Na manhã seguinte lá estava Helena na empresa, vestida em uma calça social preta, a mais justa que encontrou, enquanto o blaser não teve jeito, o lugar era um gelo por causa do ar condicionado e morreria congelada se não vestisse um daqueles blaser gigante. Por baixo optou por uma blusa verde de seda de alça, e resolveu passar um batom clarinho, só para não dizer que estava sem maquiagem.
— Bom Dia, senhor Felipe. — Helena o cumprimenta com um sorriso quando ele chega, mas ele a olha e apenas acena com a cabeça e ela percebe que de nada adiantou perder tempo procurando uma roupa mais adequada.Felipe segue para o seu escritório, sem querer acreditar que ela iria trabalhar de secretária com aquelas roupas horríveis. Ele decide chamá-la em sua sala.— Pois não. — Helena entra com o seu tablet para passar a agenda do dia.— Você só tem essas roupas? — Felipe vai direto ao assunto pois não é de fazer rodeios.— Na verdade não, mas não ganho o suficiente como estagiária para ficar usando as minhas melhores roupas para trabalhar. — Assim como ele não sabia fazer rodeios, nem ela.— Mas enquanto estiver no lugar de Daniela terá que usar, isso é se não forem tão feias quanto essas.— Me chamou aqui para me ofender? É isso mesmo? — Helena pergunta sentindo o rosto esquentar de vergonha e raiva.— Não é ofensa é...— Falta de educação — Ela o olha como se os seus olhos fossem capaz de o fuzilar. — Essa é a verdade. Mas não se preocupe, amanhã irei vir arrumada como se eu fosse para um casamento, não para os casamentos que deve está acostumado a ir, com vestidos longos e cheios de pedrarias...— Você sabe com quem está falando? — Ele a interrompe, pois sabe que a explanação irá demorar.Helena se aproxima da mesa colocando as duas mãos sobre ela, aproxima o seu rosto o quanto pode do dele, já que a mesa era larga, mas a ação faz com que o decote da blusa que está vestindo revele os seios sem sutiã, fazendo Felipe engolir em seco ao vê-los na altura de seus olhos, antes dela abaixar o tronco e o encarar, Helena não conseguiu ver o olhar dele, pois no momento queria apenas dar uma resposta a altura para ele.— Estou falando com um chefe metido a besta, que ao invés de ver o trabalho da pessoa, se preocupa com o que ela está vestindo. — Ela sai batendo a porta, e Felipe tenta apagar a imagem de lindos seios de sua mente.Depois de tentar se acalmar, ela volta a sala dele e sem olhar para ele passa a agenda do dia, reuniões e almoço com clientes. Sai antes mesmo que ele a mande sair. 'Bonito e ogro' ela pensa ainda com raiva por ele ter falado de uma forma tão humilhante de de suas roupas. Sabia que não eram bonitas, mas ele não precisava ter falado daquele jeito. As roupas que ela usava no trabalha eram da tia dela, que trabalhava como promotora de justiça e sempre estava trocando o guarda roupa, mas o peso delas eram bem diferentes, esse era o motivo das roupas ficarem largas, mesmo ela mandando ajustar as calças não ficavam cem por cento.Ele agradeceu o silêncio dela, pois o que ela gostava de fazer era falar, na hora de ir embora ele sai sem nem ao menos dizer até logo e ela dá língua para ele, esquecendo de um espelho que tinha ao lado do elevador, onde ele pode ver ela lhe fazendo careta mas ao invés dele falar alguma coisa ele apenas balança a cabeça a achando infantil.Na manhã seguinte, lá estava Helena vestida com um vestido vinho um pouco acima do joelho, era justo e tinha um lascado na frente, era de alças largas, não tinha um casaco que combinasse e o ar condicionado da empresa a congelaria. O vestido havia sido comprado para o casamento de um primo, e ela pouco usava, mas não queria ser humilhada novamente. Até a sua mãe estranhou quando ela saiu de casa, maquiada e com um scarpan preto. Só não pode tirar o óculos, afinal precisava trabalhar e para isso precisava enxergar.— Bom Dia senhor Felipe — O cumprimenta sem esboçar nenhum sorriso, afinal ela ainda estava chateada com ele. Ele a olha de cima em baixo e foi difícil acreditar que era a mesma pessoa do dia anterior.— Bom Dia... seu nome é...— Helena, não se preocupe, até Daniela voltar talvez o senhor grave — Ela dá um sorriso fingido — Ou não já que não interessa saber o meu nome. — Resmunga.— Como Disse?— Nada de interessante — agora ela sorri de verdade, da cara dele que continua parado em frente a sua mesa — Deseja alguma coisa?— Um café. — Ele segue para a sala dele e assim que ele fecha a porta, Helena veste o seu blaser gigante, já estava quase congelada.Helena vai buscar o café para levar para o chefe, e quando voltá tira o blaser antes de entrar no escritório dele, o frio faz os seus seios apontarem como farois, e é assim que ela entra na sala, atraindo o olhar de Felipe que não havia esquecido deles. 'Ela está me provocando, só pode ser'.Felipe a manda sentar para que possa lhe dizer a agenda do dia, ao sentar ela cruza as pernas, revelando lindas coxas, e ele não perde nenhum detalhe. 'Onde aquela coisa estava escondida?' Ele pensa, a garota era bonita pra caramba e vivia escondida por baixo de roupas horrorosas.Quando Helena sai da sala, Felipe sente vontade de chamá-la de volta, a colocar sentada em sua mesa e transar com ela ali mesmo, dane-se os outros. Assim ele faz, a chama em sua sala, quando ela entra ele sabe que não pode simplismente dizer que queria transar com ela, o mínimo que aconteceria era ser processado por assédio.— Temos uma viagem semana que vem, Daniela não estando, você vai comigo.— É sério? Vou viajar com você — Pergunta com um sorriso de orelha a orelha — Quer dizer, pela empresa?— Sim, espero que não haja nenhum impecilo, como marido ou namorado.— Adoro viajar, conhecer novos lugares, nem acredito...— Não é passeio é trabalho — Felipe a interrompe.— Não importa, vou adorar — Ela dá de ombros — Para onde iremos?— Florianópolis, ficaremos lá por uma semana.— Só nós dois? — Pergunta animada, estaria ela sonhando.— Sim, algum problema? — Ele a olha com os olhos semiserrados, o que ela estaria pensando.— Claro que não, vai ser o máximo — Ela sorri para ele — Nem acredito que vou viajar com você, quer dizer com o senhor.— Não se empolgue muito, será só trabalho.— Sei que sobrará um tempinho para conhecer o lugar — Ela pisca para ele e sai da sala o fazendo ri com a empolgação dela.O restante do dia, Helena até se esqueceu que havia ficado chateada com ele no dia anterior, e ele nem reclamou nenhuma das vezes que ela foi a sala dele, até parou algumas vezes para ouvir as coisas que ela dizia. O que ela não sabia era que ele não estava prestando atenção nas palavras, mas sim em quem as dizia. Ele a achou bonita, só precisava mudar aquela armação do óculos, não valorizava o seu rosto, mas no geral ela era muito bonita. Toda vez que ela cruzava e descruzava as pernas ele engolia em seco, pois mostrava quase a calcinha, mas parecia que ela não se atentava a isso, assim como os seios apontando para ele.No dia da viagem Helena optou por um jeans justo e uma t-shirt colorida, nos pés tênis para o seu maior conforto. O que ela não sabia era que Daniela não iria nessa viagem, apenas Felipe, mas tudo o que Felipe queria era um protesto para ficar a sós com aquela que era bonita e gostava de se mostrar feia. Eles se encontraram no aeroporto, Felipe tambem estava de Jeans e uma camisa branca, assim como as outras que ele costumava vestir, justa, revelando os braços fortes.Quando chegam em Florianópolis seguem direto para o hotel, não tinham nada agendado para aquele dia, Felipe iria aproveitar o dia de folga para conhecer um pouco mais daquela jovem que estava o deixando cheio de tesão, queria se aproximar dela, mesmo sabendo ser um risco se envolver com uma estagiária. Ele tinha reservado uma suíte com dois quartos, não iria perder a oportunidade de ficar sozinho com ela em uma apartamento, não iria forçar a barra, mas se rolasse algo entre eles, seria tudo de bom, só esperava não se d
Em menos de meia hora já estavam entrando no quarto, e sem perder tempo vão tirando a roupa um do outro. Felipe volta a brincar com aqueles seios pelos quais se apaixonou desde que os viu, eles eram lindos e deliciosos. Dessa vez Helena geme um pouco mais alto o fazendo ri do apetite que ela demonstrava ter. Logo os seus lábios abandonam os seios para aos poucos ir descendo até chegar entre as suas coxas, e depois de colocar as pernas dela sobre os seus ombros a devora com a boca e língua a fazendo gritar o seu nome ao se derramar em sua boca. — Onde você estava escondida garota?— Eu não me escondia, eu te olhava todos os dias a espera de uma oportunidade.— Você me queria tanto assim? — Pergunta entre os beijos pelo seu corpo, mas ao invés de respostas, ele só ouve gemidos — Responde!— Sim, eu queria muito, eu sonhava com esse dia... Ohhhh — Ele volta a saborear a sua intimidade. — Você gosta disso? — Muito Óhhhh — Outra sugada — Eu quero sentir o seu gosto também. — Vem por ci
Pela manhã Helena não sabe dizer se Felipe estava falando sério ou apenas brincando, mas era tudo o que mais queria, dormir e acordar com ele ao seu lado.Antes de se levantarem eles fazem amor novamente, nao tão demorado, pois precisavam pegar o voo pela manhã. Depois do banho, Felipe a abraça e volta ao assunto do casamento.— Vamos preparar um acordo pré nupcial, nele estará tudo o que podemos e o que não podemos fazer. — Ele a puxa pela nuca e a beija — Quero me casar logo, apenas no cartório, sem festa ou outra coisa, eu você e as testemunhas.— Eu tenho os meus pais. — Tudo bem, e seus pais.— Como será esse acordo pré nupcial.— Eu não quero questionamentos sobre os meus hábitos e horários, também não farei dos seus. Sem traições, seremos fiéis, quando não der mais, pedimos o divórcio, não teremos filhos pelo menos nos primeiros três anos, se ainda estivermos casados. Se eu pedir o divorcio terei que te dá alguns benefícios, se for o contrário apenas precisa ir. Assim ele seg
Felipe sai de sua sala e se aproxima de onde Helena estava, ela falava gesticulando, demonstrando irritação e insatisfação por ter que trabalhar ali. — Daniela, providencie no RH a contratação de Helena, peça para adiantar um mês de salário para que ela possa comprar algumas roupas para o trabalho, já que essas que ela usa parecem mais a de um espantalho. — Helena o olha e o fuzila, quem ele pensa que é? — Não há necessidade de adiantamento. Tenho roupas que posso vir trabalhar, mas não vou rejeitar a oferta de trabalho, ser reconhecida é sempre bom. — Como quiser. Você já está indo? — Felipe pergunta e Daniela fica olhando para um e outro, sentindo a tensão no ar — Posso te dar uma carona. — Não há necessidade, além do mais moro em uma direção diferente da do senhor.— Não me custa nada... — Tenho compromisso — Helena o interrompe. 'Com quem?' Felipe sente vontado de perguntar, mas não faria isso. — Divirta-se então. — Ele a olha nos olhos e sai sem nem ao menos um até logo. —
Helena estava muito atrasada e decide ir de taxi para o trabalho, não sabe ainda qual será o seu salário, mas com certeza seria muito melhor do que a ajuda de custo que ganhava como estagiária, além de ter direito aos benefícios que a empresa oferecia. — Bom Dia Daniela, me desculpe pelo atraso, mas precisei resolver um assunto antes de vir.— Bom Dia Helena! Felipe pediu para que levasse o café dele assim que chegasse — Daniela sorri — Provavelmente, também está querendo um beijo de bom dia. — Deixe de ser boba. — Helena fala rindo, guardando as suas coisas para poder ir na copa preparar o café dele. — Agora eu descobri porque ele te notou. Você fica muito diferente sem aquelas roupas que escondem a sua beleza.— Não exagere...— Helena você é muito bonita, mas convenhamos, aquelas roupas não ajudava nadinha. — O telefone na mesa de Daniela toca — O chefe — Fala rindo — Pronto!— Se Helena já chegou mande ela trazer o meu café e deixar de conversa. — Sim senhor. — Daniela ri ao d
Helena bate na porta, mas não obtém resposta, bate mais uma vez e entra, mesmo sem ouvir a palavrinha mágica "entre". Encontra Felipe sentado no sofá com a tal Bruna sentada ao seu lado, estão de mãos dadas e Helena sente vontade de esganar os dois.— Com licença senhor Felipe, vim buscar os documentos que lhe foram entregues mais cedo. — Estão em cima da minha mesa, é só os pegar. — Responde sem olhar para ela, mas Helena ao invés de pegar os documentos e sair, fica olhando pasta por pasta sem ler uma única palavra. — Algum problema? — Felipe pergunta a olhando sério.'Queria apenas chamar a sua atenção, seu idiota' Helena pensa e o olha com cara de desentendida.— Estou verificando se estão todos assinados. — Responde inocentemente.— Funcionária nova? — Bruna pergunta cruzando as pernas, revelando quase a calcinha 'vadia' Helena olha para as pernas da modelo e para a cara de Felipe que parecia está se divertindo com toda a situação. Helena ajeita o óculos e coloca o cabelo inexist
Helena o empurra com raiva, ela jamais o deixaria brincar com os seus sentimentos. Ele sabia que ela gostava dele, pois havia lhe confessado os seus sentimentos. Felipe não tinha o direito de se aproveitar disso, esfregando na cara dela que ela era substituível. Ele, com certeza, tinha ciência que despertaria ciúmes nela, mas mesmo assim ele levou a tal de Bruna para o seu escritório e namoraram ali, como se ela não estivesse sentada do lado de fora da sala, e ainda por cima, queria que ela ficasse esperando para ver a cara de satisfação dos dois, talvez ele ainda tivesse a coragem de chamá-la para dormir com ele. — Não sou seu brinquedo Felipe, não confunda as coisas. Não vou deixar você brincar comigo. — Ela sai da sala e vai direto para o banheiro, já que o seu batom estava todo borrado. Não sentia vontade de chorar, a única vontade que sentia no momento, era dá na cara dele, tamanho era a sua raiva. Felipe queria apenas fazer Helena sentir ciúmes para que ela pudesse aceitar ma
Helena estava indo para o ponto do ônibus quando o seu telefone toca "Felipe". Ela pensa em não atender, mas sabe que ele vai continuar insistindo. — O que você quer? — Pergunta sem muita paciência.— Onde você está? — Pergunta Felipe sem lhe dar confiança.— No ônibus. — Mente na cara dura.— Desce e me passa a localizacao, eu preciso conversar com você. — Acho que não temos nada para conversar.— Prometo que será a nossa última conversa, se assim você desejar, é claro. — Helena é capaz de vê-lo com um sorriso zombeteiro nos lábios.— Tudo bem, eu estava indo para o ponto de... — Antes que ela termine de falar Felipe para o carro a sua frente.Depois que ela entra no carro ele segue sem nem lhe dirigir uma palavra, logo ele entra na garagem do prédio onde mora. — Não havia necessidade de me trazer ao seu apartamento. — Helena cruza os braços, se negando a sair do carro. —Deixe de bobagem, vamos apenas conversar, prometo que não vou te tocar. Felipe desce do carro e a espera pert