Pela manhã Helena não sabe dizer se Felipe estava falando sério ou apenas brincando, mas era tudo o que mais queria, dormir e acordar com ele ao seu lado.
Antes de se levantarem eles fazem amor novamente, nao tão demorado, pois precisavam pegar o voo pela manhã. Depois do banho, Felipe a abraça e volta ao assunto do casamento.— Vamos preparar um acordo pré nupcial, nele estará tudo o que podemos e o que não podemos fazer. — Ele a puxa pela nuca e a beija — Quero me casar logo, apenas no cartório, sem festa ou outra coisa, eu você e as testemunhas.— Eu tenho os meus pais.— Tudo bem, e seus pais.— Como será esse acordo pré nupcial.— Eu não quero questionamentos sobre os meus hábitos e horários, também não farei dos seus. Sem traições, seremos fiéis, quando não der mais, pedimos o divórcio, não teremos filhos pelo menos nos primeiros três anos, se ainda estivermos casados. Se eu pedir o divorcio terei que te dá alguns benefícios, se for o contrário apenas precisa ir.Assim ele segue falando, deixando Helena preocupada e apreensiva. Ela decide pedir um tempo para pensar, já que precisava analisar os termos daquele casamento. A princípio ele não concordou em esperar, pois ele a queria muito, mas talvez fosse melhor assim, ela teria que ter certeza das condições daquele casamento, para depois não haver cobranças e nem reclamações das atitudes dele.Quando retornaram ela recebeu o dia de folga e aproveitou para descansar, estava esgotada, mas feliz. Felipe era muito melhor do que havia imaginado, sabia levar qualquer mulher a loucura, ele sabia ser carinho e bruto em uma mistura perfeita. No dia em que retornou ao trabalho Daniela já havia voltado e não havia mais necessidade dela ir a sala de Felipe, assim como não precisava usar as suas melhores roupas para trabalhar.Estava em sua baia trabalhando quando recebe uma mensagem. "Venha a minha sala" Helena olha as pessoas trabalhando e se levanta para ir até ele, mas não demora para mudar de ideia, já imaginava o que ele queria e não iria, precisava se manter longe dele, pois só assim seria capaz de tomar uma decisão coerente. Decide apenas responder a mensagem "Estou muito ocupada". Ainda não tinha voltado a sua atenção para o que estava fazendo quando o chefe da sessão chega em sua baia.— O senhor Felipe te chama na sala dele. — Ela suspira e se olha antes de se dirigir até ele, já imaginava o que diria quendo a visse vestida com aquela calça marrom e o blase gigante.— Oi Daniela, Bom Dia! O senhor Felipe me chamou?— Sim, ele está te esperando.Helena b**e na porta e entra sem mesmo esperar resposta.— Bom Dia senhor Felipe. — Ela o olha sentado atrás de sua mesa de mogno.— Bom Dia! — Felipe gira a cadeira, a deixando paralela a mesa — Vem cá.— O senhor deseja algo? — Pergunta sem se mover.— Você! — Responde se levantando e indo até onde Helena se mantinha de pé. — Eu quero você.Ele a beija e Helena tenta o empurrar, mas é difícil resistir aquela boca que devora a sua, suas mãos como se tivessem vida própria envolve o seu pescoço e acaricia a nuca daquele que a beija. Logo ela está sem o blaser gigante e tem os seios acariciados por uma mão forte e experiente. Um gemido escapa de seus lábios ao sentir Felipe o envolvendo com a sua grande mão e acariciando o mamilo com o polegar.— Quero a resposta. Quero você em minha cama, você me deixou viciado em você.Felipe a põe sentada em sua mesa, se ela estivesse de vestido seria bem mais fácil, ele pensa. Ele desce a cabeça para se apossar de seus seios e Helena consegue se desvencilhar o empurrando.— Eu ainda não tenho a resposta...— Venha de vestido amanhã, e sem calcinha.— Eu não sou esse tipo de mulher.— Quero que seja, só para mim, você sabe ser safada quando quer. — A resposta de Felipe é como um balde de água fria, Helena se ajeita, veste o seu blaser e antes que Felipe diga mais alguma bobagem ela sai da sala dele sem nem mesmo olhar para trás.— Helena! — Ele ainda tenta falar com ela, indo atrás dela, mas ela não lhe dá confiança.Daniela percebe o que aconteceu no escritório, será que Felipe estava assediando Helena? Se pergunta, se fosse assim ele deveria está zombando da amiga, já que Helena não fazia o tipo do seu chefe, quanto mais com aquelas roupas horrorosas.Daniela era amiga de Helena desde o ginásio, foi ela quem conseguiu o estágio para Helena na empresa, por ela está fazendo faculdade de Marketing. Helena não era feia, era uma pessoa simples, no dia a dia estava sempre de Jeans e camiseta, mas para o trabalho usava as roupas horrorosas da tia, as roupas não eram feias, mas a engoliam é a deixavam esquisita, para não dizer feia.— Daniela, na minha sala agora. — Se Helena estava querendo fugir dele, pensando que com aquelas roupas poderia se esconder dele, estava enganada.— Pois não senhor Felipe. — Pergunta Daniela ao entrar na sala do chefe.— Quero que a partir de amanhã, aquela estagiária seja a sua ajudante. Quero que ela traga o meu café, traga os documentos para eu assinar, enfim, quero que ela te ajude em tudo o que for necessário.— Mas eu sempre consegui dá conta do meu trabalho.— Não há porque te sobrecarregar se há alguém que possa te ajudar. Só reforce que não poderá mais vir com aquelas roupas horríveis, como a que está hoje.Helena estava ajeitando as suas coisas para ir embora quando Daniela a chama, Helena suspira, será que daria de frente com Felipe, se pergunta, seguindo para o elevador. Antes a empresa funcionava em um unico andar, mas com o crescimento que conquistou em pouco tempo, o departamento de Marketing ficava em um andar separado do administrativo.Daniela já havia providenciado uma mesa para Helena ao lado da sua, assim como um computador portátil e o tablet. Ainda não entendia o que estava acontecendo, mas jurava que iria descobrir. Em seu retorno Helena só passou para ela os assuntos que estavam pendentes, mas pelo que parecia tudo correu dentro da normalidade, com exceção da viagem que Helena fez com Felipe, quando ela em anos trabalhando com ele nunca o acompanhou.— Oi Daniela.— Helana chega desanimada.— A partir de amanhã você irá trabalhar aqui comigo, essa será a sua mesa.— Mas porquê isso? — Pergunta sem entender.— Ordens do chefe, parece que ele gostou dos seus serviços — Daniela a olha com um sorriso zombeteiro — Mesmo eu não sabendo direito quais foram esses serviços.— Deixe de bobagem, eu apenas dei o meu melhor, mas não quis demonstrar ser melhor que ninguém — Helena pensa que Daniela está pensando que ela quis roubar a sua vaga.— Eu sei Helena, não se preocupe, estou apenas brincando. — Ela a olha — E infelizmente não poderá vir com essas roupas, já que aqui recebemos muitos clientes da empresa.— Eu entendo, mas acredite, vou fazer um uniforme, não ganho o suficiente para comprar roupas bonitas para vir trabalhar, como estagiaria só ganho ajuda de custo e olhe lá.Helena ainda estava fazendo as suas lamentações com Daniela e não viu que outra pessoa se aproxima a observando falar e gesticular.Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali. — Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é? — Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom. — Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona. — Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada... — Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso. — Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo. —
Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia. — Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia. — Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele. — Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.— Não exagere...— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa. — Sim senhor. — Daniela ri ao d
Helena bate na porta, mas não obtém resposta, bate mais uma vez e entra, mesmo sem ouvir a palavrinha mágica "entre". Encontra Felipe sentado no sofá com a tal Bruna sentada ao seu lado, estão de mãos dadas e Helena sente vontade de esganar os dois.— Com licença senhor Felipe, vim buscar os documentos que lhe foram entregues mais cedo. — Estão em cima da minha mesa, é só os pegar. — Responde sem olhar para ela, mas Helena ao invés de pegar os documentos e sair, fica olhando pasta por pasta sem ler uma única palavra. — Algum problema? — Felipe pergunta a olhando sério.'Queria apenas chamar a sua atenção, seu idiota' Helena pensa e o olha com cara de desentendida.— Estou verificando se estão todos assinados. — Responde inocentemente.— Funcionária nova? — Bruna pergunta cruzando as pernas, revelando quase a calcinha 'vadia' Helena olha para as pernas da modelo e para a cara de Felipe que parecia está se divertindo com toda a situação. Helena ajeita o óculos e coloca o cabelo inexist
Helena o empurra com raiva, ela jamais o deixaria brincar com os seus sentimentos. Ele sabia que ela gostava dele, pois havia lhe confessado os seus sentimentos. Felipe não tinha o direito de se aproveitar disso, esfregando na cara dela que ela era substituível. Ele, com certeza, tinha ciência que despertaria ciúmes nela, mas mesmo assim ele levou a tal de Bruna para o seu escritório e namoraram ali, como se ela não estivesse sentada do lado de fora da sala, e ainda por cima, queria que ela ficasse esperando para ver a cara de satisfação dos dois, talvez ele ainda tivesse a coragem de chamá-la para dormir com ele. — Não sou seu brinquedo Felipe, não confunda as coisas. Não vou deixar você brincar comigo. — Ela sai da sala e vai direto para o banheiro, já que o seu batom estava todo borrado. Não sentia vontade de chorar, a única vontade que sentia no momento, era dá na cara dele, tamanho era a sua raiva. Felipe queria apenas fazer Helena sentir ciúmes para que ela pudesse aceitar ma
Helena estava indo para o ponto do ônibus quando o seu telefone toca "Felipe". Ela pensa em não atender, mas sabe que ele vai continuar insistindo. — O que você quer? — Pergunta sem muita paciência.— Onde você está? — Pergunta Felipe sem lhe dar confiança.— No ônibus. — Mente na cara dura.— Desce e me passa a localizacao, eu preciso conversar com você. — Acho que não temos nada para conversar.— Prometo que será a nossa última conversa, se assim você desejar, é claro. — Helena é capaz de vê-lo com um sorriso zombeteiro nos lábios.— Tudo bem, eu estava indo para o ponto de... — Antes que ela termine de falar Felipe para o carro a sua frente.Depois que ela entra no carro ele segue sem nem lhe dirigir uma palavra, logo ele entra na garagem do prédio onde mora. — Não havia necessidade de me trazer ao seu apartamento. — Helena cruza os braços, se negando a sair do carro. —Deixe de bobagem, vamos apenas conversar, prometo que não vou te tocar. Felipe desce do carro e a espera pert
Helena, por um momento, não sabe o que dizer. Dúvidas tentam a impedir de aceitar a louca proposta de se casar com alguém que só a quer na cama e não no coração, será que está preparada para enfrentar um casamento assim? Se pergunta. — Me desculpe se demonstro ser uma pessoa fria, mas eu prefiro ser honesto com você agora, para não haver cobranças amanhã. Não quero te fazer juras de amor e depois te decepcionar por não conseguir corresponder. Não prometo nada, apenas ser fiel, não terei relações com mais ninguém além de você, sexo será apenas com você, pois sabe o quanto me satisfaz. Somos perfeitos na cama, adoro quando está totalmente entregue em meus braços, adoro ouvir os seus gemidos que são como canções afrodisíacas aos meus ouvidos. Mas isso é tudo, como eu te disse, não sei até quando esse encanto irá durar. Eu só sei que não quero deixar você ir, não quero me privar de você, de sua boca, de seu toque, do seu corpo, você se tornou um vício para mim. — Não posso ser apenas a
Quando eles voltaram da lua de mel Helena entrou na auto escola, segundo Felipe ela precisava aprender a dirigir para ter o seu próprio carro, e assim ele fez, assim que ela passou nos exames, lhe presenteou com um carro lindo e moderno. Na hora de estreiar o carro, ela estreiou com Daniela que já sabia dirigir e já tinha o seu próprio carro, mas quis se juntar a amiga. — Onde está Felipe? — Daniela perguntou quando Helena chega na casa dela para buscá-la. — Eu nem imagino. Como estava no contrato ele sai sem se preocupar em me dizer onde está indo. — Você não pergunta? — Prefiro não perguntar e sair também. — Ela olha para Daniela e sorri, mesmo que não esteja tão feliz assim — Vamos aproveitar que Murilo está trabalhando, e curtir o dia, hoje é tudo por minha conta. — Huhu... então vamos embora curtir o carrão que ganhou do marido "bonzinho" — Daniela faz aspas com os dedos para o bonzinho.Depois de almoçarem em um restaurante a beira mar em Copacabana, elas seguem para o Corc
No aniversário de um ano de casados, Helena pensou que Felipe se lembraria da data e resolveu fazer uma surpresa. Antes de ir embora ela passa no escritório dele e pede para que não chegue tão tarde em casa. Ela prepara um jantar especial e arruma uma linda mesa para dois, vestiu uma lingerie nova e um longo vermelho com um ousado decote. Espera ansiosa por ele, afinal era o primeiro aniversário de casamento, mas as horas se passam e é madrugada quando Felipe chega. A mesa ainda está do mesmo jeito e o vestido jogado na poltrona no quarto. Felipe havia se esquecido da data, só lembrou quando viu a mesa arrumada ao entrar em casa. Quando chega no quarto vê Helena acordada, mas ela não diz uma única palavra. Felipe prefere não tocar no assunto, de nada adiantaria pedir desculpas por ter esquecido da data. Depois de tomar um banho ele se deita ao lado dela e a puxa para si, mas dessa vez ela diz não está se sentindo bem, alegando está com cólica lhe vira as costas. Pela primeira, e únic