O dia transcorreu de maneira habitual, envolto em atividades que exigiam minha atenção constante. Corri de um lado para outro, ocupado com a formalização de novos contratos, a prospecção de potenciais novos talentos literários, a análise de obras, a revisão de gráficos de desenvolvimento e a implementação de treinamentos, tudo isso enquanto delineava a pauta para o fechamento do dia, ditando como as operações deveriam ser conduzidas.
Cada vez que adentrava a sala do CEO, deparava-me com o olhar fatigado dele, suspirando a cada nova entrega de documentos para sua assinatura. Seu dia, assim como o meu, havia sido marcado por uma carga intensa de reuniões com acionistas, negociações de parcerias, e interações com a indústria cinematográfica, entre outros compromissos.
— Esses papéis parecem intermináveis! — ele resmungou, encarando os documentos recém-entregues, assinando-os.
— O senhor deveria lê-los. — Respondi, semicerrando os olhos.
— Você leu e avaliou? — Arqueando as sobrancelhas, Patrik dirigiu-se a mim — Acredita que eu deveria assinar?
— Bem... Li todos, mas não acho que este último o Senhor deva assinar! — Mordi os lábios, timidamente — Mas essa decisão cabe ao CEO; sou apenas uma secretária.
— Deixe de se menosprezar — Ele sorriu de forma sedutora. — Confio no seu julgamento. Me explique por que não deveria firmar parceria com as Indústrias Eco's Queen?
— Significa muito para mim, senhor! — Sorri feliz pelo reconhecimento profissional — Avaliei a empresa, coletando dados dos últimos anos. A indústria não possui uma boa reputação no tratamento com seus subordinados, está envolvida em inúmeros processos legais, e, além disso, não é conhecida por ser pontual nos pagamentos!
— Interessante. Tem os dados para me apresentar? — Alisando a barba bem-feita e curta, ele me encarou com serenidade.
— Claro, aqui, senhor! — Entreguei a ele minha base de pesquisas, que dava embasamento ao que eu afirmava.
— Como sempre, Sra. Lis, trabalho impecável. — Patrik sorriu de maneira charmosa — Estou de acordo com suas avaliações. Envie o e-mail de recusa sem a necessidade de justificativas.
Assenti, pronta para sair, quando o ouvi limpar a garganta, obrigando-me a girar o corpo em sua direção.
— Espero ver esse desempenho nos seus capítulos de hoje, Sra. Lis. — Provocou ele, deixando-me corada.
Deixei rapidamente a sala, e não demorou muito para que o expediente comercial chegasse ao fim. Enquanto organizava minhas coisas, pronta para sair discretamente, ergui os olhos e o vi no balcão, batendo os dedos impacientemente.
— Vai a algum lugar? — Ele arqueou as sobrancelhas.
— Se não se importa, Sr. Patrik, gostaria de ir para casa. Preciso realizar algumas atividades do meu curso! — Dei de ombros, recolhendo os papéis sobre a mesa.
— Na verdade, eu me importo sim! — O CEO deu a volta no balcão, puxando minha cadeira de rodinhas — Seu treinamento principal é comigo, Senhorita!
— Com todo respeito, Senhor, não estou de acordo com isso. — Mantive meus olhos firmes nos dele.
— Com todo respeito, Sra. Lis, eu não me lembro de ter pedido sua permissão para este treinamento! — Sorrindo, ele se afastou, pegando meu notebook e dirigindo-se para sua sala.
Respirei fundo, tentando conter a raiva que explodia em meu peito. Aquilo estava indo longe demais.
— Estou te esperando. — Ele gritou de sua sala, divertido.
Peguei minha agenda, encostando o rosto nela para abafar o grito de raiva que queria escapar de meus lábios.
— Arrgh! — Tirei o rosto da agenda, respirando fundo e ajeitando os cabelos — Respira, logo ele perderá o interesse na sua história. Só preciso encontrar uma que o cative!
Falei determinada, caminhando para sua sala. O CEO estava sentado relaxado em sua poltrona e indicou a cadeira da frente para que eu me sentasse. Ele havia aberto uma garrafa de vinho, enchendo duas taças e colocando uma diante de mim.
— Obrigada, mas não bebo durante o expediente! — Falei cordial.
— Tecnicamente, estamos fora do seu horário, estendendo para sua hora extra e — Sorrindo audacioso, Patrik virou um gole de sua bebida, mantendo os olhos firmes em mim. — Sou o seu chefe, e estou dizendo que permito que beba.
Suspirei, levando a taça aos lábios e apreciando um gole do vinho, que se revelou notavelmente doce e suave. Ousaria dizer que era um dos melhores vinhos que já tinha provado na vida.
— Saboroso. — Comentei, degustando um pouco mais.
— Muito saboroso. — Havia uma pitada de malícia na voz de Patrik. — E então, sobre o banho dos seus personagens, sabe onde errou?
Quase cuspi o líquido diante de sua abordagem direta.
— É... — Limpei a garganta, quase engasgada, e passei a mão nos lábios para secá-los — Perdão, Senhor, ainda não tive tempo de avaliar.
— Que lastima... Então, deixe-me te mostrar onde cometeu os equívocos! — Em um movimento hábil, o CEO veio em minha direção, tirando a taça das minhas mãos com um sorriso torto nos lábios.
Ao me empurrar, ele me deitou no sofá do escritório, avaliando todo o meu corpo. A tensão era palpável, e eu me senti exposta ao seu olhar.
— Durante o banho, o seu personagem mordia a pele exposta da mulher, enquanto manuseava um mísero dedo em sua intimidade. — Fazendo que não com a cabeça, Patrik sorriu malicioso — Sra. Lis, isso não é o suficiente, nem mesmo o contato foi profundo o suficiente.
Puxando minha saia social, fiquei apenas de lingerie. Por sorte, meu toque era grande ao ponto de usar tudo combinando. Rasgando minha camiseta social branca, seus olhos eram predatórios; o cintilar de admiração era algo novo para mim.
— Antes de morder uma pele tão sensível, devemos saborear com beijos e a língua, Sra. Lis, assim! — Patrik posicionou sua língua na ponta da minha orelha, percorrendo pelo pescoço, onde começou a dar leves selinhos com mordidas suaves. — Depois mordemos. Sente este arrepio? Esta necessidade de sentir minha boca em seus pontos gritantes?
Suspirei, mordendo os lábios, quieta, assentindo com a cabeça. Estava corada, mas não podia negar que estava gostando de seus toques.
— Adorei o conjunto — Ele sussurrou, abrindo o sutiã de fecho frontal, seus olhos brilharam maravilhados — Belíssimos!
Contornando com a língua, ele passou no bico antes de abocanhar com fome, sua outra mão apertou o lado livre, massageando de forma sensual. Gemi, fazendo-o erguer a cabeça, sorrindo malicioso, e trabalhando no outro, suas sugadas eram vorazes!
— Sr. Patrik... Eu, eu acho que já entendi! — Mordi mais forte os lábios, tentando conter os gemidos, mas ele me segurou no lugar.
— Estamos no começo do caminho, Sra. Lis, não atrapalhe a aula! — Falando de forma sedutora, o CEO voltou seus lábios para o colo, onde mordeu a lateral. Cruzei as pernas, sentindo a excitação pulsar. — Não feche as pernas, Senhorita, deixe o seu desejo latejar, é isso que queremos.
— Queremos? — Sussurrei, perdendo-me no momento de luxúria.— E como queremos... — Ele juntou meus seios, passando a língua no meio, os beijando de forma sensual. Sua boca desceu pelo meu abdômen, brincando com o contorno, beijando suavemente em cima do meu umbigo, arranhando as laterais das minhas costelas, vindo com as mãos para minha barriga em uma carícia deliciosa, era como uma massagem.Chegando à minha cintura, Patrik passou a língua pelos lábios antes de deslizá-la sobre o tecido da calcinha. Estremeci ao seu toque, apertando o sofá ao sentir seus beijos em minha virilha. Ele mordia de maneira ousada, com a pressão exata, evidenciando sua experiência inegável.— Sabe esse anseio que sente, com o coração acelerado, o desejo da minha língua a invadir? — O CEO falava entre minhas pernas — São essas sensações que você deve descrever; os leitores anseiam por sentir isso indiretamente, Srta. Lis.Aproximando a língua de minha entrada, ele afastou a calcinha para o lado, mas meu celu
— Você só pode estar de brincadeira! — Gritei irritada.— Elisabeth Lis, você ficará de castigo! — Minha avó ergueu as sobrancelhas com uma cara zangada.— Mas... — Suspirei, encarando-o.— Obedeça, e não atrapalhe os adultos que estão conversando. — Ele sorriu provocativo, fazendo-me ferver em fúria — A propósito, adoro chá de ervas doces; a senhora me acompanha?Pegando nas mãos da minha avó, ela ficou corada com seu cavalheirismo, assentindo. Revirei os olhos, buscando um enfermeiro para atender ao pedido deles. Quando chegaram os chás, os servi a contragosto, mas não queria causar uma cena e intensificar mais a confusão na cabeça de minha avó, que tinha Alzheimer.Os dois conversavam sobre tudo; nunca a tinha visto tão leve e sorridente. Senti meu coração ficando leve com a cena que desenrolava diante dos meus olhos. Suspirei.— Está cansada, querida? — Eva me analisou.— Eu estou bem, vovó, não se preocupe! — Sorri gentil.— Pode deixar, Sra. Eva, a levarei para casa para o seu d
Sorri timidamente.— O dono do paletó tem um bom gosto. — Ousei brincar após suspirar — Não vou permitir que entre em meu apartamento de novo.— O apartamento é meu, todo o prédio, se esqueceu? — Ele fez mais pressão nas minhas pernas, subindo um pouco de forma perigosa.— Então, irei me mudar. — Empurrei suas mãos sem sucesso.Virando o queixo na minha direção, Patrik roçou os lábios aos meus, mordendo suavemente de forma provocativa.— Então, terei que comprar o próximo prédio que você irá morar... — Sussurrando provocativo, ele passou a língua por meus lábios — Você não vai se livrar de mim tão cedo; seja uma boa menina e se comporte, ou te darei os tapas que tanto precisa para ser corrigida!— Você não ousaria... — Arregalei os olhos com a face corada.— É um desafio? — Patrik falou rouco, abrindo um botão do paletó, acariciando o seio com o dedão.— Não... não... — Suspirei, arrepiada — Parece que não é somente o Greg que é perseguidor...— Acho que aprendi os maus hábitos dele!
— Sr. Patrik, estou falando sério... — Suspirei novamente.Em um passo largo, ele me puxou para junto de seu corpo sedutor, erguendo meu queixo e me deixando estática diante de suas ações.— Eu também, Sra. Lis... Não se preocupe, Greg foi buscar roupas confortáveis! — Percorrendo o dedo da minha face até o pescoço, apertando suavemente, os olhos de Patrik pousaram em meus lábios — Tem traços muito lindos, sabia?— Acredito que seria mais adequado se estivesse em sua casa, onde estão suas roupas... — Limpei a garganta, tentando me recompor. Tentei dar um passo para trás, mas ele não me soltava. — Sr. Patrik!— Você não respondeu à minha pergunta. — Semicerrando os olhos, ele questionou, tirando a mão do meu pescoço e enlaçando em minha cintura, trazendo-me mais para perto.— Não pareceu uma pergunta... Sei que o senhor está acostumado a elogiar e paquerar várias mulheres. Suas últimas namoradas eram modelos. No entanto, eu não sou como elas, Senhor Patrik, e não tenho interesses român
Reprimi uma risada diante da absurdidade da situação, mas Sr. Patrik estava determinado a continuar. — Agora, Sra. Lis, como sua protagonista reagiria a um homem misterioso como eu invadindo seu espaço pessoal? — Bem, ela provavelmente chamaria a polícia! — Respondi, sarcástica, esperando que isso encerrasse a encenação. No entanto, Patrik ignorou minha resposta e continuou com suas falas dramáticas. — Mas, e se houvesse uma atração irresistível entre eles? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente. — Isso é clichê e nada realista. — Revirei os olhos, percebendo que minha tentativa de participar da brincadeira estava se transformando em uma situação constrangedora. — Então, deixe-me torná-la mais realista! — Em um movimento rápido, Patrik me empurrou no sofá deitando-se por cima, sua toalha havia deslizado para baixo, expondo o corpo sedutor. Tampei os olhos e gritei. — EU JÁ ENTENDI, SENHOR PATRIK, ESTÁ REALISTA DEMAIS! — Corei envergonhada. — Sra. Elisabeth, abra os olh
— Sra. Lis, só a soltarei depois que responder minhas perguntas... E aquelas que estão bem escondidas em sua mente, as reais. Não as esconda de mim! — Sorrindo de maneira provocadora, ele pressionou um pouco mais meus pulsos. — Por favor, Senhor... — Murmurei, suando, sentindo-me ainda mais ruborizada. — Gosto do som da palavra "Senhor" quando sai da sua boca... — Patrik sussurrou provocador. — A resposta! Abaixei os olhos, percorrendo vagarosamente todo o seu corpo, permitindo que minha mente fluísse. Passei a língua nos lábios, umedecendo-os, enquanto me preparava para responder. — É adorável quando permitimos que a malícia domine nossos pensamentos, Sra. Lis, liberte essa imaginação. — Sussurrou o CEO. As batidas tornaram-se mais insistentes, e ele se levantou sem se importar com a toalha que já não envolvia mais seu quadril. Ignorando completamente, dirigiu-se à porta. — Sr. Morgan, a toalha! — Chamei, erguendo-a. Ele abriu a porta sem hesitação, Greg estava parado com uma
— O quê? Na casa dele? — Esfreguei os olhos. — Isto está indo longe demais. Quem ele pensa que é? Serrei os punhos, irritada, amassando o bilhete. Virei as costas para sair e me arrumar. — Sra. Elisabeth, o café da manhã, por favor. — Greg reforçou. O encarei, irritada. — Com todo respeito, Sr. Greg, vou me aprontar para não me atrasar ao trabalho. Temos uma reunião extremamente importante com a indústria Forbs New Times. — Respirei fundo. — E o Sr. Morgan não manda em mim! Bati a porta do quarto com força, socando-a em seguida. Irritada, peguei o travesseiro, coloquei-o no rosto e abafei o grito entalado em minha garganta. Parei em frente ao espelho, começando os preparativos da troca de roupas e repassando as informações essenciais à reunião. Minha mente me traía constantemente, levando-me aos momentos de suas carícias... — Droga, Elisabeth, assuma o controle de sua mente. Não caia nestes jogos do CEO! — Me repreendi severa. Finalizei os preparativos, pegando as pastas, docu
— Tem razão, foi direta! — Celdric deu de ombros. — Aceito um café expresso puro, por gentileza. — Claro, Senhor. — Assenti, saindo da sala e dirigindo-me à secretária no balcão. — Ligue para o Sr. Morgan e avise que o irmão do Sr. Forbs, Celdric, veio em seu lugar, e me faça uma gentileza, Julia. — Sim, senhora? — A jovem ruiva perguntou prestativa. — Pesquise sobre o Sr. Celdric. Nunca ouvimos falar dele, sua aparição é... Enfim, pesquise e mande por e-mail! — Falei por fim, saindo, pegando o café e retornando à sala de reunião, onde havia mais pessoas. Aparentemente, a secretária executiva do Sr. Forbs se juntou à reunião, acompanhada de um advogado; ambos me olhavam impacientes. — Sra. Elisabeth, sou Bennett Foster. Viemos para uma reunião importante com o seu CEO. Onde está o Sr. Morgan? — A linda secretária de cabelos longos loiros e olhos azuis parecia irritada. Suspirei, recompondo-me, sentindo o olhar do Sr. Celdric me analisando. — Senhorita Bennett, é um prazer conhec