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Capítulo 11 Anthony Narrando

Anthony narrando

O olhar de Ana estava atento a cada movimento meu, e eu sabia que ela estava tentando se proteger, mas a maneira como ela me observava, um misto de desconfiança e curiosidade, me fazia saber que, mesmo tentando resistir, ela não estava completamente alheia ao que estava acontecendo entre nós.

Ela entrou em meu jogo, mesmo que não admitisse. A noite estava boa, a conversa fluía, e eu podia sentir que ela começava a relaxar, mesmo que um pouco. Eu estava ali para conquistar sua confiança, para descobrir até onde ela iria se entregar a essa tensão que se criava entre nós. Não era só desejo físico — embora isso também estivesse claro, talvez mais claro para mim do que para ela. Mas havia algo mais. Algo que eu sabia que ela sentia também, mas que não queria aceitar.

Quando finalmente saímos do restaurante, eu podia ver que ela estava dividida. A tensão no ar era palpável. Ela se virou para mim, como se estivesse tentando achar uma saída, e não pude evitar. Aproximei-me e, com um movimento suave, puxei seu braço, virando-a de frente para mim. O sorriso que se formou nos meus lábios era inevitável, porque eu sabia que, de alguma forma, ela já estava envolvida.

— Sabia que você ia acabar gostando da minha companhia. — Falei com um tom de certeza, mas também de provocação. Ela olhou para mim, tentando encontrar uma resposta que fosse suficiente para negar o que estava acontecendo, mas eu sabia que ela estava se perdendo.

— Não se empolga, Anthony. — Ela respondeu, e eu pude ver o esforço que ela fazia para se manter firme. Mas não era o suficiente. Não para mim.

— Não consigo evitar. — E, antes que ela pudesse continuar, me aproximei e a beijei. Foi um movimento lento, mas firme. Não a forcei, mas também não dei espaço para que ela se esquivasse. O beijo foi o que eu queria que fosse — intenso, envolvente. Eu tomei o que queria, e a reação dela foi uma mistura de tensão e desejo.

Ela ficou imóvel por um momento, o que me fez sorrir por dentro. O mundo ao nosso redor desapareceu, e tudo o que eu via era ela, sem resistência, entregando-se ao que acontecia entre nós. Claro, ela estava tentando resistir. E eu gostava disso. Gostava do desafio que ela representava. Mas sabia que, no fundo, ela também queria mais.

Quando me afastei, ela estava sem palavras, e eu a observava, esperando alguma reação. Seus olhos estavam confusos, e eu podia ver que ela estava lutando contra algo dentro de si.

— Não vai dizer nada? — Perguntei, com um sorriso torto. Queria vê-la ceder, queria saber se ela tinha algo a dizer, algo que me convencesse de que eu estava apenas brincando com fogo.

Ela respirou fundo, tentando se recompor.

— Isso não faz sentido. — Ela disse, e eu sabia que ela estava tentando se manter firme.

Mas a maneira como ela me olhava me dizia tudo.Eu podia ver o desejo se misturando com a resistência, e era isso que me atraía nela. A luta interna dela, o fato de que ela não queria se entregar, mas ao mesmo tempo não conseguia evitar.

— Você é teimosa, sabia? — Falei, me aproximando mais. Ela estava tentando manter a compostura, mas era claro que, dentro dela, algo estava mudando. Algo que ela não sabia controlar.

— Eu não sou sua propriedade, Anthony. — A maneira como ela falou, com aquele tom firme, foi como um desafio, mas eu não me intimidei. Na verdade, isso só fez o jogo ficar mais interessante. Eu queria mais dela, e isso me dava uma vantagem.

— Não estou tentando te possuir. — Respondi, observando seu rosto atentamente. Eu estava vendo muito mais do que ela queria mostrar, e aquilo só me fazia querer desvendá-la mais. — Mas acho que você sabe que não sou de desistir fácil.

Ela olhou para o carro, claramente em conflito, e eu sabia que ela queria fugir. Mas eu já tinha dado o primeiro passo, e não ia recuar agora.

— Eu não deveria estar aqui. — Ela disse, e eu sorri por dentro, porque sabia que ela já estava perdida.

— Você já está. — Respondi, minha voz mais suave, mas com uma certeza inabalável. Eu estava gostando daquele momento, da tensão entre nós. Ela ainda tentava manter distância, mas eu sabia que estava ganhando espaço. Sabia que, no fundo, ela já havia se entregado um pouco.

Eu podia vê-la respirando fundo, tentando se acalmar. Mas o que ela não sabia era que esse jogo de resistência e atração tinha acabado de começar, e eu tinha toda a paciência do mundo para fazer ela perceber que, no final, ela acabaria cedendo.

— Eu não me arrependo de ter te beijado. E aposto que você também não. — Disse com confiança, sabendo que ela não poderia negar o que sentia.

Ela não queria se entregar, mas eu sabia que já estava acontecendo, mesmo que ela não conseguisse admitir.

Ela permaneceu em silêncio, sem saber o que dizer, e eu a observei, vendo o conflito dentro dela. A situação estava ficando interessante, e eu estava começando a entender que, por mais que ela tentasse resistir, não conseguiria fugir do que estava acontecendo entre nós.

Quando finalmente chegamos na frente da casa da Karen, senti que o jogo estava quase no fim. Ela estava tensa, e eu sabia que ela estava tentando se proteger. Mas antes que ela saísse, coloquei minha mão em seu braço, impedindo-a de ir embora.

— Ana, espera. — Minha voz saiu mais grave, como se estivesse pedindo, mas ao mesmo tempo, pressionando. Eu sabia que ela sentia algo, e eu não queria que ela fugisse disso.

— Eu sei o que você está sentindo. Fala que isso é só atração, não é? Tem algo mais aí. — Eu estava começando a vê-la de forma mais clara. Ela estava tentando se convencer de que isso era só atração, mas eu sabia que havia algo mais, algo que ela ainda não estava pronta para admitir.

Ela respirou fundo, tentando se acalmar, e eu vi que ela estava tentando afastar o que sentia. Mas eu não ia deixar isso passar.

— Anthony, o que está rolando entre nós não vai passar de amizade, entendeu? — Ela disse, tentando parecer firme, mas eu podia ouvir a dúvida em sua voz. Eu estava ganhando terreno, e sabia que, no fundo, ela já estava se entregando.

Eu dei um passo para frente, aproximando-me mais dela, e disse, com um sorriso suave:

— Você vai ver, Ana. Eu sempre consigo o que quero. — E, com aquele olhar penetrante, eu a deixei saber que não havia mais escapatória. Ela estava na minha...........

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