Dei uma olhada rápida ao meu redor, ciente de que estávamos além das fronteiras convencionais do escritório. O ambiente luxuoso e a iluminação suave destacavam ainda mais a tensão do momento. Suspirei profundamente, sentindo o peso da situação, mas uma parte de mim também reconhecia uma chama de desafio acesa dentro.
— Eu... — Comecei, hesitante, mas seus olhos intensos silenciaram qualquer palavra que pudesse escapar. Continuei a leitura, mergulhando de volta na narrativa intensa que, de alguma forma, agora se mesclava com a nossa própria realidade naquele escritório empenhado em segredos e desejos.
Seus olhos cintilaram com ousadia, enquanto eu pegava meu notebook pessoal e abria o meu livro. Minha pele corava de timidez, e eu mordia os lábios, sentindo os olhos perspicazes do meu chefe examinando cada pequeno detalhe das minhas reações.
— Mika adentrou a boate, decidida a sepultar as feridas causadas por um ex que a ferira profundamente. Dentro, deparou-se com um jovem promissor, disposto a guiá-la na superação das dores e temores. O prazer, então, tornou-se seu refúgio... — Minha voz titubeou ao perceber a mudança de postura do CEO, seu olhar mais intenso encarando-me. — Esse homem enigmático, ao contrário das ofertas anteriores, permaneceu sem nome, propondo algo distinto: a concretização das fantasias mais secretas de Mika. — Engoli em seco, saltando trechos do livro aberto, incapaz de vocalizar o que havia escrito.
Patrick pareceu notar e sorriu condescendente.
— Leia corretamente, Sra. Lis, ou pegarei o notebook e lerei eu mesmo! — Ele inclinou-se ainda mais para frente, ficando a uma curta distância do meu rosto.
Seu hálito quente envolvia-me. Respirei fundo, fechei os olhos por um momento e, ao abri-los novamente, limpei a garganta para continuar a narrativa.
— A proposta era irresistível. Permiti-me ser conduzida a um quarto VIP na boate. Jamais havia experimentado algo assim antes, mas ansiava por algo novo, algo que a antiga eu, dilacerada por uma traição, jamais ousaria. Adentrando o quarto, o homem sedutor virou-me de costas, mordiscando suavemente meu pescoço, seguindo um trajeto delicado até minhas orelhas. Suas mãos exploravam as curvas do meu corpo, e seu hálito quente tão próximo arrepiava os pelos.
Interrompi, sentindo meu rosto cada vez mais rubro. Os olhos do CEO estavam cravados em mim, um brilho perigoso percorrendo seu olhar.
— Continue! — Sua voz rouca soou autoritária.
— Com habilidade, ele me lançou na cama, virando-me para encará-lo. Sua boca explorava cada centímetro do meu corpo, detendo-se em meu decote. Com um sorriso malicioso, ele puxou a alça do meu vestido e abocanhou com avidez, sugando com necessidade... Gemidos. — Engoli em seco, sentindo meu coração acelerar, uma leve excitação percorrendo meu corpo enquanto mordia os lábios.
— Sra. Lis, então é isso que você estava escondendo? Um romance picante? — O CEO se levantou, sentando-se ao meu lado, bem próximo. Levou sua mão até meu queixo, erguendo-o para encarar-me. — Sua escrita parece boa, mas falta profundidade... Diga-me, você já experimentou as sensações que descreve?
Arregalei os olhos, sentindo-me ainda mais envergonhada. Levantei-me abruptamente, fazendo o computador cair, mas Patrick o segurou antes que tocasse o chão.
— Não sou uma escritora profissional, senhor! — Dei de ombros, evitando sua pergunta.
Ele observou atentamente minha reação e, em seguida, esboçou um sorriso.
— Ainda não é, de fato... — Levantando-se, o CEO aproximou-se de mim de maneira sedutora, fazendo-me recuar alguns passos até ser encurralada na parede. Ele me cercou com seus braços e aproximou os lábios do meu ouvido, sussurrando suavemente — No entanto, vejo um grande potencial em você, e estou disposto a ajudá-la a desenvolvê-lo.
Ao morder levemente a ponta da minha orelha, senti um arrepio percorrer meu corpo. Com a ponta dos dedos, ele traçou o contorno do meu rosto com as unhas antes de pressionar meus lábios com o dedão, abrindo-os levemente. Aproximando-se ainda mais, ele colou seu corpo ao meu, fazendo meu coração acelerar e minha respiração tornar-se descompassada.
O CEO deslizou suas mãos pelo meu pescoço, aplicando uma pressão suave, até alcançar o colo da minha blusa social. Com facilidade, desfez os primeiros botões, revelando o sutiã de renda preta que eu usava por baixo. Cativada por seus toques, fui incapaz de me mover, enquanto arrepios percorriam todo o meu corpo, aumentando meu desejo. Aquela conexão intensa era algo que eu jamais havia experimentado.
Ele olhou para mim com um sorriso malicioso e comentou:
— Você descreveu com avidez como ele sugou... Você sabe o que isso significa, não é? - Patrik sorriu com malícia.
Respondi trêmula, tentando afastá-lo, mas ele prendeu minhas mãos no topo da minha cabeça com firmeza.
— Seus leitores não querem apenas imaginar - ele disse, rasgando minha blusa social e expondo meu sutiã - Eles querem sentir a pulsação do desejo com a ideia de toques em seus corpos. Eles desejam vivenciar a exploração de seus decotes com tanto prazer que os faça gemer enquanto leem.
Eu mordi os lábios e tentei mais uma vez me soltar, sem sucesso, antes de dizer:
— Entendi, senhor. - Com um suspiro, acrescentei - Pode me soltar, por favor? Isso não é apropriado.
— Não acho que tenha compreendido - Mordendo os lábios, ele direcionou seu olhar para baixo onde havia exposto o sutiã, uma faísca de desejo atravessando seus olhos antes de abaixar a cabeça e passar a língua sobre o tecido. Era evidente que um ardor de desejo se acendeu em seu olhar, enquanto sua boca quente acariciava o fino tecido.
— Senhor... - estremeci, erguendo meu corpo para cima.
— Sente essa excitação? - sussurrando, ele deslizou uma mão pelo meu sutiã, expondo mais. Com a língua, acariciou as laterais, mordiscando suavemente. - E isso? - Ele alcançou o meio da blusinha, traçando-os com a língua antes de envolvê-los com intensidade.
Cruzei as pernas, sentindo a excitação me dominar, joguei a cabeça para trás e mordi os lábios, segurando um gemido.
— Senhor, por favor... - Um gemido escapou dos meus lábios - Eu já entendi!
Ignorando meu pedido, Patrik colocou o joelho entre as minhas pernas, abrindo-as, sua mão descendo pela minha barriga até o início da minha saia. Suspirei quando ele mordeu levemente o local embaixo do sutiã, fazendo-me arfar com dor, antes de sugá-lo novamente, brincando com a língua. Tentei fechar as pernas, mas a pressão de seu corpo o impediu. Relaxando a mão que segurava meu pulso, ele a soltou e levei minhas mãos diretamente para seus cabelos, puxando-o para mais perto.
Não reconhecia minhas ações, o desejo guiava o momento. Ele sorriu, erguendo minha perna e mantendo-a presa em seu quadril. Sua mão deslizou pelas minhas coxas, alcançando a calcinha molhada. Com o dedo, ele acariciou o tecido, provocando, contornando a lateral da renda e pressionando minha virilha. Minha intimidade latejava, ansiando por seu toque direto, mas, estranhamente, ele se afastou, segurando meu pescoço e me pressionando contra a parede.— Sentiu tudo isso? Essa excitação, essa necessidade de toque, provocação e desejo por mais?! — Patrik se aproximou dos meus lábios, passando a ponta da língua em meu lábio superior. — É isso que os leitores desejam, sentir os toques mesmo que apenas na imaginação, querem que suas mentes façam seus corpos ansiarem e pulsarem de excitação!Então ele me soltou, se afastando e me deixando atônita no lugar.— O que? - Perguntei confusa.— Escreva sobre isso e me apresente um capítulo melhor até amanhã após o expediente. Você será treinada por mi
— Me atualize! — Patrik ordenou, voltando sua atenção para a janela do carro, enquanto eu me sentava à sua frente na limusine, observando-o com atenção.— Certamente. A reunião que teremos hoje é com um potencial autor, Phil Sam. Suas primeiras obras foram lançadas digitalmente, e o cliente tem o desejo de expandir para o formato físico. Phil é um candidato excepcional, com uma escrita fascinante e uma mente criativa. Acredito que, com a orientação da sua editora, teremos uma descoberta significativa para o mercado literário! — Expliquei com entusiasmo. Phil era um amigo próximo que estava ganhando destaque no mundo digital, e não hesitei em ajudar nesse encontro.— Não foi isso que eu quis dizer, Senhorita Lis. — Patrik voltou seu olhar para mim com um sorriso provocativo nos lábios — Atualize-me sobre o seu livro. Não consegui terminar de ler o último capítulo!Meus olhos se arregalaram, senti o rubor imediatamente tomando conta do meu rosto, e minhas mãos ficaram frias. Engolindo o
Ao adentrarmos, Phil nos aguardava no saguão do prédio, enquanto todos os funcionários observavam nossa chegada conjunta, alimentando boatos infundados sobre uma possível relação devido às nossas frequentes horas extras na editora. No entanto, eu não permitia que esses rumores me abalassem, pois estava ali com o objetivo claro de construir minha carreira, ignorando fofocas sem base.O CEO dirigiu-se diretamente à sala de reunião sem dirigir a palavra ao escritor. Decidi parar diante dele.— Bom dia, Sr. Phil. Pedimos desculpas pela demora; tivemos um contratempo com o carro. — Sorri educadamente, mantendo a cordialidade. — Poderia, por gentileza, me seguir por aqui?Phil respondeu provocadoramente, sorrindo.— Quanta formalidade, Lis. — Ele provocou. — Não conhecia esse seu lado!— Fale baixo. — Encarei-o quase fuzilando. — Aqui, sou a Sra. Elisabeth para você.— Tá bem, tá bem, Senhorita! — Revirou os olhos e me seguiu. — Ele disse algo sobre o meu livro?— Não é assim que o Sr. Patr
O dia transcorreu de maneira habitual, envolto em atividades que exigiam minha atenção constante. Corri de um lado para outro, ocupado com a formalização de novos contratos, a prospecção de potenciais novos talentos literários, a análise de obras, a revisão de gráficos de desenvolvimento e a implementação de treinamentos, tudo isso enquanto delineava a pauta para o fechamento do dia, ditando como as operações deveriam ser conduzidas.Cada vez que adentrava a sala do CEO, deparava-me com o olhar fatigado dele, suspirando a cada nova entrega de documentos para sua assinatura. Seu dia, assim como o meu, havia sido marcado por uma carga intensa de reuniões com acionistas, negociações de parcerias, e interações com a indústria cinematográfica, entre outros compromissos.— Esses papéis parecem intermináveis! — ele resmungou, encarando os documentos recém-entregues, assinando-os.— O senhor deveria lê-los. — Respondi, semicerrando os olhos.— Você leu e avaliou? — Arqueando as sobrancelhas,
— Queremos? — Sussurrei, perdendo-me no momento de luxúria.— E como queremos... — Ele juntou meus seios, passando a língua no meio, os beijando de forma sensual. Sua boca desceu pelo meu abdômen, brincando com o contorno, beijando suavemente em cima do meu umbigo, arranhando as laterais das minhas costelas, vindo com as mãos para minha barriga em uma carícia deliciosa, era como uma massagem.Chegando à minha cintura, Patrik passou a língua pelos lábios antes de deslizá-la sobre o tecido da calcinha. Estremeci ao seu toque, apertando o sofá ao sentir seus beijos em minha virilha. Ele mordia de maneira ousada, com a pressão exata, evidenciando sua experiência inegável.— Sabe esse anseio que sente, com o coração acelerado, o desejo da minha língua a invadir? — O CEO falava entre minhas pernas — São essas sensações que você deve descrever; os leitores anseiam por sentir isso indiretamente, Srta. Lis.Aproximando a língua de minha entrada, ele afastou a calcinha para o lado, mas meu celu
— Você só pode estar de brincadeira! — Gritei irritada.— Elisabeth Lis, você ficará de castigo! — Minha avó ergueu as sobrancelhas com uma cara zangada.— Mas... — Suspirei, encarando-o.— Obedeça, e não atrapalhe os adultos que estão conversando. — Ele sorriu provocativo, fazendo-me ferver em fúria — A propósito, adoro chá de ervas doces; a senhora me acompanha?Pegando nas mãos da minha avó, ela ficou corada com seu cavalheirismo, assentindo. Revirei os olhos, buscando um enfermeiro para atender ao pedido deles. Quando chegaram os chás, os servi a contragosto, mas não queria causar uma cena e intensificar mais a confusão na cabeça de minha avó, que tinha Alzheimer.Os dois conversavam sobre tudo; nunca a tinha visto tão leve e sorridente. Senti meu coração ficando leve com a cena que desenrolava diante dos meus olhos. Suspirei.— Está cansada, querida? — Eva me analisou.— Eu estou bem, vovó, não se preocupe! — Sorri gentil.— Pode deixar, Sra. Eva, a levarei para casa para o seu d
Sorri timidamente.— O dono do paletó tem um bom gosto. — Ousei brincar após suspirar — Não vou permitir que entre em meu apartamento de novo.— O apartamento é meu, todo o prédio, se esqueceu? — Ele fez mais pressão nas minhas pernas, subindo um pouco de forma perigosa.— Então, irei me mudar. — Empurrei suas mãos sem sucesso.Virando o queixo na minha direção, Patrik roçou os lábios aos meus, mordendo suavemente de forma provocativa.— Então, terei que comprar o próximo prédio que você irá morar... — Sussurrando provocativo, ele passou a língua por meus lábios — Você não vai se livrar de mim tão cedo; seja uma boa menina e se comporte, ou te darei os tapas que tanto precisa para ser corrigida!— Você não ousaria... — Arregalei os olhos com a face corada.— É um desafio? — Patrik falou rouco, abrindo um botão do paletó, acariciando o seio com o dedão.— Não... não... — Suspirei, arrepiada — Parece que não é somente o Greg que é perseguidor...— Acho que aprendi os maus hábitos dele!
— Sr. Patrik, estou falando sério... — Suspirei novamente.Em um passo largo, ele me puxou para junto de seu corpo sedutor, erguendo meu queixo e me deixando estática diante de suas ações.— Eu também, Sra. Lis... Não se preocupe, Greg foi buscar roupas confortáveis! — Percorrendo o dedo da minha face até o pescoço, apertando suavemente, os olhos de Patrik pousaram em meus lábios — Tem traços muito lindos, sabia?— Acredito que seria mais adequado se estivesse em sua casa, onde estão suas roupas... — Limpei a garganta, tentando me recompor. Tentei dar um passo para trás, mas ele não me soltava. — Sr. Patrik!— Você não respondeu à minha pergunta. — Semicerrando os olhos, ele questionou, tirando a mão do meu pescoço e enlaçando em minha cintura, trazendo-me mais para perto.— Não pareceu uma pergunta... Sei que o senhor está acostumado a elogiar e paquerar várias mulheres. Suas últimas namoradas eram modelos. No entanto, eu não sou como elas, Senhor Patrik, e não tenho interesses român