— Sr. Allan? Estás acordado? — Ouço a voz suave e incerta, acompanhada pelo som acústico do piano, ecoando na sala de jantar. Acordo assustado, removendo os óculos escuros do rosto.
Recordo todos os meus atos da noite passada. Não me sinto melhor ou pior do que ontem, mas há uma leve satisfação em saber que pude me relacionar com uma mulher, antes que minha vida sexual se prenda a uma figura de pessoa, se é que posso chamar minha futura esposa de gente.
— Adolfo... é claro que estou acordado — respondo, vasculhando o purê de batatas enquanto viro o rosto na direção do cômodo onde meu pai se encontra. Observo-o de longe, com sua postura de fidalga, deslizando os dedos naquele maldito piano. Imagino as atrocidades que passam pela cabeça do velho: punir o único filho homem.
Bocejo sonolento, tentando manter os olhos abertos.
Recomponho minha postura ao vê-lo levantar-se do banquinho e me lançar um olhar demoníaco. Oh, como eu o detesto! Mas, para conquistar meu triunfo, terei que ser cauteloso e suportá-lo. Nunca imaginei que sua partida deste mundo fosse ser tão dolorosa quanto perder o controle sobre seu próprio corpo.
Ouço os passos firmes dele se aproximando, e sinto sua mão pousar no meu ombro com uma pressão calculada, como se quisesse me lembrar de sua presença e autoridade.
— Então, meu filho — ele diz, carregando uma ironia cortante em cada palavra, com uma pontada de desgosto visível no olhar. — Como foi a sua noite? Deve ter sido... interessante. Ouvi dizer que você era o homem mais "gentil" na festa de Violeta. Quantas bobagens você comprou?
Minha irmã mais nova, que nos observa silenciosamente à mesa, arregala os olhos, enquanto leva uma colherada de comida à boca, tentando, talvez, se esconder atrás de um gesto tão simples.
— São obras de arte, não bobagens! — Respondo, virando o olhar para as paredes do salão, onde os quadros que cuidadosamente escolhi decoram o ambiente. Algumas das pinturas de belas mulheres foram feitas por mim mesmo, um reflexo da minha alma criativa e do que valorizo.
Ele puxa uma cadeira com um movimento brusco e senta-se, deixando claro que não está aqui para discutir, mas para impor sua opinião.
Sinto o cansaço me vencer, meus olhos piscando pesadamente até que, sem forças, minha cabeça cai na tigela de comida.
— Maldito seja o dia em que você nasceu, Allan! — meu pai exclama, sua voz carregada de raiva e desdém. — Comporte-se, pelo menos, na frente de Maria, que é sua irmã!
Sinto o peso de suas palavras como uma lâmina afiada, cortando minha dignidade. Mas não dou o prazer de ver minha reação. Com um movimento lento e calculado, levanto a cabeça, agarro um dos guardanapos e começo a limpar o rosto e as roupas manchadas de comida.
Olho para minha irmã, que poderia facilmente comer toda a comida enquanto nosso pai e eu discutimos. Sinto uma onda de sarcasmo subir à superfície.
— Perdoe-me, Maria. Esqueci completamente que você nem sabe de onde vêm os bebês. Um milhão de perdões.
Solto uma risada sarcástica, observando os olhares de nojo se voltarem para mim.
— Maria! — Frederick exclamou, sua voz carregada de autoridade. — Vá para o jardim.
— Mas, meu pai! Não quero ir para lá. Quero terminar meu almoço. Vocês dois discutam seus problemas em outro lugar — Maria retrucou, sua voz firme, mas cheia de desespero.
Frederick suspira profundamente, seu olhar furioso transmitindo a frustração de quem perdeu o controle. Maria b**e os pés, mas, relutante, acaba saindo, deixando-nos sozinhos para continuar nosso emb**e.
Antes de sair, Maria agarra uma coxa de frango e a coloca na boca com prazer, como se fosse um último ato de desafio. Eu observo a cena e, incapaz de resistir, provoco meu pai, sabendo exatamente onde acertar.
— Se ela continuar comendo assim, nunca arranjará um noivo — digo, maliciosamente, notando como a provocação o irrita. Maria sempre foi a queridinha dele, a intocável.
Um silêncio pesado se instala entre nós, carregado de tensão não resolvida. Aproveito a pausa para tocar no assunto que, inevitavelmente, viria à tona.
— Seja feliz, meu pai. Seu querido filho vai se casar — digo, abrindo um sorriso de deboche, deixando claro o desprezo que sinto por tudo isso.
Vejo seus punhos se apertarem, o controle visível enquanto tenta conter a vontade de me bater.
— O que você quer dizer? — Frederick pergunta, fingindo ignorância.
— Oras, de sua nora. Eu tive minha escolha, não era esse o nosso negócio? — pergunto, saboreando a tensão.
— Espero que ela não seja nobre, ou você perderá tudo o que ganhou de mim — ele remexe a comida no prato, o desprezo escorrendo de sua voz. — Procurou entre as filhas de meus sócios? São garotas de classe média, não tão ricas, mas também não tão pobres.
— Bem, pois então sorria! Ela é uma coisinha grotesca e muitos dizem que dificilmente consegue ler— digo, observando a dúvida se formar em seu olhar. — Espero que esteja treinando para ser pobre, porque eu terei tudo o que pertence a você.
— Mesmo que ela seja pobre, como você pode ser fiel por um ano inteiro? — Ele gargalha, um som cruel e desdenhoso. — Você não sabe controlar o pinto.
Respiro fundo e, com uma calma forçada, corto meu bife, levando-o à boca com as mãos, num gesto desafiador.
— Estes são meus méritos, não seus! — respondo, mastigando a carne com firmeza.
Meu pai se levanta lentamente, jogando o guardanapo sobre a mesa com desdém.
— Allan, espero que esteja ciente do que está fazendo — diz ele, em um tom grave, antes de se virar e caminhar até a porta. Sem olhar para trás, ele sai, deixando o ambiente pesado e sem um adeus.
Eu observo a porta se fechar e, por um instante, sinto o silêncio pesar sobre mim. Mas, no fundo, sei que fiz a escolha certa.
(...)
As nuvens encontram o sol de Blackwood, tornando nevoento e frio, a tortuosa tarde.
Qual desculpa inventaria para convencer o pai da pobre mulher a permitir o casamento?
Precisaria ser algo convincente, algo que tocasse seu orgulho ou sua ambição. Talvez eu deva apelar para a honra da família, sugerindo que a união traria benefícios mútuos, ou até mesmo insinuar que um casamento com alguém como eu elevaria o status de sua filha e garantiria seu futuro.
Enquanto fumo meu cigarro, ouço bater à minha porta e ordeno que entre.
— Sr. Melarque. Posso dirigir-me a você? — Adolfo pergunta, entre a brecha da porta.
— Prossiga... — Indago.
— Eu tenho a informação, sobre aquela garota, que você me pediu que investigasse. Quer que eu conte agora ou mais tarde? — Ele diz, entrando no escritório e fechando a porta.
— Que pergunta tola, Adolfo! É assim, que você pretende tratar, a minha futura esposa? Deixando isso de lado? — Viro o corpo em sua direção.
— Perdão senhor, eu só pensei que... — caminha pelo cômodo, até ficar numa distância mínima de mim.
— Eu não te pago para pensar, apenas para obedecer às minhas ordens. Vá em frente, o que você descobriu sobre a besta?
Manteve-se sua altura e continuou:
— O nome dela é Belly. Se fosse em outra ocasião, demoraria meses para encontrá-la, todavia, devido ao ocorrido de ontem...
— Desembucha criado!!! — rosno irritado com as delongas.
— Descobri que o irmão dela, caçula, foi chicoteado ontem por alguns guardas. — O criado conta e me lembro da situação que presenciei no carro, na noite anterior.
— Ele matou alguém? — Pergunto curioso.
— Não senhor, roubou um cesto de pães e dividiu com mais três colegas — Adolfo parece comovido —, um ato... Nobre, mas que o gerou sérias feridas.
— Não me venha com jogos sentimentais! Conte-me logo, onde ela mora? É casada? Viúva? — pergunto, impaciente, não querendo perder tempo com rodeios.
— Nenhuma das opções, senhor — o criado responde, inclinando-se levemente. — A moça é solteira, dizem que tem cerca de dezenove ou vinte anos, mas há quem fale de sua natureza selvagem. Duvido que seja fácil de controlar.
— Agora, você vai me ensinar como controlar uma mulher? Eu não me importo se ela é selvagem ou não, gosto de desafios. Só quero que ela seja minha esposa, isso é tudo.
— Mesmo se ela concordar, levará muito tempo — Adolfo diz, com um tom sério. — A moça sabe pouco sobre a civilização, vive em uma cabana no bosque e raramente é vista na cidade.
— Bem, eu já a vi duas vezes e não acho que será nosso último encontro — respondo, com confiança. — Se ela for como dizem, um pouco de persistência pode ser necessário.
— Senhor, há outro assunto que eu gostaria de discutir com o senhor — Adolfo continua, cauteloso. — Você tem tempo para me ouvir?
— Sim, diga imediatamente. — Ordeno.
— É a preparação do jantar de Natal. A quem devemos convidar?
— Estamos no segundo dia do mês... — rosno— Por que todos idolatram tanto essas festas?
Eu calculo um número de pessoas mentalmente.
— Mantenha a lista do ano passado? — O criado questiona.
— Acabei de fazer um ajuste. — Respondo.
— Qual? — ele pergunta.
— Acrescente meu pai e minha irmã. Eu quero que estejam presentes, quando eu anunciar que me casei.
Um "ô" parece aparecer na boca do servo enquanto ele hesita, ponderando o tempo disponível. Faltava pouco para o Natal e todos precisariam dobrar o trabalho para lidar com os preparativos e as demandas adicionais da temporada.
— Senhor, tens certeza? — disse confuso.
— Mas é claro que tenho! — Cerrei os punhos. — Faça o que mandei, já lhe disse!
— Tudo bem, eu vou fazer tudo acontecer magnificamente. — O criado responde.
— Ah, antes de partir, vá para os estábulos e prepare meu cavalo — digo, voltando-me novamente para a janela. O horizonte lá fora parece me chamar, e eu calculo meu futuro. — Vou visitar Belly e sua família mais tarde.
— Senhor, nos aproximamos das 14h da tarde — Adolfo observa o grande relógio do escritório. — Pretende mesmo cavalgar por aquela região neste horário?
— Bem, quando eu ordeno uma função a um criado, eu espero que ele a cumpra — respondo, com firmeza.
— Prepararei tudo, senhor.
Enquanto ele se retira, eu me perco em pensamentos sobre meu triunfo sobre meu pai. Gostaria de ganhar a aposta. Vou fazê-lo sofrer a pobreza que ele tanto despreza. E, além disso, irei me aventurar por um ano com uma jovem inocente do campo. Não pode ser tão ruim...
Olhei para o derredor do estábulo e meu cavalo estava pronto para montá-lo.
— Sr. Melarque. Que horas irás voltar? Adolfo perguntou, entregando meu casaco e minha pasta.
— Prepare um bom banquete— respondi pondo as luvas— Minha futura esposa, ficará conosco está noite.
Ele me encarou cético.
— Senhor, perdoa-me. Mas, como podes ter tanta certeza, de que a rapariga aceitará o teu pedido?
— Oras, eu sou Allan Melarque! Nenhum homem nesta província, é tão poderoso quanto eu sou— Puxei um sorriso- Sei quem eu sou e, na posição em que estou, não há tantos "não" para mim.
Eu estava convencido e puxei as rédeas do cavalo manchado. Não me importava o que a camponesa sentia ou não. Na minha cabeça, havia apenas duas opções: ela seria minha esposa por bem ou por mal.
O olhar dela foi desesperador. Sua respiração alterada me fez pensar, que certamente, ela estava morrendo de raiva, por me ouvir dizer que era noivo dela.– Quem é Você? — O seu pai perguntou confuso– O que você quer dizer com noivo?— Ele não é meu noivo, papai! —Belly rosnou para mim como um animal feroz.— Que honra encontrar pessoalmente meu sogro—Estendi a mão para a sua e me aproximei mais.— Belly, você nunca me disse que estava noiva. Estás namorando as escondidas? — O homem perguntou.— Meu senhor, sua filha é uma moça adorável. Ficarei honrando em tê-la como minha esposa.— Tu estás grávida? Belly, me diga a verdade, este senhor engravidou você? -Seu pai a perguntou, mas ela ficou sem reação.— Sim! Sim! Ela está gr
— Belly On —Não foi um príncipe que veio buscar-me. E sim o próprio diabo! Montado no cavalo negro do inferno, roubou minha vida e me fez sua prisioneira. No momento em que ele me levantou para o céu e, sentou-me no seu cavalo, senti a minha vida acabar. Odeio cafajestes. Principalmente os engomados como o Sr. Melarque. As pessoas morrem em Darlan. Elas morrem de fome e, as crianças pobres são chicoteadas. Enquanto os ricos, eles comem e apreciam do nosso trabalho.O Sr. Melarque tinha me capturado e o pior de tudo, é que meu pai, aceitou que eu fosse embora. Ele me disse as palavras: “Este é teu destino agora”. As que eu pensei que jamais me diria.Cavalgamos pela floresta em direção a cidade.O imbecil era grotesco, fazia com que o cavalo corresse, apenas para me ver segurá-lo firme na cintura.Quando chegamos em sua
—Belly On—Mantive minha cabeça baixa durante o jantar. Ali, espremida entre Melarque e seus criados, senti que a maioria deles olhavam para mim intimistas. Para eles, eu era uma mulher singela, de fato eu era uma mulher pobre, mas não os deixaria descobrir minhas fraquezas. Eu não comi um grão sequer. O meu estômago remexia de fome e a comida parecia muito apetitosa, mas eu permaneci corajoso na frente deles.Após o falhado jantar, fui levada para meu quarto. Tudo estava tão limpo ... Me deitei na cama e pude sentir a seda contra o meu corpo. Uma cama de madeira pura, impecáveis lençóis e travesseiros que apreciam como pena de semáforo também aconchegantes.... Tudo longe do que tive um dia.A janela aberta no meu quarto, fazia o ar frio entrar. Porém, não parecia tão mortal, quanto a da cabana. Eu nunca tinha sentido um ar frio, que não p
Mais um dia nascia na provínciade Darlan. Acordei com o corpo nu de uma mulher e não sabia ao certo de quem se tratava. Estiquei minha mãoaté o corpo e vi que se tratava de Madame Violeta, tinha esquecido da noite que tivemos. Ela me deu o que eu precisava: prazer e nada mais.Movi os dedos para debaixo dos lenções e toquei sua intimidade. Ela enrijeceu a virilha e abriu os olhos, dando-me a visão de suas íris perversas. Lembrei-me de como fora bom, penetrá-la de quatro, em minha cama.— Bom dia... — a madame disse, sorrindo maliciosa— A nossa noite foi a melhor de todas... —Ela tocou os meus lábios.Penetrei-a com dois dedos e ouvi-a sussurrar pelo meu nome.— Adoro usufruir deste corpo. Mas, levante desta cama e suma! — retirei os dedos e sorri para vagabunda. Levantei-me da cama e procurei por minhas roupas.A madame capturou meu membro com as mãos e impediu-me de continuar a vestir-me.— Nós poderíamos fugir, Allan. — disse benevol
— Belly On— Eu não o suporto. Parece dramático, mas eu prefiro a morte do que ter que me casar com este demônio. Ofegante, grunhi de raiva. Como meu pai, poderia ter me vendido por dez moedas? Talvez, eu estivesse sendo um fardo? Ou ele não podia suportar os comentários sobre o passado ... O meu passado esconde vários segredos, um deles, é a questão de que não sou mais virgem. Oh! Senhor Allan.... você terá uma grande descoberta, quando seu ato for consumado e ver que eu já não sou virgem. Será a minha vingança, já que isto é apenas um jogo miserável. Eu sou parte de um jogo. — Você é surda? — Ele grita na minha orelha. — Não, infelizmente não sou— disse eu, baixando a cabeça. — Bem, então, sua miserável, tenha cuidado. Você me pertence, é minha agora...Eu posso fazer o que quiser com você! — Ele se aproximou de mim colocando seus dedos longos no meu pescoço. Eu tenho medo, mas quero ver o quão longe ele vai. O Sr. Melarque deixa c
Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, deve depender de uma motivação para que funcione. E, a minha motivação, é o sofrimento dos outros.Pequenos raios de sol, refletiam no cabelo dela, e as órbitas verdes de seus olhos despertavam medo e ingenuidade. Belly me odiaria por um ano, porém não me importava com isso. A sua face estava pálida e seus lábios ressecados. Fiquei instigando-me: Quais seriam os seus pensamentos? Depois da cerimônia, os criados dirigiram meu pai e minha irmã para a sala de jantar. Fiquei surpreso com a velocidade em que os criados conseguiram organizar tudo, talvez devesse dar um aumento.... Não foi fácil convencer o reverendo de que eu precisava me casar, o mais rápido que pudesse. Ordenei para organizarem o lugar com algumas das minhas imagens, bem como pinturas incandescentes e objetos peculiares. O meu pai ficaria a
— Tire as roupas, está surda? – perguntei novamente. Ela olhou para mim assustada.Belly não disse uma palavra, apenas me observou.Seu medo era notável.— Querida, você pode tirar suas roupas, por favor? Ou quer que eu os remova, quero dizer, tire-os a força de você? – comecei a abrir minha camisa, tirando o laço e suspensórios. Cauteloso, tentei me aproximar dela. E com os passos, ela afastou-se de mim— Belly, Belly ... Por que fugir? Você não tem saída— sorri um sorriso amarelo–Tu és a minha esposa agora, deves obediência a mim. Então, se estou mandando que tire a droga das suas roupas, deve obedecer.Belly olhou para porta e percebi seu plano de fuga. Com os olhos cerrados, nós dois nos encaramos. Ela correu para a porta, mas eu consegui alcançá-la. Agarrei sua cintura, colocando s
Acordei com a voz de Harold, chamando por mim. Meus olhos permaneceram fechados, até ele me molhar com um copo d'água.— Sr. Melarque. Por favor, me perdoe, mas tem uma festa está tarde. Bem, na verdade, uma corrida de cavalos.Levanto-me sonolento e molhado.– Que corrida? —Eu cocei meus olhos— Não me lembro de nenhum evento, Harold. Quem lhe deu permissão para me molhar?—Foi o senhor. —Ele disse.—Quando?— Quando você quase perdeu seu compromisso em Londres, com uma daquelas bailarinas de cabaré.Lembrei-me da ocasião... Natália era uma bela dançarina, sabia como fazer seu trabalho muito bem. Foi uma pena que tive que deixá-la naquele quarto de cabaré, para ir ao evento de negócios do meu pai, caso contrário, teria sido uma semana inesquecível.Levantei-me nu, caminhan