Capítulo 8

Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia.

— Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.

— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia.

— Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele.

— Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.

— Não exagere...

— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!

— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa.

— Sim senhor. — Daniela ri ao desligar o telefone — Acho que até você ouviu, vá logo acalmar o chefe com um beijinho.

Helena corre até a copa para preparar o café, não vai dá motivos a ele para chamar a sua atenção. Assim que Helena entra no escritório é agarrada pelo "chefe", que a faz quase derrubar o café.

— Não me canso de você sabia? — Ele a abraça depois de por o café na mesa.

— Bom Dia senhor Felipe, acho melhor tomar o seu café antes que esfrie.

— Bom Dia, minha gostosa. Quero o meu beijo de bom dia.

— Eu já te dei...

— Eu não te vi hoje ainda, esqueceu? — Ele pisca para ela e a beija de novo.

Não passa de beijos, eles se recompõe e Felipe se senta em seu lugar, abrindo uma gaveta e pegando um documento. Ele pega uma pasta onde está o documento contendo os termos do acordo e estende para ela.

— Leia com atenção e se concordar apenas assine. Marcaremos a data do casamento, assim que você assinar

— Não sei se isso vai funcionar... — Helena se sente indecisa, o coração diz sim, a razão diz para ela cair fora de um casamento baseado em sexo.

— Você disse que me ama e que queria que eu fosse o seu marido, o que mudou de ontem para hoje? — 'O lugar. Ontem eu estava no seu quarto com você enterrado em mim, hoje eu estou em seu escritório com você sentado em sua mesa' Helena pensa.

— Eu vou ler... mas em relação aos meus pais, eles talvez não entendam um casamento assim de repente.

— Eu irei falar com eles, já estive pensando sobre isso, diremos que estamos apaixonados e que queremos nos casar, já que trabalhamos juntos, não há motivos de ficarmos longe.

— Tudo bem, eu vou ler com calma. Preciso ter certeza da minha resposta — Helena sai do escritório pensativa e ela ainda nem leu os termos que consta no acordo.

Quando Helena se aproxima de sua mesa Daniela já estava indócil querendo saber como foi o bom dia do casal.

— O que houve? Porquê essa cara? — Daniela pergunta morrendo de curiosidade.

— Felipe quer se casar comigo.

— O que!? Como assim!? Já!? Casamento é algo muito sério.

— Eu sei, por isso não sei o que fazer...

— Que pasta é essa?

— São os termos para esse casamento, já que ele não me ama.

— Se ele não te ama, porquê a história de casamento? — Daniela pergunta incrédula.

— Talvez para afastar as mulheres do pé dele — Helena dá de ombros.

— Mas e você? Você sente alguma coisa por ele, isso é, além de tesão é claro.

— Eu o amo, sempre fui apaixonada por ele, um um amor platônico já que eu o olhava incansavelmente e o namorava de longe, mesmo quando ainda era casado com aquela loira exuberante.

— Menina, me diga que está brincando. — Daniela põe as mãos na boca sem acreditar no que a amiga acaba de dizer.

— Queria eu está brincando. Quer saber a verdade, fui eu quem me ofereci a ele, queria alguns momentos com ele, o queria ao menos para realizar o meu sonho de estar com ele.

— Pelo jeito você soube fazer direitinho já que o deixou gamado.

— Ele apenas gosta de fazer sexo comigo.

—Isso é ruim? Já é um ponto a seu favor, já que não irá querer ter outra na rua.

—Você acha isso mesmo? — Helena pergunta esperançosa.

— Helena muitas traições acontecem pela falta de compatibilidade do casal na cama, sei que em alguns casos é porque o homem ou a mulher são sáfados mesmo.

— Eu disse sim por isso ele fez o contrato...

— Você já deu a resposta? Safadinha — Daniela fala rindo.

—Não foi bem uma resposta consciente, já que estávamos transando e tudo o que eu pensava era "quero que ele seja o meu homem". Parece doideira, mas é a verdade.

—Vamos ver os termos que estão aí —Daniela move a sua cadeira para perto de Helena, mas não conseguem nem abrir a pasta.

—Eu te dei uma ajudante para ajudar no trabalho e não uma dama de companhia para ficarem conversando o dia inteiro.

— Me desculpe Sr Felipe. — Daniela volta com a cadeirabpara o seu lugar.

— Onde estão os documentos que eu te pedi há mais de meia hora?

— Já irei levá-los —Elas estavam tão entretidas na conversa que nem perceberam a aproximação dele.

Daniela acaba de organizar os documentos e vai até a sala dele entregar.

— Helena está ocupada?

— Está redigindo um documento. Quer que ela venha aqui —Felipe a olha com os olhos azuis semiserrados — Com licença. — Daniela foge apressada da sala.

— O que você fez para deixá-lo zangado? — Pergunta se sentando em sua mesa.

— Eu? — Helena a olha sem entender — Que eu saiba nada.

Já era o fim da tarde quando chega uma morena de cabelos até o meio das costas, olhos verdes e com um vestido que mostrava as suas curvas, usava uma sandália de salto agulha de dar inveja a quem não conseguisse se equilibrar sobre eles.

— Oi Daniela, Felipe está me esperando.

— Vou avisar que chegou, senhorita Bruna.

— Não precisa, obrigada. — Helena olha aquela mulher linda e maravilhosa gingado com toda elegância indo ao encontro daquele que disse querer ser o seu marido.

— Quem é a lambisgoia? — Pergunta com raiva.

— Bruna e um sobrenome muito difícil para eu tentar falar — Daniela fala rindo — eles costumam jantar juntos, mas ela raramente vem aqui, até estranhei a aparição dela.

— Vou buscar os documentos que levou mais cedo para ele. — Helena fala se ponde de pé.

— Isso mesmo gatinha, marque o território — Daniela fala incentivando a amiga.

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