Capítulo 7

Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali.

— Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é?

— Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom.

— Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona.

— Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.

— Não me custa nada...

— Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso.

— Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo.

— Posso saber o que está rolando? — Daniela pergunta curiosa.

— Nada — Helena responde com um suspiro, arrumando desnecessariamente as coisas que estão em sua nova mesa.

— Não pense que me engana, o que aconteceu nesses dias que estive de licença?

— Dei uns pega no chefe — Helena fala rindo, fazendo Daniela também ri, e muito.

— E pelo jeito o deixou de quatro.

— Não seja exagerada, foram apenas algumas transas.

— O que!!!!???? Você foi pra cama com Felipe?

— Se quer saber, só não transamos no chão. Que homem gostoso. — Helena revira os olhos ao se lembrar das noites com ele.

— Por trás dessas roupas esquisitas existe uma puta disfarçada — A palavra "puta" a fez lembrar como Felipe a enxergava.

— Preciso ir, vou passar na casa da minha tia para pegar uma encomenda.

— Até amanhã então.

Elas se despedem e Helena sai em direção ao elevador. Antes a empresa ocupava apenas um andar, mas depois de novos investidores e pelos muitos contratos, o departamento de marketing ocupava um andar diferente do administrativo. Helena passa em sua baia e recolhe as suas coisas que deixava ali. Vai embora pensando na roupa que viria trabalhar no dia seguinte, o caso deles podia não dar em nada, mas pelo menos uma promoção no emprego ela conseguiu, sorri satisfeita, mesmo que não tenha sido essa a intenção quando foi para cama com o chefe.

Estava indo em direção ao ponto de ônibus quando um carro para ao seu lado, o vidro é baixado e ela pode ver quem está ao volante.

— Entra!

— Não obrigada, meu ônibus logo vai passar... — Felipe sai do carro e fica de frente para ela.

— Entra na porcaria desse carro, antes que eu te agarre aqui na frente de todo mundo — Diz em voz baixa.

— Você não... — Felipe a esmaga contra o carro segurando a sua nuca, com a intenção clara de beijá-la, atraindo a atenção de todos — Para Felipe, por favor, eu vou entrar no carro.

— Ótimo! — Ele sorri abrindo a porta para ela, que entra a contra gosto 'idiota', ela pensa soltando um suspiro.

Felipe entra no carro e não pergunta o endereço dela, logo eles param em um lugar um pouco afastado da cidade.

— Quer ir para o meu apartamento?

— Não! Quero ir para a minha casa.

— Mentirosa. Você disse ter compromisso, era com algum homem? — Helena pensa um pouco e resolve por lenha na fogueira.

— Sim, um moreno alto.

— Namorado?

— Não, mas é próximo a mim.

— Assim como eu? — Felipe pergunta a puxando para o seu colo.

— Não desse jeito...

— Ele é melhor do que eu? — Pergunta enquanto a beija no pescoço, já tendo a mão por baixo da sua blusa para alcançar aqueles seios que ele adora, ele os acaricia a fazendo gemer baixinho.

Felipe a beija com paixão, da forma que ela gosta de ser beijada, tendo a boca devorada por ele, ele abre a calça comprida de Helena e por estar larga é fácil tirá-la a deixando apenas de calcinha ali mesmo dentro do carro, no meio da rua, onde algumas pessoas passam sem ter noção do que está acontecendo com eles ali dentro.

— Senti a sua falta, senti falta disso — Ele abocanha o seu seio e o suga faminto — Fazendo ela gemer um pouco mais alto — Não grite, as pessoas podem ouvir.

Com a boca em seu seio e os dedos em sua intimidade pode sentir ela se derramar neles, tendo um sorriso safado no rosto. Ele volta a beijá-la, tendo ela apenas de calcinha dentro do carro. Ela era perfeita, linda, sexy e muito gostosa.

— Dorme comigo essa noite.

— Eu não posso...

— Sei que você também quer, vamos matar a saudade. Não responda agora — Felipe a olha nos olhos, tirando o seu óculos — Eu te quero por inteira, não apenas com os meus dedos.

Eles se beijam novamente e antes que Helena consiga responder algo ele já estava na estrada em direção ao apartamento dele, ela se veste, mas fica pouco tempo vestida, já que o apartamento não era longe de onde estavam e ao chegarem Felipe logo a deixa nua. se juntando a ela, seguem para o quarto e é como se o tempo parasse, onde as pessoas não existissem, as horas não passassem e o prazer e o desejo não acabasse.

De frente a um grande espelho eles se olham, os seios vermelhos e doloridos de tanto serem sugados, no pescoço a marca do desejo, os olhos inebriados de luxúria, os lábios inchados pelos beijos e há um sorriso de satisfação neles, era essa a imagem que Felipe via no espelho enquanto a segurava pela cintura a possuindo com desejo e ímpeto, a fazendo sorrir ainda mais com cada estocada mais forte.

— Vai ser minha esposa? — Pergunta a provocando — Me quer como seu homem? Só seu?

— Sim amor, eu quero. É tudo o que mais quero.

— Você me ama? heinnn... quer se casar com o homem que ama?

— Sim eu quero. — Ele se olham nos olhos através do espelho — Eu te amo, e quero ser sempre sua.

— Você é deliciosa... — Ainda se olhando Felipe se derrama dentro daquela que diz o amar.

— Preciso ir, meus pais vão ficar preocupados.

— Ligue para eles e avise que vai chegar mais tarde — Felipe a beija no pescoço.

— Você é insaciável... — Ela finge brigar com ele — Mas eu adoro isso.

— Você não fica para trás. — Ele a beija — Dorme comigo — Pede ainda fazendo carinho nela.

Ela pega o telefone ainda deitada na cama com Felipe ao seu lado lhe fazendo carinho nos seios.

— Para só um pouquinho — Ela pede, segurando as mãos dele para o conter. — Eu vou falar com a minha mãe.

Ele fica quieto ao seu lado, ouvindo ela falar com a mãe dela, avisando que vai dormir na casa de uma amiga, mas que passará em casa de manhã para se arrumar para o trabalho pois recebeu uma promoção. Quando ela desliga ele não perde tempo a beija novamente e ali eles ficam para mais uma rodada de sexo.

De manhã Felipe a deixa na esquina da casa dela e avisa que poderá chegar atrasada. Ela veste uma saia lápis preta, com um pequeno lascado entre as pernas, usa uma blusa verde esmeralda de gola alta para esconder os chupões e usa o mesmo escarpan preto que havia usado na ausência de Daniela, depois compraria outro, pelo menos mais dois.

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