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Conforme cruzávamos o salão principal do cassino, um arrepio percorreu minha espinha. Havia algo magnético no ambiente — as luzes brilhantes, o som dos copos tilintando, as risadas despreocupadas dos jogadores. Era uma euforia quase contagiante, e por um momento, me peguei sendo levada por ela. O brilho das mesas de jogo parecia hipnotizar quem se aproximava. A energia no ar era quase palpável, como se a qualquer momento algo explosivo estivesse prestes a acontecer.

Meu vestido azul cintilava sob as luzes douradas e prateadas, o tecido fluindo com cada movimento, como água refletindo o brilho intenso dos lustres de cristal pendurados no teto. O decote nas costas expunha minha pele de maneira ousada, mas elegante, uma sensação fria e excitante de vulnerabilidade que contrastava com o calor dos olhares que sentia sobre mim. Mesmo cercada por figuras poderosas e calculistas da Ultima Societá, me permiti sentir, por um breve instante, como se estivesse flutuando em uma bolha de glamour, d
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