No dia da viagem Helena optou por um jeans justo e uma t-shirt colorida, nos pés tênis para o seu maior conforto. O que ela não sabia era que Daniela não iria nessa viagem, apenas Felipe, mas tudo o que Felipe queria era um protesto para ficar a sós com aquela que era bonita e gostava de se mostrar feia.
Eles se encontraram no aeroporto, Felipe tambem estava de Jeans e uma camisa branca, assim como as outras que ele costumava vestir, justa, revelando os braços fortes.Quando chegam em Florianópolis seguem direto para o hotel, não tinham nada agendado para aquele dia, Felipe iria aproveitar o dia de folga para conhecer um pouco mais daquela jovem que estava o deixando cheio de tesão, queria se aproximar dela, mesmo sabendo ser um risco se envolver com uma estagiária.Ele tinha reservado uma suíte com dois quartos, não iria perder a oportunidade de ficar sozinho com ela em uma apartamento, não iria forçar a barra, mas se rolasse algo entre eles, seria tudo de bom, só esperava não se decepcionar e nem se arrepender depois.Eles estavam na sala conversando um pouco Helena tinha acabado de guardar as suas coisas e tinha ido para sala o,chamar para passear, já que não tinham nada na agenda.— Vamos, se não for eu vou sozinha. — Helena tenta o convenvencer a irem dá uma volta.— Você não teria coragem de sair sem mim. — Responde Felipe rindo, da insistência dela — Você é minha responsabilidade, não se esqueça disso.— Sou estagiário e não jovem aprendiz. — Responde também rindo — Já tenho 20 anos e não preciso de babá.— Quer dizer que você só tem 20 anos.— Não é só, é já. — Helena faz questão de frisar — Eu tenho 20 anos e não sou nenhuma adolescente indefesa. — Ela estava pensando seriamente em aproveitar a viagem para dar alguns beijos naquela boca, se ele ficasse bêbado, ela cuidaria dele com carinho, seria capaz de tirar até mesmo uma casquinha, mesmo que ele não se lembrasse de nada no dia seguinte. Sorri com os seus pensamentos.— De que está rindo? — Felipe pergunta ao vê-la rindo.— Nada especial, apenas dos meus pensamentos bobos. — 'E pervertidos' acrescenta em pensamento.— Não quer dividir esses pensamentos? — Pergunta malicioso.— Não é aconselhável que eu te diga, pelo menos por enquanto — ela o olha nos olhos e ele se aproxima dela sem encosta-la.— Tire os óculos... — Sussurra para ela, Helena sabe o que está acontecendo, mas ainda é cedo.— Se eu fizer isso, fico cega. — Ela sorri ajeitando o óculos com o dedo do meio, fazendo ele sorrir também.— Você é muito bonita, porquê usa aquelas roupas horrorosas?— Lá vem você implicar com as minhas roupas. — Ela se afasta indo se sentar no sofá que havia na suíte.— Não é implicância, aquelas roupas escondem a sua beleza. — Responde sincero, indo se sentar ao lado dela.— Não me importo, desde que a pessoa que eu quero me veja bonita.— Você tem namorado?— Por enquanto não, mas pretendo ter — Ela o olha nos olhos e sorri maliciosa.— Cuidado, não brinque com fogo, você pode se queimar — Felipe dá um sorriso de lado.— Talves eu queira ser queimada — Helena continua o olhando, mas ele apenas sorri, era muito cedo para tentar algo com ela.— Pensei em pedir a nosso jantar no quarto, o que acha?— Ótima ideia, mas ainda é cedo e podemos passear um pouco, por favor. — Ela pede com jeitinho — Eu nunca viajei para fora do Rio de Janeiro, nem se quer tinha andado de avião.— Não sentiu medo? Podia ter segurado a minha mão — Ela sorri para ele e se levanta de onde estavam.— Vamos, quero tirar algumas fotos — Helena se levanta o puxando pelas mãos para que ele faça o mesmo. Ali ela não conseguia o ver como o seu chefe, mas alguém a quem estava disposta a conquistar.— Vamos almoçar e depois eu vou te levar para um lugar onde eu gosto de ir quando venho aqui em Florianópolis.Eles almoçam em um restaurante pequeno mas aconchegante, Helena etava se sentindo feliz e animada, disposta a aproveitar cada instante daquela viagem ao lado do seu grande amor. Quando eles saem do restaurante, Felipe a leva em um mirante, e Helena fica encantada com a vista panorâmica.Ela estava encostada no parapeito olhando tudo fascinada e Felipe se coloca ao lado dela, de costa para a vista deslumbrante, queria ficar olhando a reação de Helena que tinha um lindo sorriso. Sua vontade era puxá-la para si e abraçá-la, mas ela era uma estagiária em sua empresa e precisava ir com cuidado, estavam viajando a trabalho e tinha que ser cauteloso. Helena percebe que ele a olha incessantemente, como estivesse fascinado. Desviando os olhos da paisagem o olha, sorrindo para ele, ficam se encarando, mas Felipe desvia o olhar. Se ela não fizer nada ele é que não vai tomar a iniciativa, ela pensa, e se ela perder essa oportunidade não se perdoaria jamais. Agora é tudo ou nada.— Felipe... — O senhor ficou no Rio, ali é só Felipe, o seu Felipe.— Sim? — Felipe volta a olhar para ela.— Você teria coragem de ficar comigo aqui em Florianópolis? — Ele a encara sem acreditar na coragem dela, nunca imaginou que ela fosse capaz de propor algo assim.— Eu tenho 28 anos, sou bem mais velho do que você... — Tudo o que queria dizer era sim, com certeza.— Não estou te pedindo em namoro, quando a gente voltar, tudo volta a ser como antes, estagiaria Helena e o senhor Felipe.— Você tem certeza? Não quero te forçar nada. — 'Diz que sim' ele pensa a olhando nos olhos.— É tudo o que eu mais quero — Ela sorri para ele, ficando a sua frente — Você já estava a fim? — Pergunta ainda lhe sorrindo.— Estaria mentindo se dissesse que não.— Então realiza o meu sonho e me beija. — Ela suplicar encostando-se nele, fazendo ele a envolver em seus braços.— Eu estou aqui... — Sussurra descendo um pouco o corpo, para facilitar para ela.Helena se encosta nele entre as pernas dele que estão afastadas, e sem perder tempo encosta os seus lábios nos dele em um beijo suave. Ela sorri e ele a segura pela nuca a beijando de novo dessa vez sugando os lábios dela sem se importar com as pessoas que os olhavam.— As pessoas estão olhando — Ela sussurra quando ele se afasta um pouco.— Quer ir para o hotel? — Susurra entre os beijos.Ela não responde, mas o olhar diz tudo. Eles seguem até o carro que ele tinha alugado e antes de ligar ele a beija de novo, dessa vez acariciando as suas costas por baixo da t-shirt constatando que ela estava sem sutiã.— Você não costuma usar sutiã? — Pergunta em um sussurro — Acariciando abaixo dos seios dela sem os tocar como gostaria de fazer — Posso?—Sim... deve. — Helena solta um gemido ao sentir o polegar brincar com o seu mamilo enquanto continua sendo beijada, a sua blusa é levantada expondo aqueles seios que ele já tinha visto, mas não com tantos detalhes.— As pessoas...— O carro tem insulfilme, apenas nós os vemos. Ele tira a camiseta dela, fazendo ela morder os lábios, ele a trás para o seu colo para poder saborear aqueles seios, os suga como um bebê faminto, fazendo ela gemer baixinho. A sensação é maravilhosa, ela já havia sido sugada, mas não com tanta perfeição, com a língua ele brincava com o mamilo, ele abandona os seios e a olha, enquanto abre a sua calça, apenas para ter certeza que ela já estava pronta para ele.— Vamos para o hotel.Em menos de meia hora já estavam entrando no quarto, e sem perder tempo vão tirando a roupa um do outro. Felipe volta a brincar com aqueles seios pelos quais se apaixonou desde que os viu, eles eram lindos e deliciosos. Dessa vez Helena geme um pouco mais alto o fazendo ri do apetite que ela demonstrava ter. Logo os seus lábios abandonam os seios para aos poucos ir descendo até chegar entre as suas coxas, e depois de colocar as pernas dela sobre os seus ombros a devora com a boca e língua a fazendo gritar o seu nome ao se derramar em sua boca. — Onde você estava escondida garota?— Eu não me escondia, eu te olhava todos os dias a espera de uma oportunidade.— Você me queria tanto assim? — Pergunta entre os beijos pelo seu corpo, mas ao invés de respostas, ele só ouve gemidos — Responde!— Sim, eu queria muito, eu sonhava com esse dia... Ohhhh — Ele volta a saborear a sua intimidade. — Você gosta disso? — Muito Óhhhh — Outra sugada — Eu quero sentir o seu gosto também. — Vem por ci
Pela manhã Helena não sabe dizer se Felipe estava falando sério ou apenas brincando, mas era tudo o que mais queria, dormir e acordar com ele ao seu lado.Antes de se levantarem eles fazem amor novamente, nao tão demorado, pois precisavam pegar o voo pela manhã. Depois do banho, Felipe a abraça e volta ao assunto do casamento.— Vamos preparar um acordo pré nupcial, nele estará tudo o que podemos e o que não podemos fazer. — Ele a puxa pela nuca e a beija — Quero me casar logo, apenas no cartório, sem festa ou outra coisa, eu você e as testemunhas.— Eu tenho os meus pais. — Tudo bem, e seus pais.— Como será esse acordo pré nupcial.— Eu não quero questionamentos sobre os meus hábitos e horários, também não farei dos seus. Sem traições, seremos fiéis, quando não der mais, pedimos o divórcio, não teremos filhos pelo menos nos primeiros três anos, se ainda estivermos casados. Se eu pedir o divorcio terei que te dá alguns benefícios, se for o contrário apenas precisa ir. Assim ele seg
Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali. — Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é? — Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom. — Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona. — Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada... — Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso. — Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo. —
Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia. — Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia. — Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele. — Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.— Não exagere...— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa. — Sim senhor. — Daniela ri ao d
Helena bate na porta, mas não obtém resposta, bate mais uma vez e entra, mesmo sem ouvir a palavrinha mágica "entre". Encontra Felipe sentado no sofá com a tal Bruna sentada ao seu lado, estão de mãos dadas e Helena sente vontade de esganar os dois.— Com licença senhor Felipe, vim buscar os documentos que lhe foram entregues mais cedo. — Estão em cima da minha mesa, é só os pegar. — Responde sem olhar para ela, mas Helena ao invés de pegar os documentos e sair, fica olhando pasta por pasta sem ler uma única palavra. — Algum problema? — Felipe pergunta a olhando sério.'Queria apenas chamar a sua atenção, seu idiota' Helena pensa e o olha com cara de desentendida.— Estou verificando se estão todos assinados. — Responde inocentemente.— Funcionária nova? — Bruna pergunta cruzando as pernas, revelando quase a calcinha 'vadia' Helena olha para as pernas da modelo e para a cara de Felipe que parecia está se divertindo com toda a situação. Helena ajeita o óculos e coloca o cabelo inexist
Helena o empurra com raiva, ela jamais o deixaria brincar com os seus sentimentos. Ele sabia que ela gostava dele, pois havia lhe confessado os seus sentimentos. Felipe não tinha o direito de se aproveitar disso, esfregando na cara dela que ela era substituível. Ele, com certeza, tinha ciência que despertaria ciúmes nela, mas mesmo assim ele levou a tal de Bruna para o seu escritório e namoraram ali, como se ela não estivesse sentada do lado de fora da sala, e ainda por cima, queria que ela ficasse esperando para ver a cara de satisfação dos dois, talvez ele ainda tivesse a coragem de chamá-la para dormir com ele. — Não sou seu brinquedo Felipe, não confunda as coisas. Não vou deixar você brincar comigo. — Ela sai da sala e vai direto para o banheiro, já que o seu batom estava todo borrado. Não sentia vontade de chorar, a única vontade que sentia no momento, era dá na cara dele, tamanho era a sua raiva. Felipe queria apenas fazer Helena sentir ciúmes para que ela pudesse aceitar ma
Helena estava indo para o ponto do ônibus quando o seu telefone toca "Felipe". Ela pensa em não atender, mas sabe que ele vai continuar insistindo. — O que você quer? — Pergunta sem muita paciência.— Onde você está? — Pergunta Felipe sem lhe dar confiança.— No ônibus. — Mente na cara dura.— Desce e me passa a localizacao, eu preciso conversar com você. — Acho que não temos nada para conversar.— Prometo que será a nossa última conversa, se assim você desejar, é claro. — Helena é capaz de vê-lo com um sorriso zombeteiro nos lábios.— Tudo bem, eu estava indo para o ponto de... — Antes que ela termine de falar Felipe para o carro a sua frente.Depois que ela entra no carro ele segue sem nem lhe dirigir uma palavra, logo ele entra na garagem do prédio onde mora. — Não havia necessidade de me trazer ao seu apartamento. — Helena cruza os braços, se negando a sair do carro. —Deixe de bobagem, vamos apenas conversar, prometo que não vou te tocar. Felipe desce do carro e a espera pert
Helena, por um momento, não sabe o que dizer. Dúvidas tentam a impedir de aceitar a louca proposta de se casar com alguém que só a quer na cama e não no coração, será que está preparada para enfrentar um casamento assim? Se pergunta. — Me desculpe se demonstro ser uma pessoa fria, mas eu prefiro ser honesto com você agora, para não haver cobranças amanhã. Não quero te fazer juras de amor e depois te decepcionar por não conseguir corresponder. Não prometo nada, apenas ser fiel, não terei relações com mais ninguém além de você, sexo será apenas com você, pois sabe o quanto me satisfaz. Somos perfeitos na cama, adoro quando está totalmente entregue em meus braços, adoro ouvir os seus gemidos que são como canções afrodisíacas aos meus ouvidos. Mas isso é tudo, como eu te disse, não sei até quando esse encanto irá durar. Eu só sei que não quero deixar você ir, não quero me privar de você, de sua boca, de seu toque, do seu corpo, você se tornou um vício para mim. — Não posso ser apenas a