— Terminei... — Comentei, virando o notebook em sua direção. — Boa leitura. — Ameacei levantar-me, e ele ergueu uma sobrancelha, encarando-me e sorrindo.— Está sendo uma aprendiz muito rebelde, Sra. Elisabeth. Devo puni-la? — Um pensamento intrusivo surgiu, questionando como seriam suas punições. Mordi os lábios por dentro, repreendendo-me.— Como, senhor? — Fingi desentendimento.— Eu disse que quero ouvir uma história antes de dormir. Não disse que iria ler. Pensei ter sido claro. Leia! — Patrik falou com firmeza, estendendo-se no sofá, jogando as pernas de cada lado ao redor do meu corpo.Ele fechou os olhos, aguardando com uma serenidade que tornava inevitável a iminência do que estava por vir. Suspirei, percebendo que não havia para onde fugir. Meus olhos vagaram por suas pernas, robustas e bem definidas, subindo em direção à bermuda onde seu volume era inegável. Engoli em seco, consciente da intensidade do momento.— Sinto seus olhos famintos sobre mim, Senhorita Elisabeth! — P
— O que estou sentindo? — Arregalei os olhos, surpresa pela intensidade da sensação que percorria meu corpo.Com um sorriso provocador, Patrik deslizou as mãos entre minhas pernas, aplicando pressão de forma calculada, explorando pontos sensíveis sem tocar diretamente na minha intimidade. Seus olhos faiscavam de malícia enquanto umedecia os lábios atraentes, realizando uma massagem provocativa em minha coxa, perigosamente próxima do meu centro.— Sim, esse calor que você sente... Posso perceber que está molhada sem sequer tocar diretamente onde deseja! — Ele murmurou, intensificando a proximidade, desafiando-me a ceder aos estímulos. Contive um gemido ao sentir o desejo pulsante.— Eu... — Tentei conter a resposta, mas um gemido ameaçava escapar entre meus lábios. Busquei afastar suas mãos, mas Patrik parecia se divertir com minha resistência. Ele retirou as mãos, colocando-as sobre as minhas e guiando-as até o local da massagem.— Costuma se dar prazer? — Ele perguntou diretamente, c
— Primeiro, senhorita... Já dormimos juntos em seu apartamento. — Patrik sorriu, misturando diversão com ousadia. — Segundo, quero conhecê-la melhor; não me importo com protocolos ou conflitos profissionais!Sentei-me na cama, mas ele puxou com força, fazendo-me deitar-se de volta, virando-se sobre meu corpo e posicionando as mãos de cada lado da minha cabeça.— Eu me importo, é da minha carreira e imagem que estamos falando; você não pode brincar ou manipular minha vida! — Gritei em seu rosto, tremendo nervosamente.— Senhorita Elisabeth, já lhe disse, não tenho tempo a perder! — Ele adotou o tom severo de CEO, fazendo-me arregalar os olhos, cessando imediatamente o tremor que me dominava quando suas palavras ecoaram. — Não vou prejudicar sua carreira ou imagem; pelo contrário, estou disposto a impulsionar sua vida de uma forma impecável, quer você queira ou não!Virei o rosto, desviando-me de seus olhos analíticos, remexendo-me sob ele. Apesar da minha mente estar furiosa com o domí
Corando levemente, limpei a garganta e decidi manter as tratativas o mais formais possível.— Bom dia, Sr. Patrick. Descansei bem, e o senhor conseguiu vencer a insônia? — Sorri sutilmente, ainda parada na ponta da escada.— Foi desafiador, mas... — Ele abaixou o jornal, fixando seus olhos nos meus — A companhia desta noite facilitou o processo. Devo agradecê-la por isso!Estreitei os olhos, desviando o olhar ao vê-lo se aproximar. Ao me dirigir para a mesa de centro, percebi outra xícara, repleta de pães de queijo em um pequeno cesto, torradas e geleias dispostas em bandejas, com queijos em cubos espetados por palitos de dente, prontos para serem apreciados.— O Senhor preparou o café da manhã? — Exclamei, arregalando os olhos e arqueando as sobrancelhas, intrigada.— Sou um homem de muitos talentos, Senhorita. Quem sabe eu te mostro quais outros tenho escondidos? — Patrik sorriu divertido, percebendo o desconcerto causado por sua fala ousada. — Sente-se, por favor. Após o desjejum,
O celular corporativo não parava de tocar, e coloquei o fone headset para otimizar os atendimentos enquanto prosseguia com as atividades no notebook. A agenda do Sr. Morgan estava repleta; muitas empresas desejavam um horário marcado com ele. Sabiam do potencial de negócios com a editora SoundStory Press, que estava em um período de expansão, atraindo a atenção de indústrias cinematográficas, teatrais e até renomados estilistas de figurinos de filmes, buscando parcerias para contar suas histórias.O império do Sr. Patrik era admirável, com um potencial notável para ultrapassar fronteiras. Afiado e preciso, o nome da editora já fora destaque em diversas capas de revistas de negócios, liderando as colunas econômicas e conquistando várias premiações. Além disso, a SoundStory Press era reconhecida por lançar escritores de sucesso através do inovador método SOUNDSTORY.Ao concluir todas as tarefas solicitadas por ele, sabia que precisaria dedicar a tarde para revisar o contrato conforme su
— Madalena fez a nossa comida, você não ouviu porque ela não cozinhou aqui; apenas trouxe o alimento. — Patrik sentou-se à mesa, indicando a cadeira ao lado para que eu me acomodasse. — Ela é tímida; deve ter se aproveitado que estávamos lá em cima e trouxe tudo para cá.— Não vi pegadas lá fora que indicassem isso... — Sussurrei ainda intrigada, olhando para a comida.— Não precisa ter receio de comer; Madalena é misteriosa, mas é uma excelente cozinheira. — Ele deu de ombros, servindo macarrão ao molho branco em meu prato, incluindo um pouco de ensopado ao canto e dividindo ao meio um pão, que depositou junto aos demais alimentos. — Coma, verá!— Como pode confiar em um fantasma? — Lancei o corpo mais para frente, segurando seu braço; ele levou o olhar ao local e sorriu. Puxei rapidamente minha mão, notando o toque descuidado.— Então você acredita em fantasmas? — Patrik arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços de maneira divertida.— Sim... Não, olha, talvez... Poucos sabemos so
Com algum tempo livre, decidi fazer chá e levar ao Sr. Morgan junto com alguns biscoitos que encontrei dentro do forno, parecendo recém-assados.— Com certeza ela é um fantasma! — Comentei baixo, intrigada.Organizei a bandeja, apoiando-a no meu quadril para mantê-la estável. Coloquei o contrato embaixo dos braços, junto ao notebook. Subi devagar, com medo de derrubar tudo, e parei em frente à porta do escritório sem saber como bater. Passei algum tempo ali, não sei quanto, analisando. Será que deveria chamá-lo?Me assustei quando a porta abriu, com ele parado me encarando.— Sabe que dá para ver sua sombra por debaixo da porta, não sabe? — Ele arqueou uma sobrancelha. — Por que não entrou?— Bem... Estou com as mãos ocupadas, como pode ver. — Respondi um pouco ríspida demais; se ele sabia que eu estava ali parada, por que não abriu antes? — Chá, senhor?Patrik tirou a bandeja das minhas mãos, colocando-a na mesa, onde abriu espaço para tudo. Indicou a cadeira à sua frente para que eu
Piscando, ele voltou a se sentar, e eu, corada, me sentei na cadeira, tomando o chá que agora estava morno.— Então, não irá considerar meus apontamentos? — Mantive os olhos na xícara, brincando com o dedo na borda da cerâmica.— Suas observações foram sucintas; algumas eu havia deixado passar. Seu olhar analítico e afiado, são excepcionais; você, Senhorita, tem um grande potencial como CEO e empresária. — Patrik se inclinou para frente, pousando as mãos sobre a mesa, ficando sério — Já pensou em exercer essas funções?— Ser CEO da SoundStory Press? — Arregalei os olhos, ponderando — Nunca considerei a possibilidade; acho que não sou apta ou adequada para o cargo, Senhor Morgan!— Por que não? — Ele coçou o queixo, avaliando minha postura. — Você conhece o funcionamento da empresa como a palma de suas mãos, sabe negociar; nossas reuniões só são um sucesso graças à sua organização na documentação, pauta que prepara para as reuniões, conduta e aquisição. Como pode se achar inapta ao car