— Você só pode estar de brincadeira! — Gritei irritada.— Elisabeth Lis, você ficará de castigo! — Minha avó ergueu as sobrancelhas com uma cara zangada.— Mas... — Suspirei, encarando-o.— Obedeça, e não atrapalhe os adultos que estão conversando. — Ele sorriu provocativo, fazendo-me ferver em fúria — A propósito, adoro chá de ervas doces; a senhora me acompanha?Pegando nas mãos da minha avó, ela ficou corada com seu cavalheirismo, assentindo. Revirei os olhos, buscando um enfermeiro para atender ao pedido deles. Quando chegaram os chás, os servi a contragosto, mas não queria causar uma cena e intensificar mais a confusão na cabeça de minha avó, que tinha Alzheimer.Os dois conversavam sobre tudo; nunca a tinha visto tão leve e sorridente. Senti meu coração ficando leve com a cena que desenrolava diante dos meus olhos. Suspirei.— Está cansada, querida? — Eva me analisou.— Eu estou bem, vovó, não se preocupe! — Sorri gentil.— Pode deixar, Sra. Eva, a levarei para casa para o seu d
Sorri timidamente.— O dono do paletó tem um bom gosto. — Ousei brincar após suspirar — Não vou permitir que entre em meu apartamento de novo.— O apartamento é meu, todo o prédio, se esqueceu? — Ele fez mais pressão nas minhas pernas, subindo um pouco de forma perigosa.— Então, irei me mudar. — Empurrei suas mãos sem sucesso.Virando o queixo na minha direção, Patrik roçou os lábios aos meus, mordendo suavemente de forma provocativa.— Então, terei que comprar o próximo prédio que você irá morar... — Sussurrando provocativo, ele passou a língua por meus lábios — Você não vai se livrar de mim tão cedo; seja uma boa menina e se comporte, ou te darei os tapas que tanto precisa para ser corrigida!— Você não ousaria... — Arregalei os olhos com a face corada.— É um desafio? — Patrik falou rouco, abrindo um botão do paletó, acariciando o seio com o dedão.— Não... não... — Suspirei, arrepiada — Parece que não é somente o Greg que é perseguidor...— Acho que aprendi os maus hábitos dele!
— Sr. Patrik, estou falando sério... — Suspirei novamente.Em um passo largo, ele me puxou para junto de seu corpo sedutor, erguendo meu queixo e me deixando estática diante de suas ações.— Eu também, Sra. Lis... Não se preocupe, Greg foi buscar roupas confortáveis! — Percorrendo o dedo da minha face até o pescoço, apertando suavemente, os olhos de Patrik pousaram em meus lábios — Tem traços muito lindos, sabia?— Acredito que seria mais adequado se estivesse em sua casa, onde estão suas roupas... — Limpei a garganta, tentando me recompor. Tentei dar um passo para trás, mas ele não me soltava. — Sr. Patrik!— Você não respondeu à minha pergunta. — Semicerrando os olhos, ele questionou, tirando a mão do meu pescoço e enlaçando em minha cintura, trazendo-me mais para perto.— Não pareceu uma pergunta... Sei que o senhor está acostumado a elogiar e paquerar várias mulheres. Suas últimas namoradas eram modelos. No entanto, eu não sou como elas, Senhor Patrik, e não tenho interesses român
Reprimi uma risada diante da absurdidade da situação, mas Sr. Patrik estava determinado a continuar. — Agora, Sra. Lis, como sua protagonista reagiria a um homem misterioso como eu invadindo seu espaço pessoal? — Bem, ela provavelmente chamaria a polícia! — Respondi, sarcástica, esperando que isso encerrasse a encenação. No entanto, Patrik ignorou minha resposta e continuou com suas falas dramáticas. — Mas, e se houvesse uma atração irresistível entre eles? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente. — Isso é clichê e nada realista. — Revirei os olhos, percebendo que minha tentativa de participar da brincadeira estava se transformando em uma situação constrangedora. — Então, deixe-me torná-la mais realista! — Em um movimento rápido, Patrik me empurrou no sofá deitando-se por cima, sua toalha havia deslizado para baixo, expondo o corpo sedutor. Tampei os olhos e gritei. — EU JÁ ENTENDI, SENHOR PATRIK, ESTÁ REALISTA DEMAIS! — Corei envergonhada. — Sra. Elisabeth, abra os olh
— Sra. Lis, só a soltarei depois que responder minhas perguntas... E aquelas que estão bem escondidas em sua mente, as reais. Não as esconda de mim! — Sorrindo de maneira provocadora, ele pressionou um pouco mais meus pulsos. — Por favor, Senhor... — Murmurei, suando, sentindo-me ainda mais ruborizada. — Gosto do som da palavra "Senhor" quando sai da sua boca... — Patrik sussurrou provocador. — A resposta! Abaixei os olhos, percorrendo vagarosamente todo o seu corpo, permitindo que minha mente fluísse. Passei a língua nos lábios, umedecendo-os, enquanto me preparava para responder. — É adorável quando permitimos que a malícia domine nossos pensamentos, Sra. Lis, liberte essa imaginação. — Sussurrou o CEO. As batidas tornaram-se mais insistentes, e ele se levantou sem se importar com a toalha que já não envolvia mais seu quadril. Ignorando completamente, dirigiu-se à porta. — Sr. Morgan, a toalha! — Chamei, erguendo-a. Ele abriu a porta sem hesitação, Greg estava parado com uma
— O quê? Na casa dele? — Esfreguei os olhos. — Isto está indo longe demais. Quem ele pensa que é? Serrei os punhos, irritada, amassando o bilhete. Virei as costas para sair e me arrumar. — Sra. Elisabeth, o café da manhã, por favor. — Greg reforçou. O encarei, irritada. — Com todo respeito, Sr. Greg, vou me aprontar para não me atrasar ao trabalho. Temos uma reunião extremamente importante com a indústria Forbs New Times. — Respirei fundo. — E o Sr. Morgan não manda em mim! Bati a porta do quarto com força, socando-a em seguida. Irritada, peguei o travesseiro, coloquei-o no rosto e abafei o grito entalado em minha garganta. Parei em frente ao espelho, começando os preparativos da troca de roupas e repassando as informações essenciais à reunião. Minha mente me traía constantemente, levando-me aos momentos de suas carícias... — Droga, Elisabeth, assuma o controle de sua mente. Não caia nestes jogos do CEO! — Me repreendi severa. Finalizei os preparativos, pegando as pastas, docu
— Tem razão, foi direta! — Celdric deu de ombros. — Aceito um café expresso puro, por gentileza. — Claro, Senhor. — Assenti, saindo da sala e dirigindo-me à secretária no balcão. — Ligue para o Sr. Morgan e avise que o irmão do Sr. Forbs, Celdric, veio em seu lugar, e me faça uma gentileza, Julia. — Sim, senhora? — A jovem ruiva perguntou prestativa. — Pesquise sobre o Sr. Celdric. Nunca ouvimos falar dele, sua aparição é... Enfim, pesquise e mande por e-mail! — Falei por fim, saindo, pegando o café e retornando à sala de reunião, onde havia mais pessoas. Aparentemente, a secretária executiva do Sr. Forbs se juntou à reunião, acompanhada de um advogado; ambos me olhavam impacientes. — Sra. Elisabeth, sou Bennett Foster. Viemos para uma reunião importante com o seu CEO. Onde está o Sr. Morgan? — A linda secretária de cabelos longos loiros e olhos azuis parecia irritada. Suspirei, recompondo-me, sentindo o olhar do Sr. Celdric me analisando. — Senhorita Bennett, é um prazer conhec
— Em que baseiam esses contratos? — O advogado questionou. — Se os senhores consultarem a página 43, seção 15, cláusula 27, encontrarão as leis específicas que utilizamos. — Mantive o olhar firme em cada um. — Sr. Celdric, somos a editora mais completa, confiável e consolidada que a Forbs News Times encontrará. Garanto que nossa parceria é de grande valia para seus negócios. O CEO encarou o advogado, que analisava os termos, e assentiu para ele. — Estou impressionado, Sra. Elisabeth. De fato, prepararam-se para esta apresentação. — Suspirou Celdric, levantando-se da cadeira. — No entanto, levamos muito a sério o cumprimento e as negociações diretas entre CEOs, e não vejo o seu aqui. — Está olhando para o lado errado, Sr. Celdric. — Patrik falou da porta com seu olhar penetrante e expressão determinada. — Sr. Morgan, achei que não nos daria a honra de sua presença. — Provocou o CEO Celdric. — Peço desculpas pelo meu atraso. Fiquei intrigado quando soube que o Sr. Forbs não compar