Alguns anos antes.
Felipe estava procurando uma modelo para a sua agência, que crescia cada dia mais com novos clientes e bons contratos, com 27 anos era considerado um homem de sucesso. Sempre a frente das necessidades da empresa, resolveu ele mesmo escolher a modelo que seria a imagem de sua empresa. Teria que ser linda, elegante e inteligente. Karen foi uma das candidatas, e ao vê-la, Felipe teve a certeza que beleza e elegância ela tinha, só precisava entrevistá-la para saber se preenchia o terceiro requisito, inteligência. Não ficou surpreso quando soube que ela era formada em jornalismo, pois respondeu a todas as perguntas com clareza e simpatia.Karen era a modelo que ele procurava, mas o envolvimento deles logo mudou do profissional para o pessoal, em poucos meses eles já estavam namorando e não muito tempo depois estavam fazendo juras de amor no altar. Mas o que eles descobriram depois de se casarem é que se entendiam mais quando eram apenas namorados. No primeiro mês já estavm brigando, não havia um motivo específico, qualquer coisa era motivo de discussão, não demorou muito para as discussões chegarem no quarto, os fazendo dormir sem se falarem ou mesmo se tocarem.Perto de comemorar uma ano de casados, Karen começou a ficar diferente, não discutia mais, não reclamava quando ele chegava tarde em casa, estava sempre saindo com as amigas e as vezes chegava depois dele, um sinal de alerta acendeu e Felipe começou a ficar desconfiado, decidiu não falar nada, mas não iria ser taxado de corno. Um dia ele a seguiu e pode ver a esposa entrar em um carro depois de descer do seu próprio. Decidiu os seguir e logo eles entraram na garagem de um prédio. A sua vontade era ir até eles e descarregar toda a sua raiva, mas ao invés disso, ligou o rádio e ficou estacionado em frente ao prédio até ver o mesmo carro sair. Ele decide ir para casa, já era o suficiente para mandá-la para os raios que o parta.O único sentimento que Felipe sentia era raiva, ele estava sentado na sala quando Karen chega e estranha ele está sentado no escuro.— Oi amor, já chegou? Estava com as meninas.— Você pode estar com quem você quiser, pouco me interessa.— Nossa! Não precisa falar assim comigo, esta cada dia pior a nossa relação.— Vou te facilitar, pega as suas coisas e suma da minha frente.— Você está louco? Se quiser se separar, não tenho nenhuma objeção, mas as coisas não são assim.— Você está certa, há um ditado que diz que o incomodado é que se mude.Felipe vai para o quarto e pegando uma mala começa a colocar suas roupas.— Felipe o que você está fazendo?— Não apareça mais na agência, não quero nunca mais olhar para essa sua cara.— Felipe, eu tenho um contrato...— Contrato encerrado, receberá o que lhe é de direito.— Felipe, vamos conversar — Karen tenta o impedir, mas ele não para o que está fazendo e se desvencilhando dela sai do apartamento para nunca mais voltar.Dois dias depois ele estava em seu escritório quando Karen entra gritando com ele, pois todos os seus contratos haviam sido cancelados, estava desempregada.— Eu disse para não aparecer mais na minha frente — Ele descarrega toda a raiva que ainda esta dentro dele — Pensou que eu nunca fosse descobrir? As suas saidinhas com as amigas, tentando me fazer de idiota enquanto transava com outro. Vá pedir emprego a seu amante.Karen chora e pede perdão, mas o que recebe dele é a humilhação de ser arrastada pelo braço para fora da agência, na frente de todos.Depois do divórcio Karen não demorou a assumir o seu relacionamento com um modelo, enquanto isso, Felipe passou a sair com várias, já que a lista de candidatas ao posto de nova senhora Meirelles só crescia.Em uma manhã ele estava em seu escritório quando uma jovem esquisita entra em sua sala, 'isso trabalha aqui?' ele pensa ao ver a jovem meio atrapalhada entrar em sua sala sem bater.— Me desculpe, eu esqueci de bater.— O que você quer? se for emprego não é comigo...— Eu já trabalho aqui — Ela sorri, e o seu sorriso até que era bonito, mas no geral, Felipe pensa ao correr os olhos pela aberração a sua frente — Eu vim trazer esses documentos para que possa assinar. Eu volto depois para buscar.— Você trabalha aqui? — Pergunta ainda sem acreditar nas palavras da jovem.— Na verdade eu sou apenas estagiário, estudo Marketing, estou no quarto período, e já estou a quase um ano trabalhando aqui... —Ela ia continuar falando, mas Felipe levanta a mão em um gesto de pare.— Depois eu peço para Daniela entregar esses documentos.— Daniela não está, ela hoje não pode vir porque foi ao médico, por isso...— Porquê você fala tanto? — Mais uma vez ele a interrompe a olhando de mal humor — No final da tarde venha buscar.— Tudo bem — Ela fica parada, e Felipe que já tinha voltado a atenção para o que estava fazendo a olha sem entender — O senhor quer um café?— Eu quero trabalhar, isso é, se você deixar — Responde irritado.— Me desculpe, eu estou indo então. Depois eu volto para buscar...— Saia!!!— Helana dispara para fora do escritório, tinha sido a primeira vez que ela conseguiu falar com ele.Felipe era um homem bonito, como era bonito, Helena suspira ao sair da sala dele. Aqueles olhos azuis a olhando, mesmo que o olhar fosse de crítica, a deixou envaidecida. Ela se olha e pela primeira vez desejou está com uma roupa mais apresentavel, mas a pegaram de surpresa quando a mandaram ficar no lugar de Daniela a secretaria de Felipe.Quando se senta, ela brinca girando a cadeira pra lá e pra cá, ainda pensando no homem que estava a apenas alguns metros dela. Felipe tinha os seus 1,80cm e o corpo puro músculos. usava umas camisas apertadas que revelavam os seus bíceps, suas calças também ajudavam a ativar a imaginação de qualquer mulher. Seus cabelos negros sempre bem penteados aguçava a vontade de despentea-los com os dedos, a barba por fazer despertava o desejo de senti-la em sua nuca, os lábios finos dava vontade de senti-los nos seus. Helena balança a cabeça com esses pensamentos, sonhar era bom, mas delirar já era demais.Quando ela voltou para buscar os documentos ele já estava de saída e nem deu a ela a chance de falar qualquer bobagem, para puxar assunto. Daniela tinha ido a uma consulta médica e ligou para a empresa avisando que precisava se afastar por alguns dias. Como Helena sempre a ajudava com os documentos, foi colocada em seu lugar até o seu retorno, a notícia deixou Helena feliz, afinal estaria ao lado do seu grande amor, o homem mais bonito que já tinha visto, com quem sonhava quase todas as noites e por quem faria qualquer coisa para ter uma noite de amor.— Aiai! Como é bom sonhar acordada — Fala para si mesma, voltando a atenção para o trabalho.Na manhã seguinte lá estava Helena na empresa, vestida em uma calça social preta, a mais justa que encontrou, enquanto o blaser não teve jeito, o lugar era um gelo por causa do ar condicionado e morreria congelada se não vestisse um daqueles blaser gigante. Por baixo optou por uma blusa verde de seda de alça, e resolveu passar um batom clarinho, só para não dizer que estava sem maquiagem. — Bom Dia, senhor Felipe. — Helena o cumprimenta com um sorriso quando ele chega, mas ele a olha e apenas acena com a cabeça e ela percebe que de nada adiantou perder tempo procurando uma roupa mais adequada. Felipe segue para o seu escritório, sem querer acreditar que ela iria trabalhar de secretária com aquelas roupas horríveis. Ele decide chamá-la em sua sala. — Pois não. — Helena entra com o seu tablet para passar a agenda do dia. — Você só tem essas roupas? — Felipe vai direto ao assunto pois não é de fazer rodeios. — Na verdade não, mas não ganho o suficiente como estagiária para ficar usan
No dia da viagem Helena optou por um jeans justo e uma t-shirt colorida, nos pés tênis para o seu maior conforto. O que ela não sabia era que Daniela não iria nessa viagem, apenas Felipe, mas tudo o que Felipe queria era um protesto para ficar a sós com aquela que era bonita e gostava de se mostrar feia. Eles se encontraram no aeroporto, Felipe tambem estava de Jeans e uma camisa branca, assim como as outras que ele costumava vestir, justa, revelando os braços fortes.Quando chegam em Florianópolis seguem direto para o hotel, não tinham nada agendado para aquele dia, Felipe iria aproveitar o dia de folga para conhecer um pouco mais daquela jovem que estava o deixando cheio de tesão, queria se aproximar dela, mesmo sabendo ser um risco se envolver com uma estagiária. Ele tinha reservado uma suíte com dois quartos, não iria perder a oportunidade de ficar sozinho com ela em uma apartamento, não iria forçar a barra, mas se rolasse algo entre eles, seria tudo de bom, só esperava não se d
Em menos de meia hora já estavam entrando no quarto, e sem perder tempo vão tirando a roupa um do outro. Felipe volta a brincar com aqueles seios pelos quais se apaixonou desde que os viu, eles eram lindos e deliciosos. Dessa vez Helena geme um pouco mais alto o fazendo ri do apetite que ela demonstrava ter. Logo os seus lábios abandonam os seios para aos poucos ir descendo até chegar entre as suas coxas, e depois de colocar as pernas dela sobre os seus ombros a devora com a boca e língua a fazendo gritar o seu nome ao se derramar em sua boca. — Onde você estava escondida garota?— Eu não me escondia, eu te olhava todos os dias a espera de uma oportunidade.— Você me queria tanto assim? — Pergunta entre os beijos pelo seu corpo, mas ao invés de respostas, ele só ouve gemidos — Responde!— Sim, eu queria muito, eu sonhava com esse dia... Ohhhh — Ele volta a saborear a sua intimidade. — Você gosta disso? — Muito Óhhhh — Outra sugada — Eu quero sentir o seu gosto também. — Vem por ci
Pela manhã Helena não sabe dizer se Felipe estava falando sério ou apenas brincando, mas era tudo o que mais queria, dormir e acordar com ele ao seu lado.Antes de se levantarem eles fazem amor novamente, nao tão demorado, pois precisavam pegar o voo pela manhã. Depois do banho, Felipe a abraça e volta ao assunto do casamento.— Vamos preparar um acordo pré nupcial, nele estará tudo o que podemos e o que não podemos fazer. — Ele a puxa pela nuca e a beija — Quero me casar logo, apenas no cartório, sem festa ou outra coisa, eu você e as testemunhas.— Eu tenho os meus pais. — Tudo bem, e seus pais.— Como será esse acordo pré nupcial.— Eu não quero questionamentos sobre os meus hábitos e horários, também não farei dos seus. Sem traições, seremos fiéis, quando não der mais, pedimos o divórcio, não teremos filhos pelo menos nos primeiros três anos, se ainda estivermos casados. Se eu pedir o divorcio terei que te dá alguns benefícios, se for o contrário apenas precisa ir. Assim ele seg
Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali. — Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é? — Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom. — Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona. — Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada... — Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso. — Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo. —
Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia. — Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia. — Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele. — Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.— Não exagere...— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa. — Sim senhor. — Daniela ri ao d
Helena bate na porta, mas não obtém resposta, bate mais uma vez e entra, mesmo sem ouvir a palavrinha mágica "entre". Encontra Felipe sentado no sofá com a tal Bruna sentada ao seu lado, estão de mãos dadas e Helena sente vontade de esganar os dois.— Com licença senhor Felipe, vim buscar os documentos que lhe foram entregues mais cedo. — Estão em cima da minha mesa, é só os pegar. — Responde sem olhar para ela, mas Helena ao invés de pegar os documentos e sair, fica olhando pasta por pasta sem ler uma única palavra. — Algum problema? — Felipe pergunta a olhando sério.'Queria apenas chamar a sua atenção, seu idiota' Helena pensa e o olha com cara de desentendida.— Estou verificando se estão todos assinados. — Responde inocentemente.— Funcionária nova? — Bruna pergunta cruzando as pernas, revelando quase a calcinha 'vadia' Helena olha para as pernas da modelo e para a cara de Felipe que parecia está se divertindo com toda a situação. Helena ajeita o óculos e coloca o cabelo inexist
Helena o empurra com raiva, ela jamais o deixaria brincar com os seus sentimentos. Ele sabia que ela gostava dele, pois havia lhe confessado os seus sentimentos. Felipe não tinha o direito de se aproveitar disso, esfregando na cara dela que ela era substituível. Ele, com certeza, tinha ciência que despertaria ciúmes nela, mas mesmo assim ele levou a tal de Bruna para o seu escritório e namoraram ali, como se ela não estivesse sentada do lado de fora da sala, e ainda por cima, queria que ela ficasse esperando para ver a cara de satisfação dos dois, talvez ele ainda tivesse a coragem de chamá-la para dormir com ele. — Não sou seu brinquedo Felipe, não confunda as coisas. Não vou deixar você brincar comigo. — Ela sai da sala e vai direto para o banheiro, já que o seu batom estava todo borrado. Não sentia vontade de chorar, a única vontade que sentia no momento, era dá na cara dele, tamanho era a sua raiva. Felipe queria apenas fazer Helena sentir ciúmes para que ela pudesse aceitar ma