CAPÍTULO 94
HUGO CASTRO

Observei, de longe, que assim que me afastei de Alice, Enrico se aproximou dela. Um sentimento de ciúme me tomou por completo, mas fiz o possível para controlar. Sabia que não tinha o direito de cobrar qualquer coisa deles.

Enquanto brincava com Luan e Mel ali perto, minha atenção estava dividida. Vez ou outra, meus olhos buscavam por eles, conversando um pouco mais afastados de todos os outros. Eu tentava me concentrar nas crianças, rindo e me divertindo com eles, mas a verdade era que a visão de Alice e Enrico juntos me incomodava mais do que eu gostaria de admitir.

Mesmo à distância, conseguia perceber a calma na postura dele, a maneira como falava com Alice. Isso me roía por dentro, o fato de saber que Enrico esteve ao lado dela durante todos os momentos difíceis que ela enfrentou — momentos em que eu deveria ter estado aqui, mas não estava.

Quando finalmente vi Enrico se afastar, uma pontada de alívio percorreu meu peito. Aproveitei a oportunidade e fui até Alice, dete
Sandra Ribeiro

Me perdoem se minhas palavras não agradarem a todos, afinal, isso faz parte da complexidade da vida. No entanto, gostaria de compartilhar uma reflexão sobre alguns sentimentos que encontramos ao longo da nossa jornada. Na vida, é crucial não reter emoções que não contribuem para nosso crescimento pessoal, como o rancor. Guardar rancor equivale a ingerir veneno e esperar que faça mal a outra pessoa. Esses sentimentos negativos não apenas nos impedem de crescer, mas também corroem nossa paz interior. Quando abrimos espaço em nosso coração para o amor, a gratidão e a compaixão, vivemos de forma mais plena e em harmonia com nós mesmos e com os outros. O perdão é um ato poderoso que vai além de simplesmente liberar a outra pessoa de sua culpa. É um processo que nos liberta do peso do ressentimento. Quando perdoamos, permitimos que nosso coração seja preenchido por sentimentos mais leves.

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