Violeta sabia de tudo? Como ela tinha descoberto sobre o abusador?
Desesperadamente, retornei para mansão e a vi descansar. Já se tinha passado horas, a madrugada deixava a prenuncia escura e me deitei ao lado dela na cama. Oh, Belly! Como podia causar-me tantos problemas?
Fiquei ao lado dela, observando-a a postura e imaginando o dia em que a feriram. Porra de homem! Como sabendo de tudo, ainda a imaginava como a fonte de meu triunfo? Peguei no sono, sem pesadelos dessa vez, apenas em estado de sono profundo.
Pela manhã, quando acordamos, a vi me encarar surpresa e então tudo aconteceu. Não consigo mais usar o termo “comê-la”, pois o sexo tinha ido além de desejos da carne. Eu a tive outra vez, deixando-me jorrar em seu interior. A ideia de ter um filho me fazia enlouquecer, eu desejava que ela ganhasse barriga o quanto antes. Mas houve as palavras, as que eu as disse uma vez... De fato, estaria eu, ap
As luzes cercam meus olhos e minhas pálpebras lutam para abri-los. Precisava ganhar forças. Minha cabeça está latejando intensamente, vários pensamentos voam em vão e sinto meu fim por um fio. Era uma vez um jovem conde na província de Darlan, e todos o conheceram por ser perverso e frio.— Belly passou mal esta manhã, levamos a senhorita para o quarto e a demos um chá de camomila. Mas, em decorrer dos sintomas, ela só pode estar à espera de um bebê. — o doutor diz, anotando algumas coisas no papel— Acredito que esteja em torno da quinta semana.— Um bebê... — resmungo baixo. As datas não batiam.— O que diziam na festa é verdade. — o médico me entrega os papeis e abre um sorriso— O Conde será pai!O grande Conde foi conquistado por seus pr&oa
Meu nome é Allan. Allan Melarque, tenho 24 anos e sou o futuro Conde de Blackwood. Talvez seja conhecido como um herdeiro presuntivo arrogante, mas a verdade é que não me importo com os rótulos que me atribuem. Nunca dei muita importância ao amor; sempre tive alguém que me amasse incondicionalmente, sem que eu precisasse dar algo em troca.— Quando nós veremos novamente? — a mulher questiona, envolvendo-se nos lençóis. Seus cabelos loiros e seios fartos serão eternizados em minha pintura. — Talvez amanhã, quem sabe? — ela sugere com um sorriso. A brisa da manhã entra pela janela do quarto onde passei a noite com ela, trazendo consigo o canto dos pássaros. O mês de novembro está apenas começando.— Hm... — estico-me um pouco, toco seus lábios com a ponta do lápis e beijo seu pescoço. — Eu não sei. Não costumo dormir com a mesma pessoa por duas noites seguidas. — Respondo. Dou mais algumas pinceladas, enquanto a madame permanece sentada a beira da cama, com os olhos fixos em mim.Foram m
Numa manhã fria na província de Blackwood, o ar gelado parece prenunciar algo sinistro. As folhas das árvores já se despiram, e os ramos estão cobertos por uma fina camada de chuva que caiu na noite anterior. Novembro finalmente chegara.O Natal se aproxima, e eu tenho que assistir, novamente, às festividades maçantes promovidas pelos membros do conselho de meu pai. Dirijo-me ao meu quarto e peço que preparem meu banho. Enquanto aguardo, recordo os eventos do dia anterior com incredulidade. Mal posso acreditar na imprudência de ter aceitado a aposta de meu pai. Embora tenha sido uma decisão impulsiva, sei que estava sóbrio quando consenti.Nunca considerei a ideia de me casar; sempre valorizei minha liberdade e meu orgulho. Pensar em unir minha vida a uma mulher, especialmente a uma de origem humilde, fere meu orgulho. Encontrar uma noiva de posição inferior é um grande desafio, pois não basta que ela seja apenas medíocre. Não me contentarei em casar-me com uma jovem de aparência desag
A camponesa hesita por um momento, sua expressão mistura desconfiança e resistência. Quando estendo a mão para ajudá-la a sair da lama, ela a recusa e recua de volta para a poça.— O que você disse? — pergunto com um sorriso cinicamente.— Disse que eu não sou sua querida. Você é surdo? — Ela rosnou, a voz carregada de raiva e exaustão. Seus dentes, cobertos de lama, ficam visíveis quando ela fala.Não consigo evitar uma risada.— Como pode ser tão rebelde e, ao mesmo tempo, tão bonita? — Comento, notando a clivagem do seu velho vestido rasgado. — Não seja boba, aceite minha ajuda e segure minha mão.Estendo a mão para ela, tentando parecer menos ameaçador. A menina tem medo de mim, mas é inteligente o suficiente para perceber que não vai conseguir sair sozinha. Depois de hesitar, ela finalmente estende a mão suja e eu a agarro firmemente. Sinto as asperezas e galos em suas mãos, um sinal claro de uma vida difícil. Seus olhos verdes, tão intensos e selvagens, me prendem por um momento.
Caminho pela sala, sentindo os olhares das criadas pesarem sobre mim como um manto de adoração. Sei que estou irresistível, um homem no auge de sua virilidade e poder, cheio de pensamentos e planos impuros.Meu carro está estacionado em frente ao Jardim, a porta aberta como um convite à noite que me espera. Adolfo, sempre meticuloso, me entrega o casaco, o chapéu e uma matilha de cigarros.— Tenha um boa noite, senhor — diz ele discretamente, sua voz uma sombra de sua devoção. Mesmo se quisesse, Adolfo jamais se oporia aos meus desejos.— Ah, Adolfo... — minha voz é baixa, mas carregada de intenção. — Sobre o almoço de amanhã com meu pai, ligue e garanta que tudo esteja planejado. Diga a ele para trazer o seu melhor vinho, pois brindaremos ao nosso futuro, e eu quero, pelo menos, apreciar uma boa bebida.— Sim, senhor. — Ele abaixa a cabeça, sem ousar questionar.O motorista abre a porta do carro, e eu entro com a confiança de um rei. Acendo um cigarro, ordenando que siga adiante. A no
— Sr. Allan? Estás acordado? — Ouço a voz suave e incerta, acompanhada pelo som acústico do piano, ecoando na sala de jantar. Acordo assustado, removendo os óculos escuros do rosto.Recordo todos os meus atos da noite passada. Não me sinto melhor ou pior do que ontem, mas há uma leve satisfação em saber que pude me relacionar com uma mulher, antes que minha vida sexual se prenda a uma figura de pessoa, se é que posso chamar minha futura esposa de gente.— Adolfo... é claro que estou acordado — respondo, vasculhando o purê de batatas enquanto viro o rosto na direção do cômodo onde meu pai se encontra. Observo-o de longe, com sua postura de fidalga, deslizando os dedos naquele maldito piano. Imagino as atrocidades que passam pela cabeça do velho: punir o único filho homem.Bocejo sonolento, tentando manter os olhos abertos.Recomponho minha postura ao vê-lo levantar-se do banquinho e me lançar um olhar demoníaco. Oh, como eu o detesto! Mas, para conquistar meu triunfo, terei que ser caut
O olhar dela foi desesperador. Sua respiração alterada me fez pensar, que certamente, ela estava morrendo de raiva, por me ouvir dizer que era noivo dela.– Quem é Você? — O seu pai perguntou confuso– O que você quer dizer com noivo?— Ele não é meu noivo, papai! —Belly rosnou para mim como um animal feroz.— Que honra encontrar pessoalmente meu sogro—Estendi a mão para a sua e me aproximei mais.— Belly, você nunca me disse que estava noiva. Estás namorando as escondidas? — O homem perguntou.— Meu senhor, sua filha é uma moça adorável. Ficarei honrando em tê-la como minha esposa.— Tu estás grávida? Belly, me diga a verdade, este senhor engravidou você? -Seu pai a perguntou, mas ela ficou sem reação.— Sim! Sim! Ela está gr
— Belly On —Não foi um príncipe que veio buscar-me. E sim o próprio diabo! Montado no cavalo negro do inferno, roubou minha vida e me fez sua prisioneira. No momento em que ele me levantou para o céu e, sentou-me no seu cavalo, senti a minha vida acabar. Odeio cafajestes. Principalmente os engomados como o Sr. Melarque. As pessoas morrem em Darlan. Elas morrem de fome e, as crianças pobres são chicoteadas. Enquanto os ricos, eles comem e apreciam do nosso trabalho.O Sr. Melarque tinha me capturado e o pior de tudo, é que meu pai, aceitou que eu fosse embora. Ele me disse as palavras: “Este é teu destino agora”. As que eu pensei que jamais me diria.Cavalgamos pela floresta em direção a cidade.O imbecil era grotesco, fazia com que o cavalo corresse, apenas para me ver segurá-lo firme na cintura.Quando chegamos em sua