Capítulo Nove

Guilherme

Estávamos no escritório, a porta fechada e a luz suave do abajur preenchia o espaço. O silêncio era quebrado apenas pela nossa respiração ofegante, entrecortada pelo som dos beijos intensos que trocávamos. Desde o momento em que nossos lábios se encontraram, ficou claro que não havia como voltar atrás. A atração entre nós estava no ápice, quase palpável no ar.

Fernanda estava tão perto, seu perfume invadia meus sentidos e eu não conseguia pensar em mais nada além do toque de sua pele. Minhas mãos percorreram sua cintura, puxando-a ainda mais para perto. O calor do corpo dela contra o meu fazia com que o desejo aumentasse a cada segundo. Quando nossas bocas se separaram por um breve instante, pude ver no olhar dela o mesmo desejo

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