Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali.
— Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é?— Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom.— Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona.— Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada...— Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso.— Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo.— Posso saber o que está rolando? — Daniela pergunta curiosa.— Nada — Helena responde com um suspiro, arrumando desnecessariamente as coisas que estão em sua nova mesa.— Não pense que me engana, o que aconteceu nesses dias que estive de licença?— Dei uns pega no chefe — Helena fala rindo, fazendo Daniela também ri, e muito.— E pelo jeito o deixou de quatro.— Não seja exagerada, foram apenas algumas transas.— O que!!!!???? Você foi pra cama com Felipe?— Se quer saber, só não transamos no chão. Que homem gostoso. — Helena revira os olhos ao se lembrar das noites com ele.— Por trás dessas roupas esquisitas existe uma puta disfarçada — A palavra "puta" a fez lembrar como Felipe a enxergava.— Preciso ir, vou passar na casa da minha tia para pegar uma encomenda.— Até amanhã então.Elas se despedem e Helena sai em direção ao elevador. Antes a empresa ocupava apenas um andar, mas depois de novos investidores e pelos muitos contratos, o departamento de marketing ocupava um andar diferente do administrativo. Helena passa em sua baia e recolhe as suas coisas que deixava ali. Vai embora pensando na roupa que viria trabalhar no dia seguinte, o caso deles podia não dar em nada, mas pelo menos uma promoção no emprego ela conseguiu, sorri satisfeita, mesmo que não tenha sido essa a intenção quando foi para cama com o chefe.Estava indo em direção ao ponto de ônibus quando um carro para ao seu lado, o vidro é baixado e ela pode ver quem está ao volante.— Entra!— Não obrigada, meu ônibus logo vai passar... — Felipe sai do carro e fica de frente para ela.— Entra na porcaria desse carro, antes que eu te agarre aqui na frente de todo mundo — Diz em voz baixa.— Você não... — Felipe a esmaga contra o carro segurando a sua nuca, com a intenção clara de beijá-la, atraindo a atenção de todos — Para Felipe, por favor, eu vou entrar no carro.— Ótimo! — Ele sorri abrindo a porta para ela, que entra a contra gosto 'idiota', ela pensa soltando um suspiro.Felipe entra no carro e não pergunta o endereço dela, logo eles param em um lugar um pouco afastado da cidade.— Quer ir para o meu apartamento?— Não! Quero ir para a minha casa.— Mentirosa. Você disse ter compromisso, era com algum homem? — Helena pensa um pouco e resolve por lenha na fogueira.— Sim, um moreno alto.— Namorado?— Não, mas é próximo a mim.— Assim como eu? — Felipe pergunta a puxando para o seu colo.— Não desse jeito...— Ele é melhor do que eu? — Pergunta enquanto a beija no pescoço, já tendo a mão por baixo da sua blusa para alcançar aqueles seios que ele adora, ele os acaricia a fazendo gemer baixinho.Felipe a beija com paixão, da forma que ela gosta de ser beijada, tendo a boca devorada por ele, ele abre a calça comprida de Helena e por estar larga é fácil tirá-la a deixando apenas de calcinha ali mesmo dentro do carro, no meio da rua, onde algumas pessoas passam sem ter noção do que está acontecendo com eles ali dentro.— Senti a sua falta, senti falta disso — Ele abocanha o seu seio e o suga faminto — Fazendo ela gemer um pouco mais alto — Não grite, as pessoas podem ouvir.Com a boca em seu seio e os dedos em sua intimidade pode sentir ela se derramar neles, tendo um sorriso safado no rosto. Ele volta a beijá-la, tendo ela apenas de calcinha dentro do carro. Ela era perfeita, linda, sexy e muito gostosa.— Dorme comigo essa noite.— Eu não posso...— Sei que você também quer, vamos matar a saudade. Não responda agora — Felipe a olha nos olhos, tirando o seu óculos — Eu te quero por inteira, não apenas com os meus dedos.Eles se beijam novamente e antes que Helena consiga responder algo ele já estava na estrada em direção ao apartamento dele, ela se veste, mas fica pouco tempo vestida, já que o apartamento não era longe de onde estavam e ao chegarem Felipe logo a deixa nua. se juntando a ela, seguem para o quarto e é como se o tempo parasse, onde as pessoas não existissem, as horas não passassem e o prazer e o desejo não acabasse.De frente a um grande espelho eles se olham, os seios vermelhos e doloridos de tanto serem sugados, no pescoço a marca do desejo, os olhos inebriados de luxúria, os lábios inchados pelos beijos e há um sorriso de satisfação neles, era essa a imagem que Felipe via no espelho enquanto a segurava pela cintura a possuindo com desejo e ímpeto, a fazendo sorrir ainda mais com cada estocada mais forte.— Vai ser minha esposa? — Pergunta a provocando — Me quer como seu homem? Só seu?— Sim amor, eu quero. É tudo o que mais quero.— Você me ama? heinnn... quer se casar com o homem que ama?— Sim eu quero. — Ele se olham nos olhos através do espelho — Eu te amo, e quero ser sempre sua.— Você é deliciosa... — Ainda se olhando Felipe se derrama dentro daquela que diz o amar.— Preciso ir, meus pais vão ficar preocupados.— Ligue para eles e avise que vai chegar mais tarde — Felipe a beija no pescoço.— Você é insaciável... — Ela finge brigar com ele — Mas eu adoro isso.— Você não fica para trás. — Ele a beija — Dorme comigo — Pede ainda fazendo carinho nela.Ela pega o telefone ainda deitada na cama com Felipe ao seu lado lhe fazendo carinho nos seios.— Para só um pouquinho — Ela pede, segurando as mãos dele para o conter. — Eu vou falar com a minha mãe.Ele fica quieto ao seu lado, ouvindo ela falar com a mãe dela, avisando que vai dormir na casa de uma amiga, mas que passará em casa de manhã para se arrumar para o trabalho pois recebeu uma promoção. Quando ela desliga ele não perde tempo a beija novamente e ali eles ficam para mais uma rodada de sexo.De manhã Felipe a deixa na esquina da casa dela e avisa que poderá chegar atrasada. Ela veste uma saia lápis preta, com um pequeno lascado entre as pernas, usa uma blusa verde esmeralda de gola alta para esconder os chupões e usa o mesmo escarpan preto que havia usado na ausência de Daniela, depois compraria outro, pelo menos mais dois.Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia. — Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia. — Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele. — Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.— Não exagere...— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa. — Sim senhor. — Daniela ri ao d
Helena bate na porta, mas não obtém resposta, bate mais uma vez e entra, mesmo sem ouvir a palavrinha mágica "entre". Encontra Felipe sentado no sofá com a tal Bruna sentada ao seu lado, estão de mãos dadas e Helena sente vontade de esganar os dois.— Com licença senhor Felipe, vim buscar os documentos que lhe foram entregues mais cedo. — Estão em cima da minha mesa, é só os pegar. — Responde sem olhar para ela, mas Helena ao invés de pegar os documentos e sair, fica olhando pasta por pasta sem ler uma única palavra. — Algum problema? — Felipe pergunta a olhando sério.'Queria apenas chamar a sua atenção, seu idiota' Helena pensa e o olha com cara de desentendida.— Estou verificando se estão todos assinados. — Responde inocentemente.— Funcionária nova? — Bruna pergunta cruzando as pernas, revelando quase a calcinha 'vadia' Helena olha para as pernas da modelo e para a cara de Felipe que parecia está se divertindo com toda a situação. Helena ajeita o óculos e coloca o cabelo inexist
Helena o empurra com raiva, ela jamais o deixaria brincar com os seus sentimentos. Ele sabia que ela gostava dele, pois havia lhe confessado os seus sentimentos. Felipe não tinha o direito de se aproveitar disso, esfregando na cara dela que ela era substituível. Ele, com certeza, tinha ciência que despertaria ciúmes nela, mas mesmo assim ele levou a tal de Bruna para o seu escritório e namoraram ali, como se ela não estivesse sentada do lado de fora da sala, e ainda por cima, queria que ela ficasse esperando para ver a cara de satisfação dos dois, talvez ele ainda tivesse a coragem de chamá-la para dormir com ele. — Não sou seu brinquedo Felipe, não confunda as coisas. Não vou deixar você brincar comigo. — Ela sai da sala e vai direto para o banheiro, já que o seu batom estava todo borrado. Não sentia vontade de chorar, a única vontade que sentia no momento, era dá na cara dele, tamanho era a sua raiva. Felipe queria apenas fazer Helena sentir ciúmes para que ela pudesse aceitar ma
Helena estava indo para o ponto do ônibus quando o seu telefone toca "Felipe". Ela pensa em não atender, mas sabe que ele vai continuar insistindo. — O que você quer? — Pergunta sem muita paciência.— Onde você está? — Pergunta Felipe sem lhe dar confiança.— No ônibus. — Mente na cara dura.— Desce e me passa a localizacao, eu preciso conversar com você. — Acho que não temos nada para conversar.— Prometo que será a nossa última conversa, se assim você desejar, é claro. — Helena é capaz de vê-lo com um sorriso zombeteiro nos lábios.— Tudo bem, eu estava indo para o ponto de... — Antes que ela termine de falar Felipe para o carro a sua frente.Depois que ela entra no carro ele segue sem nem lhe dirigir uma palavra, logo ele entra na garagem do prédio onde mora. — Não havia necessidade de me trazer ao seu apartamento. — Helena cruza os braços, se negando a sair do carro. —Deixe de bobagem, vamos apenas conversar, prometo que não vou te tocar. Felipe desce do carro e a espera pert
Helena, por um momento, não sabe o que dizer. Dúvidas tentam a impedir de aceitar a louca proposta de se casar com alguém que só a quer na cama e não no coração, será que está preparada para enfrentar um casamento assim? Se pergunta. — Me desculpe se demonstro ser uma pessoa fria, mas eu prefiro ser honesto com você agora, para não haver cobranças amanhã. Não quero te fazer juras de amor e depois te decepcionar por não conseguir corresponder. Não prometo nada, apenas ser fiel, não terei relações com mais ninguém além de você, sexo será apenas com você, pois sabe o quanto me satisfaz. Somos perfeitos na cama, adoro quando está totalmente entregue em meus braços, adoro ouvir os seus gemidos que são como canções afrodisíacas aos meus ouvidos. Mas isso é tudo, como eu te disse, não sei até quando esse encanto irá durar. Eu só sei que não quero deixar você ir, não quero me privar de você, de sua boca, de seu toque, do seu corpo, você se tornou um vício para mim. — Não posso ser apenas a
Quando eles voltaram da lua de mel Helena entrou na auto escola, segundo Felipe ela precisava aprender a dirigir para ter o seu próprio carro, e assim ele fez, assim que ela passou nos exames, lhe presenteou com um carro lindo e moderno. Na hora de estreiar o carro, ela estreiou com Daniela que já sabia dirigir e já tinha o seu próprio carro, mas quis se juntar a amiga. — Onde está Felipe? — Daniela perguntou quando Helena chega na casa dela para buscá-la. — Eu nem imagino. Como estava no contrato ele sai sem se preocupar em me dizer onde está indo. — Você não pergunta? — Prefiro não perguntar e sair também. — Ela olha para Daniela e sorri, mesmo que não esteja tão feliz assim — Vamos aproveitar que Murilo está trabalhando, e curtir o dia, hoje é tudo por minha conta. — Huhu... então vamos embora curtir o carrão que ganhou do marido "bonzinho" — Daniela faz aspas com os dedos para o bonzinho.Depois de almoçarem em um restaurante a beira mar em Copacabana, elas seguem para o Corc
No aniversário de um ano de casados, Helena pensou que Felipe se lembraria da data e resolveu fazer uma surpresa. Antes de ir embora ela passa no escritório dele e pede para que não chegue tão tarde em casa. Ela prepara um jantar especial e arruma uma linda mesa para dois, vestiu uma lingerie nova e um longo vermelho com um ousado decote. Espera ansiosa por ele, afinal era o primeiro aniversário de casamento, mas as horas se passam e é madrugada quando Felipe chega. A mesa ainda está do mesmo jeito e o vestido jogado na poltrona no quarto. Felipe havia se esquecido da data, só lembrou quando viu a mesa arrumada ao entrar em casa. Quando chega no quarto vê Helena acordada, mas ela não diz uma única palavra. Felipe prefere não tocar no assunto, de nada adiantaria pedir desculpas por ter esquecido da data. Depois de tomar um banho ele se deita ao lado dela e a puxa para si, mas dessa vez ela diz não está se sentindo bem, alegando está com cólica lhe vira as costas. Pela primeira, e únic
A primeira discussão só fez eles se afastarem mais um pouco. Helena não queria se divorciar, mesmo já estando cansada do desprezo do marido, onde ele só a olhava na cama e quando alguém a olhava de forma diferente, que ele encontrava motivos de gritar com ela, e as discussões sempre acabavam na cama.Helena tentava um diálogo, mas nem mesmo no trabalho era possível, já que só falavam assuntos relacionados ao trabalho, era como se eles não fossem casados, nunca houve uma comemoração de aniversário de casamento. Nos aniversários de Helena ela passava com os pais e os amigos, os pais dela nem perguntavam mais por ele. Diana ainda tentou conversar com a filha, mas Helena disse está tudo bem. — Eu só não quero que você esteja infeliz.— Eu não estou mamãe, a gente tem as nossas diferenças, mas conseguimos nos entender, eu amo o meu marido e sou feliz por está casada com ele. Entre sexos e discussões, eles completaram três anos de casados, Helena conheceu a família dele em uma festa da em