de olhos fechados e imersa em seu mundo particular, vestindo uma regata dele, que deixava a tatuagem à mostra, ela se entregou ao que amava, sua música. E isso virou rotina para eles, todos os dias ela tocava quando ele ch
PACO— Meu Deus! – Túlio olhava para o piano, de alguma forma, Formiga tinha subido no móvel. Olhando à volta ele entendeu que ela havia subido no sofá e de lá subido no piano. Algumas teclas estavam soltas e caídas.Cloe estava em choque e só conseguia olhar para seu amado móvel. Formiga ignorava o pânico de sua dona e entrou na casa toda faceira, abanando o rabinho.— Vamos dar um jeito, amor – Túlio falou, abraçando-a.— Não tem jeito! Ela arrancou as teclas!— Ela é inocente e não sabe, Cloe…— O quê? O que quer dizer com isso? – ela o empurrou e olhou para os olhos dele. – Sei que ela é inocente, Túlio. O que achou que eu faria, que bateria nela?— Não, claro que não. Desculpe, não sabia o que falar.Cloe entrou irritada para a cozinha, enxugava as lágrimas e nem saiu para cumprimentar Gringo quando ele chegou. O amigo e Túlio falavam baixo e ela os deixou conversando. Ficou emocionada quando ao sair lá fora depois que eles se foram, o piano estava coberto. Túlio queria evitar q
NA TOCA DO LEÃOPaco lançou isso de repente. Túlio tinha as mãos ao lado do corpo com os punhos cerrados e o maxilar travado.Sabia que Paco poderia estar testando-o, mas não poderia arriscar, ainda mais entando na mansão dele e com Cloe ao seu lado. Já deveria ter imaginado quando ele exigiu que ela fosse também. Sabia que Jânio deveria ter contado sobre Cloe. Os homens dele foram rechaçados por ela no dia em que o espancara. Cloe ter acudido-o não iria passar despercebido. Jânio, como ele, era um dos braços direitos de Paco, cada qual à sua maneira, pois Jânio não se importava de matar quem quer que fosse, inocente ou não. Sua crueldade era ouvida aos quatro cantos do país e ele parecia se alimentar de sua fama que o precedia. Era mandante de muitas mortes e o tráfico sobre seus domínios, cresciam exponencialmente e muitas bocas eram tiradas de outros traficantes que sequer pensavam em bater de frente com ele. O que ela queria era dele, o que desejava tomava e nunca passara um dia s
Milagrosamente estavam do lado de fora da fortaleza e quando a garota viu o céu azul, sentiu vontade de chorar como uma maluca. Não acreditava que sairiam incólumes dali. Olhou para trás quando estavam mais distantes e mais próximos do carro e viu um helicóptero pousado no telhado da mansão. Paco tinha um heliporto ali?! Que mundo era esse?Jânio, que vinha atrás deles, passou por eles sorrindo, os dentes de ouro molhados de sangue.— Estou de olho em você, Boy incendiário! – Falou e se encaminhou para um carro gigantesco que a garota nunca tinha visto circular pelas ruas, não fazia ideia de que modelo era aquele, mas tinha mesmo que ser especial para carregar um homem tão grande e seus seis capangas que aguardavam ao lado do carro.— Também estou de olho em você! – avisou Túlio com a voz alta, e o peito empinado, fazendo com que sua namorada quase o socasse no nariz também. Que diabos, por que ele tinha que revidar, não estava vendo que aquele homem nem parecia humano?Ela ficou rígi
CRIMES HEDIONDOS— Hum, vejo que não está mesmo muito bem, posso ajudá-lo, senhor? – falou Cloe no personagem e se virando para ele com falsa preocupação e disfarçando o sorriso.— Sim, enfermeira, começou agora uma dor do nada, puta que pariu! – ele falou, os olhos inflamados de desejo.— Nossa, mas me diga, como posso ajudá-lo?— Poderia, por favor, ficar de joelhos?— Claro. Estou aqui para servir, sempre, esse é meu trabalho. – Mais do que depressa ela se colocou de joelhos com sua linda meia calça branca. – O que devo fazer agora, senhor?— Espere que vou lhe mostrar onde dói – ao dizer isso, ele abaixou o zíper de sua calça jeans, libertou o membro rijo. – Vê? O que acha que pode ser feito em casos assim?Cloe segurava uma gargalhada. A excitação fazendo pulsar partes quentes em seu corpo.— Já vi muitos casos assim e, na maioria das vezes, se resolve com beijinhos, fique tranquilo.— Por favor, beije-o logo porque não estou mais aguentando! – pediu entredentes.— Hummmmm – Cl
LIÇÕES E PRÁTICAS— Está até animadinho, hein? – Jânio falou em tom de riso. – Achei que estava com cabresto.— Sério, Jânio, sem assuntos familiares. Vamos resolver logo essa questão e ponto final.Sentados de frente um para o outro no carro, miravam-se. Dois homens poderosos e corajosos.— Boy, também quero falar sério contigo, papo reto. Tenho idade para ser seu pai. Já tive sua idade e se quiser chegar à minha idade e ser respeitado como eu, tem que ter culhões, mano.— Ok – Túlio só queria acabar logo aquele trabalho e sair de perto desse cara. — Acha mesmo que se envolver com uma mina colegial, uma garota que nem sabe o que você faz, vai te deixar crescer? Não leva a mal, cara, falando aqui de homem pra homem contigo. Acha que ela é a garota certa pra um gangster, um cara que já matou?— Como está o seu nariz? – Túlio rosnou para ele, a ameaça no ar. – Cuida da porra da sua vida que da minha cuido eu! — Não está mais aqui quem falou – Jânio colocou as duas mãos para cima em si