045

O carro deslizou suavemente pela avenida, como uma fera silenciosa espreitando sua presa. As rodas cortaram o asfalto molhado com a suavidade de um sussurro, até parar em frente ao imponente Cassino, uma construção que parecia emergir das sombras como um gigante adormecido, banhado pelo brilho prateado da lua. As fachadas refletiam a luz das estrelas como diamantes incrustados no mármore branco, e as luzes que piscavam anunciavam um mundo onde a glória e o perigo se entrelaçavam de forma indistinta.

Dentro do carro, meus dedos tremiam ligeiramente, embora eu tentasse escondê-lo de Duncan. Minha respiração estava rápida, o coração batendo como um tambor apressado em meu peito. Eu olhei pela janela e absorvi o cenário à minha frente. A grandiosidade do lugar parecia me sufocar e, ao mesmo tempo, me atrair como uma mariposa para a chama. Ao meu lado, Duncan mantinha a expressão séria, mas havia um brilho nos seus olhos — uma chama que ardia com determinação, mas que, ao mesmo tempo, carr
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