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17. O CEO, a Fera e o Sangue de Batom

O segundo homem arrancou meu celular da mão com um olhar feroz e o jogou no chão, esmagando-o com força até não restar mais que pedaços quebrados. Antes que eu pudesse reagir, ele levantou a mão e desferiu um tapa brutal no meu rosto. A força me jogou ao chão, e tudo o que ouvi foi um zumbido penetrante, oscilando na minha cabeça como uma sirene distante.

O pânico era tanto que a dor já se misturava ao terror — aquele tipo cruel de terror que nem me deixa pensar direito, só sentir. Não sabia ao certo o que se passava ao meu redor. Meus pensamentos eram um redemoinho caótico, interrompidos por flashes de um único pensamento: vou morrer aqui.

Eles não me feriram mais depois disso. Em vez disso, o “filho” deficiente, que, aliás, estava mais saudável que eu, se levantou, pegou uma corda e prendeu minhas mãos com as do câmera, nos deixando atados e abandonados. O equipamento? Roubaram tudo, até o carro.

Estava tudo acabado. Eles tinham ido embora, mas meu coração não. Palpitava tão forte,
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