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Capítulo 07 Anthony Narrando

Anthony Narrando

Quando desliguei o telefone, ainda estava com um sorriso estampado no rosto. Ela atendeu. Ela atendeu! Era o que eu mais queria. E mal sabia ela, mas ela seria minha. Tudo o que ela não percebeu na nossa conversa era que eu só estava começando o jogo. Cada palavra dela, cada resistência, só me fazia querer mais. Fiquei ali, com o telefone na mão, encarando a tela por mais um momento, tentando entender o que acontecia dentro de mim.

Ela foi rude, direta demais, sem nenhuma emoção. Quase fria. E me perguntei: por que? Eu, que sempre consegui tudo o que queria — seja nos negócios, seja nas mulheres — não entendia como ela não se derretia ao meu charme. Não era normal. Nenhuma mulher, até agora, me enfrentou dessa maneira.

Mas algo nela... algo nela mexeu comigo.

Ela mal sabe, mas ela vai ser minha, eu só preciso ter paciência. Um sorriso involuntário apareceu no meu rosto enquanto a ideia se firmava na minha cabeça. Não era só desejo. Era mais. Algo mais profundo.

A sensação de ter sido rejeitado, mesmo que levemente, só aumentava a vontade de vê-la novamente, de provar para ela que sou tudo o que ela precisa. Não sei se estava me apaixonando, mas sabia que era algo mais forte que simples atração. Eu queria ela. E ninguém me diz não sem sofrer as consequências. Dormindo com a imagem dela na minha mente.

Dia Seguinte.

No dia seguinte, acordei cedo, mais cedo do que o normal. Talvez fosse a ideia de Ana Kelly que estava me consumindo, talvez fosse o fato de ela ser diferente de todas. Encarei o espelho no banheiro, e a reflexão que vi era a mesma de sempre: seguro, determinado, pronto para mais um dia. Tomando um banho rápido, vesti o terno que sempre usava para impressionar e, ao sair do quarto, encontrei a empregada já com o café pronto na mesa.

— Bom dia, chefe! — Josefa me cumprimentou com aquele sorriso que sempre tinha para me fazer o dia mais leve.

— Bom dia, Josefa. Como está? — Perguntei, pegando a xícara de café.

— Tudo bem, tudo bem... — Ela respondeu com um tom animado. — Aliás, a Bárbara deixou uma mensagem para você.

Eu ri para mim mesmo, sabia que Bárbara queria algo, como sempre. Mas não estava a fim de responder agora.

— Diz para ela no escritório. Não vou responder agora.

Josefa sorriu de lado, mais curiosa do que realmente interessada no motivo.

— O que aconteceu com o senhor? Está mais radiante hoje. Vi até um brilho nos seus olhos.

Levantei uma sobrancelha tomando mais um gole do café, e pegando um misto quente que ela sabe que eu amo.

— Você viu o passarinho verde, foi patrão? — Ela balançou a cabeça esperando uma resposta.

— Passarinho verde? Não. Mas vi uma passarinha de mais ou menos 1,50 m, cabelos negros e a boca desenhada. — Eu ri, gostando da leveza do momento. Mas a ideia de Ana Kelly não saía da minha mente.

Enquanto tomava meu café, o telefone vibrou e eu vi que era o meu advogado. Atendi imediatamente.

ligação On

— Bom dia, doutor. O que aconteceu?

— Bom dia, Anthony. Tenho uma viagem de negócios importante em dois dias. Precisamos discutir algumas questões da empresa e estou contando com a sua presença lá. Vai ser um evento essencial para o futuro dos nossos negócios.

Eu respirei fundo, tentando focar no trabalho. Mas minha mente voltava para Ana Kelly a cada segundo. Seria tão bom se ela fosse. Pensei. Ela ficaria bem comigo nesse tipo de evento. Não estava certo, mas eu gostava da ideia de ter ela ao meu lado, do meu jeito.

— Claro, pode contar comigo. Me avise sobre os detalhes e eu confirmo.

Ligação Off

Desliguei o telefone, agora com mais uma coisa para focar. Mas, ao mesmo tempo, a ideia de Ana Kelly no meu caminho era forte demais para ignorar.

— Vai ser interessante... — Falei baixinho, para mim mesmo. — Ela não sabe, mas vou conquistá-la.

Depois de terminar meu café, me despedi de Josefa.

— Vou sair agora. Se alguém ligar, avisa que estou a caminho do escritório.

Ela balançou a cabeça, com um sorriso simpático.

— Está bem, chefe. Tenha um bom dia!

Levantei da mesa, pegando a chave do carro e seguindo para o escritório. O trânsito estava calmo naquela manhã, e eu não pude deixar de cantarolar, batendo levemente no volante. A sensação de liberdade era boa, mas, de novo, minha mente voltava para Carla e o que ela tinha me dito. Desprezando-me? Ainda mexe comigo. Mas, aos poucos, eu afasto esses pensamentos. Ana Kelly dominava meus pensamentos agora.

Quando cheguei no prédio e subi até o meu escritório, a primeira coisa que vi foi a figura de Bárbara, sentada na minha cadeira, completamente à vontade, como sempre.

— Bárbara, o que você está fazendo aqui? Sai da minha cadeira. — Falei, já irritado, sem a menor paciência.

Ela olhou para mim, surpresa, não entendendo de onde vinha tanta frieza.

— O que aconteceu, Anthony? — Ela perguntou, tentando entender meu tom ríspido.

— Nada. Só não quero você aqui. Vá procurar o que fazer. — Fui direto ao ponto, sem perder tempo.

Ela se levantou devagar e tentou se aproximar de mim, quase como se tentasse tocar o meu braço. Sem paciência, me afastei.

— Se você não sair, a situação vai piorar para você, Bárbara.

Ela, teimosa, tentou novamente, mas eu a bloqueei, com os olhos afiados.

— Não vou repetir. Se você não sair, ou a porta da rua está aberta. Vai embora, pior do que à Carla.

Ela me olhou com raiva, mas não falou nada. Saiu com raiva estampada no rosto.

Quando finalmente me sentei na minha cadeira, abri meu telefone e vi a foto de Ana Kelly. Sorri para a tela.

— Você vai ser minha. Só preciso ser paciente. — Murmurei, com um sorriso satisfeito, preparando-me para o próximo movimento.......

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