Capítulo 57

Caelum se afastou de mim a contragosto, seu olhar ainda carregado de fúria contida. Eu sabia que ele queria ficar ao meu lado, mas também compreendia que havia algo maior em jogo.

Ele precisava proteger o clã.

Enquanto ele saía do quarto, um de seus guerreiros já o esperava do lado de fora. Era Elias, seu Beta e braço direito, um dos poucos em quem Caelum confiava sem hesitação.

— Quero um relatório detalhado de todos os postos de vigilância. Se encontrarmos qualquer sinal de como ele entrou, vamos reforçar a segurança. — Caelum ordenou, sua voz fria como aço.

Elias assentiu, os olhos atentos.

— Já aumentamos a patrulha nos portões principais, mas se ele entrou sem ser notado, pode haver um caminho que não conhecemos. Vamos vasculhar todo o perímetro.

Caelum passou uma mão pelos cabelos, frustrado.

— Ele não pode ter feito isso sozinho. Alguém do lado de dentro pode ter ajudado.

O olhar de Elias endureceu.

— Você acha que temos um traidor?

Caelum não respondeu ime
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