Julia retornou ao andar, encarando a sala vazia com uma expressão pensativa. — Perdão, demorei muito? — indagou aflita. — Não, a reunião foi breve... Sr. Morgan chegou. Por gentileza, me dê os cafés; levarei para ele. Talvez consiga compreender o que fez! — Rosnei impaciente, pegando os itens. — Obrigada. — Boa sorte! — Julia sorriu em conforto. Adentrei o elevador, onde um dos dirigentes me observava de canto. Roger era o mais recente diretor adicionado ao quadro de funcionários, mantendo uma amizade de longa data com o CEO. — Sra. Elisabeth, que prazer em vê-la. Meu amigo continua te dando muito trabalho? — Roger sorriu educado, segurando a porta do elevador para que eu entrasse. — O Senhor o conhece muito bem, então já deve saber a resposta. — Sorri de forma formal, apertando para cobertura onde a sala do CEO ficava. — Ele dificulta demais a sua vida, não? — Rindo, ele se virou para me encarar. — Poderia pedir transferência, talvez ser minha secretária executiva; estou com v
— Não são todas as histórias que têm um enredo bonito, não é mesmo? — O CEO se sentou ao meu lado na poltrona lateral, pegando o café das minhas mãos e tomando. — Com o falecimento da esposa, o Sr. Andrew se viu perdido, afogando as mágoas na bebida. Elijah se viu obrigado a cuidar dos irmãos e do pai, acabou assumindo a empresa, expandindo pelo mundo afora, trazendo filmes e séries intrigantes à indústria. Criou a própria marca de maquiagens e figurinos usados nas produções; é um grande legado.— Surpreendente, Sr. Morgan. Fui minuciosa em minhas pesquisas. Como nunca soube dos irmãos do Sr. Forbs? Tão pouco soube do desfecho de seu pai. — Comentei analítica, franzindo o cenho.— O dinheiro é poder, Sra. Elisabeth. Podemos esconder um corpo sem sermos descobertos. — Ele riu irônico. — Elijah vendeu a história que queria que o mundo soubesse; seu pai faleceu por alcoolismo. Celdric foi um irmão extremamente trabalhoso e revoltado por não ser reconhecido pela família; é meio-irmão, des
— Posso prosseguir, Sr. Morgan; ainda há muito a ser feito. — Falei rapidamente, com receio de ser repreendida.— Também estou cansado; já é tarde. Precisamos jantar. Solicitei à cozinheira que fizesse um ensopado; em uma noite fria, será bom para nos esquentar. Espero que goste! — Patrik falou, levantando-se.— Sr. Morgan, não pretendo ir para casa com o senhor. — Respondi firme, apertando as laterais do computador. — Não estou confortável com sua mudança brusca comigo. Na verdade, não trabalharia para o senhor se soubesse que agiria assim.— Prefere a forma rude com a qual a tratava antes? — O CEO se aproximou provocador, fechando o notebook do meu colo. — Você é daquelas que preferem homens grosseiros?— Não, claro que não... — Balancei a cabeça, envergonhada, suspirei. — Prefiro que me trate de forma profissional e educada.— Não será possível. — Ele deu de ombros, me puxando pelo pulso e colocando o notebook embaixo dos braços, me arrastando para fora da sala.— Como assim não se
Sua voz rouca me fez corar e excitar simultaneamente. Ignorando-o, cruzei as pernas, tentando conter o latejar sutil que começava em minha intimidade. Sentia sua intensidade como uma chama pronta para incendiar todo o meu ser a qualquer toque.— Aaa, Sra. Elisabeth, esta sua mente maliciosa é um deleite para mim. — Ele sorriu presunçoso fechando os olhos novamente.Preferi o ignorar, olhar pela janela até que o cansaço me envolveu. Adormeci sem perceber, despertando quando o carro parou. Olhei pela janela sem reconhecer o local, cercado por enormes árvores. Um susto me tomou quando Greg apareceu ao lado da porta, abrindo-a e quase me fazendo cair de cara no chão.Fui puxada pelo Sr. Morgan, que me encarava com seriedade.— Seja cuidadosa, Sra. Lis. Não quero que machuque seu lindo rosto. — Apesar da seriedade, percebi a pitada irônica em sua voz.— Estou bem, Sr. Morgan, obrigada. — Falei, saindo do carro com passos firmes.Ao olhar ao redor, percebi que estávamos em um chalé isolado
— Vou exigir compensações adicionais da empresa devido a isso! — Cruzei os braços, manifestando minha impaciência. — E Sr. Morgan...Mordi nervosamente os lábios com mais intensidade, incentivando-o a focar sua atenção em minha boca. Ao se aproximar, Patrik desfez a mordida com os dedos, acariciando suavemente meus lábios inferiores.— Senhorita? — Ele sussurrou, estando mais próximo do que eu preferiria.— Não vou ceder a avanços, não dormirei com o senhor! — Finalmente, declarei, observando um brilho divertido cruzar seus olhos enigmáticos.— Sem problemas, Sra. Elisabeth. — Patrik sorriu de maneira sedutora.Suspirei quando ele se levantou, virando a taça de vinho rapidamente. Senti que havia estabelecido limites quando Patrik se voltou para mim com entusiasmo.— O que pretendo fazer com você precisará está bem despertar! — Provocou, subindo as escadas em direção ao segundo andar do chalé.Estremeci, tentando entender o significado por trás de suas palavras. Como nossa ausência af
Com o dedo indicador, ele brincou com uma mecha dos meus cabelos, inalando seu aroma e delicadamente acomodando-a atrás da minha orelha. Seus dedos deslizaram suavemente pela minha pele, contornando meu queixo, subindo até os lábios, onde Patrik pressionou de maneira suave, desenhando o contorno da minha boca. Sua mão escorreu para o meu pescoço, acariciando de maneira sutil.Uma onda de arrepios percorreu meu corpo, meus mamilos já estavam eriçados, e uma pulsante excitação se fazia sentir entre minhas pernas... Como ele conseguia despertar tantos anseios em mim?Reuni forças para contestar, sentindo as pernas trêmulas, quando fui surpreendida pelo aperto em meu pescoço e pelos lábios tão próximos que podia sentir seu hálito quente em minha face. Inconscientemente, fechei os olhos, entreabrindo os lábios, ansiando por um leve toque, um contato, um beijo...Patrik aproximou-se ainda mais, os movimentos de sua boca eram quase tangíveis. Ele assoprou provocadoramente meus lábios, e com
— Talvez eu prefira não sentir... — Peguei a taça e virei todo o conteúdo de uma vez — Já considerou isso?— Muitas coisas sobre você têm passado pela minha mente, Sra. Lis. — Sorrindo de forma provocadora, ele voltou ao sofá, esticando uma das pernas enquanto mantinha a outra no chão. — Dadas as reações do seu corpo, diria que você vem mentindo para si mesma; todos desejamos sentir algo intenso!Corei, abaixando a cabeça e virando para o lado. Percebi que meu notebook estava aberto sobre a poltrona e franzi o cenho.— O senhor mexeu no meu notebook pessoal? — Contestei irritada. — Como descobriu a senha?— Sou um homem astuto, e suas senhas são extremamente fracas; precisa melhorar isso, senhorita! — Ele deu de ombros, coçando os cabelos de maneira preguiçosa. — E não mexi no seu computador; apenas o liguei para você!— Por quê? — Mordi a língua assim que as palavras escaparam. — Não deveríamos estar trabalhando no contrato da Forbes?— Esta tarde é reservada para isso; estamos cansa
— Terminei... — Comentei, virando o notebook em sua direção. — Boa leitura. — Ameacei levantar-me, e ele ergueu uma sobrancelha, encarando-me e sorrindo.— Está sendo uma aprendiz muito rebelde, Sra. Elisabeth. Devo puni-la? — Um pensamento intrusivo surgiu, questionando como seriam suas punições. Mordi os lábios por dentro, repreendendo-me.— Como, senhor? — Fingi desentendimento.— Eu disse que quero ouvir uma história antes de dormir. Não disse que iria ler. Pensei ter sido claro. Leia! — Patrik falou com firmeza, estendendo-se no sofá, jogando as pernas de cada lado ao redor do meu corpo.Ele fechou os olhos, aguardando com uma serenidade que tornava inevitável a iminência do que estava por vir. Suspirei, percebendo que não havia para onde fugir. Meus olhos vagaram por suas pernas, robustas e bem definidas, subindo em direção à bermuda onde seu volume era inegável. Engoli em seco, consciente da intensidade do momento.— Sinto seus olhos famintos sobre mim, Senhorita Elisabeth! — P