2 - Fuga e Desejo

Valéria ainda sentia o efeito do vinho e o peso das emoções. Felipe a observava de perto. Ele fez um sinal para que ela o seguisse.

Caminharam em silêncio até o carro de Felipe, um veículo elegante e discreto, assim como ele.

Felipe abriu a porta para Valéria, que entrou no carro, ainda refletindo sobre o que estava acontecendo.

O ar frio da noite clareou sua mente, mas ela sabia que aquilo era uma fuga. Não havia como voltar atrás.

Felipe entrou no carro e ligou o motor. O som suave do veículo combinava com a tensão entre eles. Sem falar, ele deu a partida.

As ruas passavam rápido, mas o silêncio no carro estava carregado de uma energia latente.

Valéria olhava pela janela, tentando focar em outra coisa, mas sua mente sempre voltava para Felipe. A cada segundo, a tensão entre eles crescia.

Chegaram ao Grand Hotel. Felipe não seguiu para a entrada principal. Ele entrou no estacionamento subterrâneo.

Valéria percebeu que ele já tinha tudo sob controle. Não precisariam passar pela recepção.

O carro parou suavemente. Felipe saiu e contornou o veículo, abrindo a porta para Valéria. Sem falar, ele a guiou até o elevador privado, que levava direto à sua suíte.

Dentro do elevador, o silêncio era quase insuportável. Valéria sentia o coração acelerar. Felipe, calmo como sempre, a observava.

Ele sabia o que queria, e ela sabia que estava se entregando ao momento.

Quando as portas do elevador se abriram, estavam na suíte de Felipe. O ambiente era moderno, com janelas enormes mostrando a cidade iluminada.

Valéria observou o ambiente por um instante, mas logo sua atenção voltou para Felipe.

Felipe deixou as chaves e o celular sobre a mesa. Ele a observava com desejo nos olhos. A tensão entre eles estava prestes a se libertar.

Ele deu um passo à frente.

— É isso que você quer? — perguntou, com a voz baixa.

Valéria não hesitou. Sabia o que queria.

— Sim — respondeu, firme.

Felipe se aproximou. Suas mãos deslizaram pelas costas de Valéria, puxando o zíper do vestido. O som do tecido deslizando pelo corpo dela preencheu o silêncio.

Felipe observava cada detalhe. Valéria era linda, cada parte de seu corpo despertava nele um desejo crescente.

Ela começou a desabotoar a camisa de Felipe. Sentia o calor da pele dele a cada botão aberto. Quando terminou, admirou o corpo definido e musculoso de Felipe.

Felipe sorriu levemente, um sorriso contido, mas cheio de desejo. Ele a beijou, profundo e intenso. Suas mãos exploravam o corpo de Valéria, puxando-a para mais perto.

Valéria gemeu suavemente enquanto Felipe beijava seu pescoço, descendo até os ombros.

Ele a deitou na cama, firme, mas com cuidado. Posicionou-se entre suas pernas, os olhos fixos nos dela.

Os corpos deles estavam em perfeita sincronia. Valéria reagia a cada toque, a cada beijo. O calor entre eles aumentava.

A noite estava apenas começando, mas a intensidade já superava qualquer expectativa que Valéria pudesse ter.

Felipe traçou um caminho de beijos pelo corpo dela. Valéria sentia cada toque e percebia que aquela noite estava sendo mais intensa do que ela poderia imaginar.

Nunca tinha estado com outro homem antes, mas sentia que Felipe era experiente e intenso em tudo o que fazia. Isso a surpreendia e a envolvia.

O clímax chegou de forma intensa. Valéria sentiu seu corpo tremer sob o de Felipe, que manteve o controle até o final.

Ele a guiou através da onda de prazer, controlando cada movimento. A noite foi mais intensa do que Valéria jamais poderia ter previsto.

Depois, Felipe se deitou ao lado dela, respirando pesadamente. O quarto estava silencioso, exceto pelas respirações ofegantes de ambos.

Ele traçou círculos suaves na pele de Valéria, mas sua mente parecia estar em outro lugar.

Ele se virou para ela, com o olhar sério.

— Por que você não me disse que era virgem? — perguntou, a voz firme, mas com uma preocupação sutil.

Valéria abriu os olhos, tranquila.

— Porque não importava. Eu sabia o que queria. Não esperava mais nada além disso.

Felipe a observou, pensativo. Para ele, aquilo tinha um significado, mas para Valéria, era apenas um passo para se libertar.

Ainda assim, Felipe assentiu, aceitando sua resposta. Sabia que aquela noite havia sido intensa, mas que era uma exceção na vida de ambos.

Mesmo assim, a dúvida sobre o que viria depois permanecia.

Sem mais palavras, Felipe se levantou, pegou a mão de Valéria e a guiou até o banheiro. Ele abriu a torneira da banheira, deixando a água morna correr.

— Vamos tomar um banho — disse ele, sua voz agora suave.

Valéria o seguiu, ainda sentindo o corpo quente e as emoções à flor da pele. O banho foi silencioso, um momento de descanso depois da intensidade.

Quando terminaram, Felipe a envolveu em uma toalha macia e a guiou de volta à cama. Ele se deitou ao lado dela, sem pressa. O silêncio entre eles era confortável.

— O que te trouxe até aqui? — perguntou Felipe, quebrando o silêncio. Havia uma curiosidade em sua voz, mas também algo mais profundo.

Valéria olhou para ele por um instante. A resposta era simples, mas cheia de complexidade.

— Eu precisava esquecer — respondeu ela, com honestidade.

Felipe assentiu, sem julgar.

— E conseguiu?

Valéria suspirou.

— Talvez por uma noite.

Felipe apagou as luzes. Ambos se deitaram, o silêncio se instalando novamente.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo