— Sr. Patrik, estou falando sério... — Suspirei novamente.Em um passo largo, ele me puxou para junto de seu corpo sedutor, erguendo meu queixo e me deixando estática diante de suas ações.— Eu também, Sra. Lis... Não se preocupe, Greg foi buscar roupas confortáveis! — Percorrendo o dedo da minha face até o pescoço, apertando suavemente, os olhos de Patrik pousaram em meus lábios — Tem traços muito lindos, sabia?— Acredito que seria mais adequado se estivesse em sua casa, onde estão suas roupas... — Limpei a garganta, tentando me recompor. Tentei dar um passo para trás, mas ele não me soltava. — Sr. Patrik!— Você não respondeu à minha pergunta. — Semicerrando os olhos, ele questionou, tirando a mão do meu pescoço e enlaçando em minha cintura, trazendo-me mais para perto.— Não pareceu uma pergunta... Sei que o senhor está acostumado a elogiar e paquerar várias mulheres. Suas últimas namoradas eram modelos. No entanto, eu não sou como elas, Senhor Patrik, e não tenho interesses român
Reprimi uma risada diante da absurdidade da situação, mas Sr. Patrik estava determinado a continuar. — Agora, Sra. Lis, como sua protagonista reagiria a um homem misterioso como eu invadindo seu espaço pessoal? — Bem, ela provavelmente chamaria a polícia! — Respondi, sarcástica, esperando que isso encerrasse a encenação. No entanto, Patrik ignorou minha resposta e continuou com suas falas dramáticas. — Mas, e se houvesse uma atração irresistível entre eles? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente. — Isso é clichê e nada realista. — Revirei os olhos, percebendo que minha tentativa de participar da brincadeira estava se transformando em uma situação constrangedora. — Então, deixe-me torná-la mais realista! — Em um movimento rápido, Patrik me empurrou no sofá deitando-se por cima, sua toalha havia deslizado para baixo, expondo o corpo sedutor. Tampei os olhos e gritei. — EU JÁ ENTENDI, SENHOR PATRIK, ESTÁ REALISTA DEMAIS! — Corei envergonhada. — Sra. Elisabeth, abra os olh
— Sra. Lis, só a soltarei depois que responder minhas perguntas... E aquelas que estão bem escondidas em sua mente, as reais. Não as esconda de mim! — Sorrindo de maneira provocadora, ele pressionou um pouco mais meus pulsos. — Por favor, Senhor... — Murmurei, suando, sentindo-me ainda mais ruborizada. — Gosto do som da palavra "Senhor" quando sai da sua boca... — Patrik sussurrou provocador. — A resposta! Abaixei os olhos, percorrendo vagarosamente todo o seu corpo, permitindo que minha mente fluísse. Passei a língua nos lábios, umedecendo-os, enquanto me preparava para responder. — É adorável quando permitimos que a malícia domine nossos pensamentos, Sra. Lis, liberte essa imaginação. — Sussurrou o CEO. As batidas tornaram-se mais insistentes, e ele se levantou sem se importar com a toalha que já não envolvia mais seu quadril. Ignorando completamente, dirigiu-se à porta. — Sr. Morgan, a toalha! — Chamei, erguendo-a. Ele abriu a porta sem hesitação, Greg estava parado com uma
— O quê? Na casa dele? — Esfreguei os olhos. — Isto está indo longe demais. Quem ele pensa que é? Serrei os punhos, irritada, amassando o bilhete. Virei as costas para sair e me arrumar. — Sra. Elisabeth, o café da manhã, por favor. — Greg reforçou. O encarei, irritada. — Com todo respeito, Sr. Greg, vou me aprontar para não me atrasar ao trabalho. Temos uma reunião extremamente importante com a indústria Forbs New Times. — Respirei fundo. — E o Sr. Morgan não manda em mim! Bati a porta do quarto com força, socando-a em seguida. Irritada, peguei o travesseiro, coloquei-o no rosto e abafei o grito entalado em minha garganta. Parei em frente ao espelho, começando os preparativos da troca de roupas e repassando as informações essenciais à reunião. Minha mente me traía constantemente, levando-me aos momentos de suas carícias... — Droga, Elisabeth, assuma o controle de sua mente. Não caia nestes jogos do CEO! — Me repreendi severa. Finalizei os preparativos, pegando as pastas, docu
— Tem razão, foi direta! — Celdric deu de ombros. — Aceito um café expresso puro, por gentileza. — Claro, Senhor. — Assenti, saindo da sala e dirigindo-me à secretária no balcão. — Ligue para o Sr. Morgan e avise que o irmão do Sr. Forbs, Celdric, veio em seu lugar, e me faça uma gentileza, Julia. — Sim, senhora? — A jovem ruiva perguntou prestativa. — Pesquise sobre o Sr. Celdric. Nunca ouvimos falar dele, sua aparição é... Enfim, pesquise e mande por e-mail! — Falei por fim, saindo, pegando o café e retornando à sala de reunião, onde havia mais pessoas. Aparentemente, a secretária executiva do Sr. Forbs se juntou à reunião, acompanhada de um advogado; ambos me olhavam impacientes. — Sra. Elisabeth, sou Bennett Foster. Viemos para uma reunião importante com o seu CEO. Onde está o Sr. Morgan? — A linda secretária de cabelos longos loiros e olhos azuis parecia irritada. Suspirei, recompondo-me, sentindo o olhar do Sr. Celdric me analisando. — Senhorita Bennett, é um prazer conhec
— Em que baseiam esses contratos? — O advogado questionou. — Se os senhores consultarem a página 43, seção 15, cláusula 27, encontrarão as leis específicas que utilizamos. — Mantive o olhar firme em cada um. — Sr. Celdric, somos a editora mais completa, confiável e consolidada que a Forbs News Times encontrará. Garanto que nossa parceria é de grande valia para seus negócios. O CEO encarou o advogado, que analisava os termos, e assentiu para ele. — Estou impressionado, Sra. Elisabeth. De fato, prepararam-se para esta apresentação. — Suspirou Celdric, levantando-se da cadeira. — No entanto, levamos muito a sério o cumprimento e as negociações diretas entre CEOs, e não vejo o seu aqui. — Está olhando para o lado errado, Sr. Celdric. — Patrik falou da porta com seu olhar penetrante e expressão determinada. — Sr. Morgan, achei que não nos daria a honra de sua presença. — Provocou o CEO Celdric. — Peço desculpas pelo meu atraso. Fiquei intrigado quando soube que o Sr. Forbs não compar
Julia retornou ao andar, encarando a sala vazia com uma expressão pensativa. — Perdão, demorei muito? — indagou aflita. — Não, a reunião foi breve... Sr. Morgan chegou. Por gentileza, me dê os cafés; levarei para ele. Talvez consiga compreender o que fez! — Rosnei impaciente, pegando os itens. — Obrigada. — Boa sorte! — Julia sorriu em conforto. Adentrei o elevador, onde um dos dirigentes me observava de canto. Roger era o mais recente diretor adicionado ao quadro de funcionários, mantendo uma amizade de longa data com o CEO. — Sra. Elisabeth, que prazer em vê-la. Meu amigo continua te dando muito trabalho? — Roger sorriu educado, segurando a porta do elevador para que eu entrasse. — O Senhor o conhece muito bem, então já deve saber a resposta. — Sorri de forma formal, apertando para cobertura onde a sala do CEO ficava. — Ele dificulta demais a sua vida, não? — Rindo, ele se virou para me encarar. — Poderia pedir transferência, talvez ser minha secretária executiva; estou com v
— Não são todas as histórias que têm um enredo bonito, não é mesmo? — O CEO se sentou ao meu lado na poltrona lateral, pegando o café das minhas mãos e tomando. — Com o falecimento da esposa, o Sr. Andrew se viu perdido, afogando as mágoas na bebida. Elijah se viu obrigado a cuidar dos irmãos e do pai, acabou assumindo a empresa, expandindo pelo mundo afora, trazendo filmes e séries intrigantes à indústria. Criou a própria marca de maquiagens e figurinos usados nas produções; é um grande legado.— Surpreendente, Sr. Morgan. Fui minuciosa em minhas pesquisas. Como nunca soube dos irmãos do Sr. Forbs? Tão pouco soube do desfecho de seu pai. — Comentei analítica, franzindo o cenho.— O dinheiro é poder, Sra. Elisabeth. Podemos esconder um corpo sem sermos descobertos. — Ele riu irônico. — Elijah vendeu a história que queria que o mundo soubesse; seu pai faleceu por alcoolismo. Celdric foi um irmão extremamente trabalhoso e revoltado por não ser reconhecido pela família; é meio-irmão, des