— O quê? Na casa dele? — Esfreguei os olhos. — Isto está indo longe demais. Quem ele pensa que é? Serrei os punhos, irritada, amassando o bilhete. Virei as costas para sair e me arrumar. — Sra. Elisabeth, o café da manhã, por favor. — Greg reforçou. O encarei, irritada. — Com todo respeito, Sr. Greg, vou me aprontar para não me atrasar ao trabalho. Temos uma reunião extremamente importante com a indústria Forbs New Times. — Respirei fundo. — E o Sr. Morgan não manda em mim! Bati a porta do quarto com força, socando-a em seguida. Irritada, peguei o travesseiro, coloquei-o no rosto e abafei o grito entalado em minha garganta. Parei em frente ao espelho, começando os preparativos da troca de roupas e repassando as informações essenciais à reunião. Minha mente me traía constantemente, levando-me aos momentos de suas carícias... — Droga, Elisabeth, assuma o controle de sua mente. Não caia nestes jogos do CEO! — Me repreendi severa. Finalizei os preparativos, pegando as pastas, docu
— Tem razão, foi direta! — Celdric deu de ombros. — Aceito um café expresso puro, por gentileza. — Claro, Senhor. — Assenti, saindo da sala e dirigindo-me à secretária no balcão. — Ligue para o Sr. Morgan e avise que o irmão do Sr. Forbs, Celdric, veio em seu lugar, e me faça uma gentileza, Julia. — Sim, senhora? — A jovem ruiva perguntou prestativa. — Pesquise sobre o Sr. Celdric. Nunca ouvimos falar dele, sua aparição é... Enfim, pesquise e mande por e-mail! — Falei por fim, saindo, pegando o café e retornando à sala de reunião, onde havia mais pessoas. Aparentemente, a secretária executiva do Sr. Forbs se juntou à reunião, acompanhada de um advogado; ambos me olhavam impacientes. — Sra. Elisabeth, sou Bennett Foster. Viemos para uma reunião importante com o seu CEO. Onde está o Sr. Morgan? — A linda secretária de cabelos longos loiros e olhos azuis parecia irritada. Suspirei, recompondo-me, sentindo o olhar do Sr. Celdric me analisando. — Senhorita Bennett, é um prazer conhec
— Em que baseiam esses contratos? — O advogado questionou. — Se os senhores consultarem a página 43, seção 15, cláusula 27, encontrarão as leis específicas que utilizamos. — Mantive o olhar firme em cada um. — Sr. Celdric, somos a editora mais completa, confiável e consolidada que a Forbs News Times encontrará. Garanto que nossa parceria é de grande valia para seus negócios. O CEO encarou o advogado, que analisava os termos, e assentiu para ele. — Estou impressionado, Sra. Elisabeth. De fato, prepararam-se para esta apresentação. — Suspirou Celdric, levantando-se da cadeira. — No entanto, levamos muito a sério o cumprimento e as negociações diretas entre CEOs, e não vejo o seu aqui. — Está olhando para o lado errado, Sr. Celdric. — Patrik falou da porta com seu olhar penetrante e expressão determinada. — Sr. Morgan, achei que não nos daria a honra de sua presença. — Provocou o CEO Celdric. — Peço desculpas pelo meu atraso. Fiquei intrigado quando soube que o Sr. Forbs não compar
Julia retornou ao andar, encarando a sala vazia com uma expressão pensativa. — Perdão, demorei muito? — indagou aflita. — Não, a reunião foi breve... Sr. Morgan chegou. Por gentileza, me dê os cafés; levarei para ele. Talvez consiga compreender o que fez! — Rosnei impaciente, pegando os itens. — Obrigada. — Boa sorte! — Julia sorriu em conforto. Adentrei o elevador, onde um dos dirigentes me observava de canto. Roger era o mais recente diretor adicionado ao quadro de funcionários, mantendo uma amizade de longa data com o CEO. — Sra. Elisabeth, que prazer em vê-la. Meu amigo continua te dando muito trabalho? — Roger sorriu educado, segurando a porta do elevador para que eu entrasse. — O Senhor o conhece muito bem, então já deve saber a resposta. — Sorri de forma formal, apertando para cobertura onde a sala do CEO ficava. — Ele dificulta demais a sua vida, não? — Rindo, ele se virou para me encarar. — Poderia pedir transferência, talvez ser minha secretária executiva; estou com v
— Não são todas as histórias que têm um enredo bonito, não é mesmo? — O CEO se sentou ao meu lado na poltrona lateral, pegando o café das minhas mãos e tomando. — Com o falecimento da esposa, o Sr. Andrew se viu perdido, afogando as mágoas na bebida. Elijah se viu obrigado a cuidar dos irmãos e do pai, acabou assumindo a empresa, expandindo pelo mundo afora, trazendo filmes e séries intrigantes à indústria. Criou a própria marca de maquiagens e figurinos usados nas produções; é um grande legado.— Surpreendente, Sr. Morgan. Fui minuciosa em minhas pesquisas. Como nunca soube dos irmãos do Sr. Forbs? Tão pouco soube do desfecho de seu pai. — Comentei analítica, franzindo o cenho.— O dinheiro é poder, Sra. Elisabeth. Podemos esconder um corpo sem sermos descobertos. — Ele riu irônico. — Elijah vendeu a história que queria que o mundo soubesse; seu pai faleceu por alcoolismo. Celdric foi um irmão extremamente trabalhoso e revoltado por não ser reconhecido pela família; é meio-irmão, des
— Posso prosseguir, Sr. Morgan; ainda há muito a ser feito. — Falei rapidamente, com receio de ser repreendida.— Também estou cansado; já é tarde. Precisamos jantar. Solicitei à cozinheira que fizesse um ensopado; em uma noite fria, será bom para nos esquentar. Espero que goste! — Patrik falou, levantando-se.— Sr. Morgan, não pretendo ir para casa com o senhor. — Respondi firme, apertando as laterais do computador. — Não estou confortável com sua mudança brusca comigo. Na verdade, não trabalharia para o senhor se soubesse que agiria assim.— Prefere a forma rude com a qual a tratava antes? — O CEO se aproximou provocador, fechando o notebook do meu colo. — Você é daquelas que preferem homens grosseiros?— Não, claro que não... — Balancei a cabeça, envergonhada, suspirei. — Prefiro que me trate de forma profissional e educada.— Não será possível. — Ele deu de ombros, me puxando pelo pulso e colocando o notebook embaixo dos braços, me arrastando para fora da sala.— Como assim não se
Sua voz rouca me fez corar e excitar simultaneamente. Ignorando-o, cruzei as pernas, tentando conter o latejar sutil que começava em minha intimidade. Sentia sua intensidade como uma chama pronta para incendiar todo o meu ser a qualquer toque.— Aaa, Sra. Elisabeth, esta sua mente maliciosa é um deleite para mim. — Ele sorriu presunçoso fechando os olhos novamente.Preferi o ignorar, olhar pela janela até que o cansaço me envolveu. Adormeci sem perceber, despertando quando o carro parou. Olhei pela janela sem reconhecer o local, cercado por enormes árvores. Um susto me tomou quando Greg apareceu ao lado da porta, abrindo-a e quase me fazendo cair de cara no chão.Fui puxada pelo Sr. Morgan, que me encarava com seriedade.— Seja cuidadosa, Sra. Lis. Não quero que machuque seu lindo rosto. — Apesar da seriedade, percebi a pitada irônica em sua voz.— Estou bem, Sr. Morgan, obrigada. — Falei, saindo do carro com passos firmes.Ao olhar ao redor, percebi que estávamos em um chalé isolado
— Vou exigir compensações adicionais da empresa devido a isso! — Cruzei os braços, manifestando minha impaciência. — E Sr. Morgan...Mordi nervosamente os lábios com mais intensidade, incentivando-o a focar sua atenção em minha boca. Ao se aproximar, Patrik desfez a mordida com os dedos, acariciando suavemente meus lábios inferiores.— Senhorita? — Ele sussurrou, estando mais próximo do que eu preferiria.— Não vou ceder a avanços, não dormirei com o senhor! — Finalmente, declarei, observando um brilho divertido cruzar seus olhos enigmáticos.— Sem problemas, Sra. Elisabeth. — Patrik sorriu de maneira sedutora.Suspirei quando ele se levantou, virando a taça de vinho rapidamente. Senti que havia estabelecido limites quando Patrik se voltou para mim com entusiasmo.— O que pretendo fazer com você precisará está bem despertar! — Provocou, subindo as escadas em direção ao segundo andar do chalé.Estremeci, tentando entender o significado por trás de suas palavras. Como nossa ausência af