Não reconhecia minhas ações, o desejo guiava o momento. Ele sorriu, erguendo minha perna e mantendo-a presa em seu quadril. Sua mão deslizou pelas minhas coxas, alcançando a calcinha molhada. Com o dedo, ele acariciou o tecido, provocando, contornando a lateral da renda e pressionando minha virilha. Minha intimidade latejava, ansiando por seu toque direto, mas, estranhamente, ele se afastou, segurando meu pescoço e me pressionando contra a parede.
— Sentiu tudo isso? Essa excitação, essa necessidade de toque, provocação e desejo por mais?! — Patrik se aproximou dos meus lábios, passando a ponta da língua em meu lábio superior. — É isso que os leitores desejam, sentir os toques mesmo que apenas na imaginação, querem que suas mentes façam seus corpos ansiarem e pulsarem de excitação!
Então ele me soltou, se afastando e me deixando atônita no lugar.
— O que? - Perguntei confusa.
— Escreva sobre isso e me apresente um capítulo melhor até amanhã após o expediente. Você será treinada por mim todos os dias até que eu sinta que tenha alcançado minhas expectativas! — Ele se sentou relaxado na poltrona, servindo-se de mais uma dose de uísque. Olhei para sua calça, onde sua excitação quase explodia o tecido da calça social.
Ele seguiu meu olhar com um sorriso malicioso.
— Ainda não chegamos a essa aula, Sra. Lis, tenha paciência! - Patrik sussurrou com malícia.
Fechei a blusa, envergonhada, tentando me recompor, peguei o notebook e minhas coisas com tanta rapidez que fiquei impressionada, e saí da sala correndo, indo embora.
Cheguei em casa com o coração disparado. O que foi aquilo? A exaustão de horas trabalhadas? Em anos de trabalho com o CEO, ele nunca havia sido ousado comigo. Normalmente, as mulheres se atiravam em seus braços, mas seu modo ríspido as afastava facilmente. Sempre mantivemos uma postura profissional, sem olhares sugestivos, sem medição de cima a baixo.
Então, por que tudo mudou? O que mudou nele?
Não importava. Eu não voltaria àquele escritório. Ao inferno com Patrik Morgan e suas ameaças. Ele não poderia me obrigar a trabalhar lá! Determinada, deitei-me para descansar após algumas taças de vinho, arriscando um novo capítulo inspirado na nossa cena no escritório. Cada lembrança do seu toque provocava arrepios.
— Droga, pior que os apontamentos dele tinham fundamento! — Mordi os lábios levemente embriagada.
Coloquei o computador ao lado e adormeci, entregando-me a sonhos ousados com o CEO. Meu celular despertou, mas eu o ignorei. Não voltaria ao trabalho nunca mais.
Ouvi sons na porta. Pensei ser um sonho, mas senti alguém se sentando na cama próximo a mim. Acordei assustada, deparando-me com meu chefe sorrindo ao meu lado, divertido.
— Você ronca! — Ele sorriu ousado.
— Sr. Patrik, o que faz aqui? — Esfreguei meus olhos, pensando ser um sonho — E eu não ronco!
— Ronca sim, até gravei, quer ouvir? — Patrik aproximou o celular do meu ouvido.
— Isto não é um sonho! — Arregalei os olhos, saltando da cama — Como... Como você entrou aqui? O que está fazendo aqui?
— Quantas perguntas para as oito da manhã. A propósito, você está atrasada para o trabalho! — O CEO deu de ombros, ignorando-me, saindo do quarto com as mãos nos bolsos da calça social.
Fui atrás dele, com o punho cerrado, pisando firme ao chão. Ele se voltou para me olhar de cima a abaixo, sem tirar o sorriso divertido que brincava em seus lábios. Pressionei as têmporas, respirando fundo antes de forçar a formalidade:
— Sr. Patrik, o senhor poderia, por gentileza, me explicar como foi que invadiu meu apartamento? — Respirei calmamente, tentando não gritar os palavrões que pairavam em minha mente.
— Eu comprei o prédio! — Patrik respondeu casual, como se não fosse nada.
— O Senhor fez o que? — Arregalei os olhos, sentando-me no sofá e colocando as mãos na boca — Por que fez isso?
— Não acho que aqui seja um lugar seguro para uma dama como você, senhorita Elisabeth. Então, o comprei e coloquei seguranças. Com a gestão certa, este lugar prosperará facilmente! — Sua postura de empresário se fez presente enquanto o ele falava em um tom sério.
— O Senhor só pode estar brincando... — Suspirei, apertando as mãos.
— Senhorita Lis, o tempo está passando. Já estamos atrasados para o trabalho... Detesto esperar! — O tom impaciente do CEO deixou claro que seu humor estava se esgotando.
— Sr. Patrik, o senhor não tem o direito de invadir meu apartamento... E...
— Tecnicamente, o apartamento é meu, já que comprei o prédio... — Ele sorriu sedutor — Mas, prossiga...
Fiquei boquiaberta.
— Não é ético entrar no apartamento de seus inquilinos sem ser convidado, Sr. Patrik — Ponderei ao responder — E já enviei minha carta de demissão ao nosso RH ontem à noite. Não pretendo retornar à empresa.
— Imaginei que faria uma estupidez dessas — Ele sorriu animado, abrindo uma pasta que estava no braço do sofá — A Senhorita tem muitas dívidas, seu curso de escritora é bem caro... Aaah, mas creio que isto seja mais importante!
Ele retirou um documento com a logo da casa de repouso de Seattle. Reconheci o papel timbrado à distância.
— Como soube disto? Estava fora dos meus registros! — Levantei-me irritada, arrancando de suas mãos o papel.
— Sou um homem muito rico e poderoso, Srta. Lis, sabe disto. — Patrik puxou meu pulso, segurando firme e apertando-o, me encarando impiedosamente — Então, não teste minha paciência. Vá se trocar e vamos trabalhar, ou cumprirei com a minha ameaça de ontem à noite!
Soltando meu pulso, o esfreguei parada, encarando-o.
— Por que está fazendo isso comigo, Sr. Patrik? Sempre tivemos uma boa relação profissional! — Gaguejei ao falar.
— Você me agradecerá depois! — Vi uma onda cintilante percorrer seus olhos enigmáticos — Tem dez minutos para se aprontar, aparência impecável digna da nossa editora. Ande logo.
Dei meia volta, batendo a porta do quarto e escorrendo por ela, sentando-me ao chão tremula e pensativa. Como pude me meter nisto tudo?
— 9 minutos, Sra. Lis! — Ele falou de trás da porta, obrigando-me a levantar correndo, pegar as roupas e correr para o banheiro.
Ao sair, me deparei com Patrik deitado em minha cama confortável, lendo o capítulo que havia escrito sobre o efeito do álcool e das lembranças de seus toques na noite passada.
Corri em direção, tomando o notebook em suas mãos.
— Fico feliz que tenha ajudado em sua criatividade. — Sorrindo sedutor, ele se levantou, percorrendo os dedos em minha camisa social — Estou ansioso para contribuir mais com o seu desenvolvimento!
— Não... Não é necessário, Sr. Patrik. Aprendi o bastante ontem. — Mordi os lábios timidamente — Temos uma reunião importante hoje com um novo escritor, podemos?
Apontei para a porta, mas o CEO não se mexeu, ainda me encarando predatoriamente.
— Me atualize nos detalhes, Sra. Lis. — Patrik passou pela porta, falando por cima dos ombros.
Respirei profundamente, falando para mim mesma.
— É só mais um dia difícil de trabalho, nada mais... — Murmurei baixinho.
— Me atualize! — Patrik ordenou, voltando sua atenção para a janela do carro, enquanto eu me sentava à sua frente na limusine, observando-o com atenção.— Certamente. A reunião que teremos hoje é com um potencial autor, Phil Sam. Suas primeiras obras foram lançadas digitalmente, e o cliente tem o desejo de expandir para o formato físico. Phil é um candidato excepcional, com uma escrita fascinante e uma mente criativa. Acredito que, com a orientação da sua editora, teremos uma descoberta significativa para o mercado literário! — Expliquei com entusiasmo. Phil era um amigo próximo que estava ganhando destaque no mundo digital, e não hesitei em ajudar nesse encontro.— Não foi isso que eu quis dizer, Senhorita Lis. — Patrik voltou seu olhar para mim com um sorriso provocativo nos lábios — Atualize-me sobre o seu livro. Não consegui terminar de ler o último capítulo!Meus olhos se arregalaram, senti o rubor imediatamente tomando conta do meu rosto, e minhas mãos ficaram frias. Engolindo o
Ao adentrarmos, Phil nos aguardava no saguão do prédio, enquanto todos os funcionários observavam nossa chegada conjunta, alimentando boatos infundados sobre uma possível relação devido às nossas frequentes horas extras na editora. No entanto, eu não permitia que esses rumores me abalassem, pois estava ali com o objetivo claro de construir minha carreira, ignorando fofocas sem base.O CEO dirigiu-se diretamente à sala de reunião sem dirigir a palavra ao escritor. Decidi parar diante dele.— Bom dia, Sr. Phil. Pedimos desculpas pela demora; tivemos um contratempo com o carro. — Sorri educadamente, mantendo a cordialidade. — Poderia, por gentileza, me seguir por aqui?Phil respondeu provocadoramente, sorrindo.— Quanta formalidade, Lis. — Ele provocou. — Não conhecia esse seu lado!— Fale baixo. — Encarei-o quase fuzilando. — Aqui, sou a Sra. Elisabeth para você.— Tá bem, tá bem, Senhorita! — Revirou os olhos e me seguiu. — Ele disse algo sobre o meu livro?— Não é assim que o Sr. Patr
O dia transcorreu de maneira habitual, envolto em atividades que exigiam minha atenção constante. Corri de um lado para outro, ocupado com a formalização de novos contratos, a prospecção de potenciais novos talentos literários, a análise de obras, a revisão de gráficos de desenvolvimento e a implementação de treinamentos, tudo isso enquanto delineava a pauta para o fechamento do dia, ditando como as operações deveriam ser conduzidas.Cada vez que adentrava a sala do CEO, deparava-me com o olhar fatigado dele, suspirando a cada nova entrega de documentos para sua assinatura. Seu dia, assim como o meu, havia sido marcado por uma carga intensa de reuniões com acionistas, negociações de parcerias, e interações com a indústria cinematográfica, entre outros compromissos.— Esses papéis parecem intermináveis! — ele resmungou, encarando os documentos recém-entregues, assinando-os.— O senhor deveria lê-los. — Respondi, semicerrando os olhos.— Você leu e avaliou? — Arqueando as sobrancelhas,
— Queremos? — Sussurrei, perdendo-me no momento de luxúria.— E como queremos... — Ele juntou meus seios, passando a língua no meio, os beijando de forma sensual. Sua boca desceu pelo meu abdômen, brincando com o contorno, beijando suavemente em cima do meu umbigo, arranhando as laterais das minhas costelas, vindo com as mãos para minha barriga em uma carícia deliciosa, era como uma massagem.Chegando à minha cintura, Patrik passou a língua pelos lábios antes de deslizá-la sobre o tecido da calcinha. Estremeci ao seu toque, apertando o sofá ao sentir seus beijos em minha virilha. Ele mordia de maneira ousada, com a pressão exata, evidenciando sua experiência inegável.— Sabe esse anseio que sente, com o coração acelerado, o desejo da minha língua a invadir? — O CEO falava entre minhas pernas — São essas sensações que você deve descrever; os leitores anseiam por sentir isso indiretamente, Srta. Lis.Aproximando a língua de minha entrada, ele afastou a calcinha para o lado, mas meu celu
— Você só pode estar de brincadeira! — Gritei irritada.— Elisabeth Lis, você ficará de castigo! — Minha avó ergueu as sobrancelhas com uma cara zangada.— Mas... — Suspirei, encarando-o.— Obedeça, e não atrapalhe os adultos que estão conversando. — Ele sorriu provocativo, fazendo-me ferver em fúria — A propósito, adoro chá de ervas doces; a senhora me acompanha?Pegando nas mãos da minha avó, ela ficou corada com seu cavalheirismo, assentindo. Revirei os olhos, buscando um enfermeiro para atender ao pedido deles. Quando chegaram os chás, os servi a contragosto, mas não queria causar uma cena e intensificar mais a confusão na cabeça de minha avó, que tinha Alzheimer.Os dois conversavam sobre tudo; nunca a tinha visto tão leve e sorridente. Senti meu coração ficando leve com a cena que desenrolava diante dos meus olhos. Suspirei.— Está cansada, querida? — Eva me analisou.— Eu estou bem, vovó, não se preocupe! — Sorri gentil.— Pode deixar, Sra. Eva, a levarei para casa para o seu d
Sorri timidamente.— O dono do paletó tem um bom gosto. — Ousei brincar após suspirar — Não vou permitir que entre em meu apartamento de novo.— O apartamento é meu, todo o prédio, se esqueceu? — Ele fez mais pressão nas minhas pernas, subindo um pouco de forma perigosa.— Então, irei me mudar. — Empurrei suas mãos sem sucesso.Virando o queixo na minha direção, Patrik roçou os lábios aos meus, mordendo suavemente de forma provocativa.— Então, terei que comprar o próximo prédio que você irá morar... — Sussurrando provocativo, ele passou a língua por meus lábios — Você não vai se livrar de mim tão cedo; seja uma boa menina e se comporte, ou te darei os tapas que tanto precisa para ser corrigida!— Você não ousaria... — Arregalei os olhos com a face corada.— É um desafio? — Patrik falou rouco, abrindo um botão do paletó, acariciando o seio com o dedão.— Não... não... — Suspirei, arrepiada — Parece que não é somente o Greg que é perseguidor...— Acho que aprendi os maus hábitos dele!
— Sr. Patrik, estou falando sério... — Suspirei novamente.Em um passo largo, ele me puxou para junto de seu corpo sedutor, erguendo meu queixo e me deixando estática diante de suas ações.— Eu também, Sra. Lis... Não se preocupe, Greg foi buscar roupas confortáveis! — Percorrendo o dedo da minha face até o pescoço, apertando suavemente, os olhos de Patrik pousaram em meus lábios — Tem traços muito lindos, sabia?— Acredito que seria mais adequado se estivesse em sua casa, onde estão suas roupas... — Limpei a garganta, tentando me recompor. Tentei dar um passo para trás, mas ele não me soltava. — Sr. Patrik!— Você não respondeu à minha pergunta. — Semicerrando os olhos, ele questionou, tirando a mão do meu pescoço e enlaçando em minha cintura, trazendo-me mais para perto.— Não pareceu uma pergunta... Sei que o senhor está acostumado a elogiar e paquerar várias mulheres. Suas últimas namoradas eram modelos. No entanto, eu não sou como elas, Senhor Patrik, e não tenho interesses român
Reprimi uma risada diante da absurdidade da situação, mas Sr. Patrik estava determinado a continuar. — Agora, Sra. Lis, como sua protagonista reagiria a um homem misterioso como eu invadindo seu espaço pessoal? — Bem, ela provavelmente chamaria a polícia! — Respondi, sarcástica, esperando que isso encerrasse a encenação. No entanto, Patrik ignorou minha resposta e continuou com suas falas dramáticas. — Mas, e se houvesse uma atração irresistível entre eles? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente. — Isso é clichê e nada realista. — Revirei os olhos, percebendo que minha tentativa de participar da brincadeira estava se transformando em uma situação constrangedora. — Então, deixe-me torná-la mais realista! — Em um movimento rápido, Patrik me empurrou no sofá deitando-se por cima, sua toalha havia deslizado para baixo, expondo o corpo sedutor. Tampei os olhos e gritei. — EU JÁ ENTENDI, SENHOR PATRIK, ESTÁ REALISTA DEMAIS! — Corei envergonhada. — Sra. Elisabeth, abra os olh