CAPÍTULO 88

No entanto, antes que eu pudesse responder, Dafne se manifestou, se levantando da mesa com uma arma na mão e apontada para Daniel. Você nunca sabe o que um louco pode fazer, até que ele faça. E essa mulher era capaz de muito. Claro que eu estava assustada, mas não ia demonstrar isso a ela. Ela parecia perturbada.

— Seu problema é comigo, Dafne, o Daniel não tem nada a ver com isso. Você quer descontar em alguém sua frustração, estou aqui.

— Você tirou tudo de mim, sua vadia! Você tirou o Hugo, tirou a empresa, e agora me tirou a oportunidade de humilhá-lo publicamente. — Ela disse.

Ela apontou a arma para mim, tirando Daniel de seu alvo, o que me encheu de alívio. Não queria que ninguém se machucasse por minha causa.

A sala estava em silêncio, a tensão tão espessa que parecia sufocar. Enrico, do outro lado da sala, começou a se mover de forma quase imperceptível, tentando encontrar uma forma de desarmá-la sem causar mais problemas. Mas eu sabia que precisava fazer algo antes que a sit
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