Helena e Felipe estavam no parque com os filhos que brincavam sentados em uma manta ao ao lado deles.— Mamãe, água. Helena da água a filha que se molha um pouco, ela a seca antes de guardar o seu copinho.— Vem Miguel, beber água também. — Ela faz a mesma coisa com o filho mais velho.Aos finais de semana a familia sempre saia para fazerem algo juntos, fosse para ir ao cinema, no parque de diversão, ou mesmo fazer um piquenique como estavam fazendo. Helena engravidou pela segunda vez quando Miguel estava com três anos, deu a luz a Nicole que nasceu como o irmão, parecida com o pai. Gustavo as vezes se juntava aos sobrinhos para brincarem juntos, Helena achava estranho tio e sobrinho serem da mesma idade, a verdade é que eles pareciam mais serem irmãos pela semelhança. — Vem Nicole, vamos no balanço.— Cuidado com a sua irmã, ela ainda é muito pequena. — Nicole estava com três anos e Miguel logo faria sete anos e Helena recomenda mesmo o balanço ficando praticamente ao lado deles.—
Uma chuva fina caia naquela noite, Helena é capaz de escutar o tic-tac do relógio da sala, já perdeu a conta de quantas vezes olhou pela janela com a esperança de ver um farol se aproximando, ou mesmo um carro estacionando. Mais nenhum sinal do marido, não era a primeira vez que isso acontecia, mas ela não conseguia se acostumar com essas demoras, provavelmente chegaria com um cheiro de perfume diferente, mas ela não perdia mais tempo questionando, já que ele nunca respondia. 'Três anos casada com quem não me ama' ela pensa enxugando uma lágrima que teima em descer por seu rosto, a verdade é que se sentia cansada de insistir nesse casamento sem perspectiva. Será que valia a pena sacrificar o seu amor próprio por um homem que só a via como um objeto sexual, talvez tenha aceitado por muito tempo essa situação, fazendo com que ele se acomodase com a facilidade que tinha em tê-la sempre disponível para ele. Helena conheceu Felipe quando fez estágio em sua empresa de publicidade e marketi
Alguns anos antes.Felipe estava procurando uma modelo para a sua agência, que crescia cada dia mais com novos clientes e bons contratos, com 27 anos era considerado um homem de sucesso. Sempre a frente das necessidades da empresa, resolveu ele mesmo escolher a modelo que seria a imagem de sua empresa. Teria que ser linda, elegante e inteligente. Karen foi uma das candidatas, e ao vê-la, Felipe teve a certeza que beleza e elegância ela tinha, só precisava entrevistá-la para saber se preenchia o terceiro requisito, inteligência. Não ficou surpreso quando soube que ela era formada em jornalismo, pois respondeu a todas as perguntas com clareza e simpatia. Karen era a modelo que ele procurava, mas o envolvimento deles logo mudou do profissional para o pessoal, em poucos meses eles já estavam namorando e não muito tempo depois estavam fazendo juras de amor no altar. Mas o que eles descobriram depois de se casarem é que se entendiam mais quando eram apenas namorados. No primeiro mês já esta
Na manhã seguinte lá estava Helena na empresa, vestida em uma calça social preta, a mais justa que encontrou, enquanto o blaser não teve jeito, o lugar era um gelo por causa do ar condicionado e morreria congelada se não vestisse um daqueles blaser gigante. Por baixo optou por uma blusa verde de seda de alça, e resolveu passar um batom clarinho, só para não dizer que estava sem maquiagem. — Bom Dia, senhor Felipe. — Helena o cumprimenta com um sorriso quando ele chega, mas ele a olha e apenas acena com a cabeça e ela percebe que de nada adiantou perder tempo procurando uma roupa mais adequada. Felipe segue para o seu escritório, sem querer acreditar que ela iria trabalhar de secretária com aquelas roupas horríveis. Ele decide chamá-la em sua sala. — Pois não. — Helena entra com o seu tablet para passar a agenda do dia. — Você só tem essas roupas? — Felipe vai direto ao assunto pois não é de fazer rodeios. — Na verdade não, mas não ganho o suficiente como estagiária para ficar usan
No dia da viagem Helena optou por um jeans justo e uma t-shirt colorida, nos pés tênis para o seu maior conforto. O que ela não sabia era que Daniela não iria nessa viagem, apenas Felipe, mas tudo o que Felipe queria era um protesto para ficar a sós com aquela que era bonita e gostava de se mostrar feia. Eles se encontraram no aeroporto, Felipe tambem estava de Jeans e uma camisa branca, assim como as outras que ele costumava vestir, justa, revelando os braços fortes.Quando chegam em Florianópolis seguem direto para o hotel, não tinham nada agendado para aquele dia, Felipe iria aproveitar o dia de folga para conhecer um pouco mais daquela jovem que estava o deixando cheio de tesão, queria se aproximar dela, mesmo sabendo ser um risco se envolver com uma estagiária. Ele tinha reservado uma suíte com dois quartos, não iria perder a oportunidade de ficar sozinho com ela em uma apartamento, não iria forçar a barra, mas se rolasse algo entre eles, seria tudo de bom, só esperava não se d
Em menos de meia hora já estavam entrando no quarto, e sem perder tempo vão tirando a roupa um do outro. Felipe volta a brincar com aqueles seios pelos quais se apaixonou desde que os viu, eles eram lindos e deliciosos. Dessa vez Helena geme um pouco mais alto o fazendo ri do apetite que ela demonstrava ter. Logo os seus lábios abandonam os seios para aos poucos ir descendo até chegar entre as suas coxas, e depois de colocar as pernas dela sobre os seus ombros a devora com a boca e língua a fazendo gritar o seu nome ao se derramar em sua boca. — Onde você estava escondida garota?— Eu não me escondia, eu te olhava todos os dias a espera de uma oportunidade.— Você me queria tanto assim? — Pergunta entre os beijos pelo seu corpo, mas ao invés de respostas, ele só ouve gemidos — Responde!— Sim, eu queria muito, eu sonhava com esse dia... Ohhhh — Ele volta a saborear a sua intimidade. — Você gosta disso? — Muito Óhhhh — Outra sugada — Eu quero sentir o seu gosto também. — Vem por ci
Pela manhã Helena não sabe dizer se Felipe estava falando sério ou apenas brincando, mas era tudo o que mais queria, dormir e acordar com ele ao seu lado.Antes de se levantarem eles fazem amor novamente, nao tão demorado, pois precisavam pegar o voo pela manhã. Depois do banho, Felipe a abraça e volta ao assunto do casamento.— Vamos preparar um acordo pré nupcial, nele estará tudo o que podemos e o que não podemos fazer. — Ele a puxa pela nuca e a beija — Quero me casar logo, apenas no cartório, sem festa ou outra coisa, eu você e as testemunhas.— Eu tenho os meus pais. — Tudo bem, e seus pais.— Como será esse acordo pré nupcial.— Eu não quero questionamentos sobre os meus hábitos e horários, também não farei dos seus. Sem traições, seremos fiéis, quando não der mais, pedimos o divórcio, não teremos filhos pelo menos nos primeiros três anos, se ainda estivermos casados. Se eu pedir o divorcio terei que te dá alguns benefícios, se for o contrário apenas precisa ir. Assim ele seg
Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali. — Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é? — Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom. — Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona. — Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada... — Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso. — Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo. —