Capítulo 2

Continuação:

Braadock o Dono do Morro estava me olhando, e Sara saiu me puxando para um canto onde ele estava sentado no sofá, rodeado de mulheres. Seu olhar era hipnótico. Ele me encarou, e sentir meu coração acelerar, que isso?

- Quem é essa? ele perguntou, apontando para mim.

- É Débora, irmã de Sara- Pedro respondeu.

Braadock sorriu, revelando um sorriso perfeito. Seu olhar me fazia sentir vulnerável.

- Vamos dançar Doida! Sara me puxou.

- Não quero! estou bem aqui.- recusei.

Braadock levantou-se. Seu olhar era intenso se aproximando de mim.

- Você é Débora? perguntou com voz suave.

- Sim! respondi tímida, mas cadê minha marra toda?

- Ah! agora me lembrei, tu é aquela menina que era magrela daquela rua lá de baixo. Ele soltou um sorriso, e eu revirei os olhos e ele continuou falando. Braadock se aproximou de mim Seu hálito quente em meu rosto me fazia arrepiar.

- Magrela, mas agora está uma gatinha.

Fiquei desconfortável com Braadock, mas tentei manter a calma.

- É um desprazer de ver de novo.

- Mas o prazer é todo meu. Ele diz de uma forma debochada.

Olhei ao redor e vi que a casa de Braadock esbanjava luxo.

- Impressionante! tu gosta de mostrar teu poder, não é?

Braadock sorriu.

- Poder é algo que se exibe, não se esconde. Ele diz.

- Isso é arrogância!- Retruquei levantando a sobrancelha.

Ele se aproximou de mim com um olhar intenso e disse.

- Tu não sabe o que é ser Poderoso. Deixe-me ensinar.

- Não preciso de suas lições. E não me atraem homens que acham que podem comprar tudo. Reviro os olhos.

Braadock começou a ri.

- Tu é uma pequena fofoquiera. Vou gostar de domésticá-la.

- Não seja grosso Cara! Sara disse.

Cruzei os braços.

- Não preciso de Proteção. Posso cuidar de mim mesma.

Braadock sorriu provocante e disse:

- Domésticá-la? Talvez tu queira mesmo ser domesticada, Débora.

- Meu querido tu não é o único homem rico e poderoso desse mundo, ou melhor dessa favela.

Ele se aproximou de mim com um olhar ardente.

- Mas sou o único que pode oferecer o que tu deseja...e precisa.

- Gente que clima é esse? Parem tá todo mundo olhando. Sara ficou no meio de nós.

Plantei os pés e disse: Não preciso da tua caridade! e não me intimide.

Ele riu baixo.

- Intimidar? ainda nem comecei.

- Braadock? Pedro diz pegando no braço dele.

- Tu acha que é o Dono do mundo, não é?

- E tu acha que é a rainha da moral?

Lavantei a voz sendo segurada por Sara e disse.

- Pelo menos não compro pessoas!

Braadock deu um passo a frente.

- Eu não preciso comprar! elas vêm a mim.

- Para gente! Sara disse.

- Tu pensa que sou igual essas aí que vão até você? pois saiba que não me impressiono com dinheiro ou poder. Digo olhando nos olhos dele.

Ele sorriu, parecia intrigado.

- E o que te impressiona, então?

Levantei o queixo.

- Respeito, honestidade. Coisas que tu não tem.

Braadock franziu a testa.

- Tu é corajosa, Débora. Mas isso pode ser perigoso.

- Tu é perigosa, Débora. Mas eu gosto disso.

- Não me subestime, Braadock. Digo cruzando os braços.

- Tu é diferente, não se intimida comigo ao contrário de umas aqui que até pra falar comigo falam mansas.

- Hahaha eu sei o meu valor. Cruzo os braços.

- Será? vou provar que meu poder não é apenas dinheiro e influência Débora.

Aqueles olhos dele, aquele sorriso...fiquei sentada e ele estava a minha frente ele fumava me olhando como se fosse me comer com os olhos, ele me olhava como se tivesse tendo pensamentos sujos comigo, até uma mulher sentar no colo dele.

- Voltei amorzinho- ela disse envolvendo os braços em Braadock, mas logo me olhou.

- Quem é essa?

- Ela é minha irmã! Sara disse.

- Nossa! estou impressionada não sabia que tinha uma irmã- ela me olhou de cima abaixo.

- Mas agora sabe né meu anjo, para de ficar fingindo simpatia porque isso passou foi longe- Digo vendo o quanto aquela mulher é debochada.

Decidi levantar e pegar uma cerveja, já que estou aqui não vou deixar passar, fiquei dançando como se estivesse no meu quarto e ia até no chão e rebolando com as mãos no joelho até sentir que todos os olhares estavam sobre mim.

Uma mulher chegou perto de mim quase me derrubando a mesma que estava sentada no colo de Braadock.

- Eu sei o que tu tá fazendo! não adianta ficar aí se mostrando o chefe é meu marido- ela diz com um tom de raiva para mim.

- Hahaha como é que é? não escutei direito. Digo parando de dançar e Sara pega no meu Braço.

- Vamos embora!- Débora pegou no meu braço e assim que eu dei as costas sentir um jato gelado nas minhas costas e quando virei aquela mulher estava com o copo vazio na mão, olhando pra mim com raiva.

- Você quer roubar meu lugar, não é.

Eu sorri desafiadora.

- Não preciso roubar, e nem quero.

- Tu se acha sua vadia- ela disse furiosa e minha paciência já tá se esgotando.

- Débora, vamos embora. Sara saiu me puxando e eu comecei a ri e virei as costas.

- Acha que pode me substituir? ela gritou.

- Minha filha tu é louca? Soltei meu braço de Sara que logo me segurou.

- Micaele para!- Sara disse no meio da gente.

- Tu não é nada aqui!- Que mulher possessiva cara.

- Não preciso provar nada para você. Digo.

- Tu vai se arrepender de ter se jogado pra cima do meu homem.

- Não tenho medo de você!

Olhei para Braadock que permaneceu sentado, observando.

- Para de caô!- Pedro saiu puxando ela e ela se soltou dele.

- Não se mete nisso Pedro! Ela disse.

- Tá louca e tá extrapolando.

- Não sou da sua conta!- ela disse cruzando os braços.

- Louca sem noção! não vou te dar esse palco por ciúmes porque se não eu te arrebentava agora- Digo virando de novo e ela veio pra cima de mim porém Pedro segurou ela mas conseguiu se soltar.

- Tu acha que pode me desafiar e sair ilesa? Vou te mostrar quem eu sou aqui.

Uma garrafa voo em minha direção. Eu me esquivei, mas a garrafa quebrou ao lado a música parou e todo mundo ficou olhando pra nós. O silêncio foi quebrado e Micaele avançou furiosa.

- Pois saiba que sou Ousada!- gritou Micaele.

Sara e Pedro tentou contê-la, mas ela se libertou eu me preparei para defender-me mas uma figura inesperada apareceu: Uma mulher alta e muito bonita.

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