Capítulo Dezesseis

Fernanda

O carro parou em frente à boate, e eu senti o mesmo arrepio de sempre percorrer a minha espinha. Não era a primeira vez que eu estava ali, mas a sensação de incerteza nunca desaparecia. A boate tinha algo sombrio, não pela aparência ou pelas luzes que piscavam, mas pelo que ela representava. Guilherme. Ele estava lá dentro, me esperando, e eu sabia que dessa vez seria diferente. Ou, pelo menos, ele queria que eu acreditasse nisso.

Respirei fundo antes de sair do carro. A noite estava quente, o som abafado da música eletrônica escapava pelas paredes do prédio, misturando-se com o murmúrio das conversas lá dentro. Eu caminhei devagar até a entrada, tentando segurar o nervosismo que subia pela garganta, mas era inútil. Sempre que eu estava prestes a vê-lo, era como se meu corpo antecipasse tudo que ia acontecer, tudo que eu queria que acontecesse. E eu odiava, odiava como eu perdia o controle quando estava perto dele. Como o simples fato de saber que ele estava ali, esperando po
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