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Meus pensamentos estavam em um turbilhão, minha cabeça girava. O silêncio no táxi me trouxe um pouco de calma e peguei o celular, com a mão trêmula, buscando encontrar um destino para acalmar meus nervos e reorganizar pensamentos.

Veneza tinha vários lugares, mas alguns eram chatos demais ou movimentados demais, acabei escolhendo uma galeria de arte que não ficava muito próxima.

Arte sempre me trouxe uma forma de paz, motivo pelo qual eu comecei a pintar, primeiro era terapêutico e depois se tornou uma forma de expressão. Olhar para arte era uma tentativa fraca de me reconectar comigo mesma.

Pedi ao motorista que me levasse até lá e ele concordou.

Meu coração ainda estava a milhão quando entrei na galeria e foi até estranho ser abruptamente envolvida pelo silêncio reverente e a luz suave que banhava as obras de arte. Respirei fundo absorvendo o ambiente e acalmando aos poucos minha alma.

Duncan era um maldito furacão incontrolável! Eu sei que não sou fácil, mas ele conseguia despertar
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