Débora Narrando. Ele havia saído aparentemente puto da vida, eu estou tentando seguir minha vida e ainda assim ele culpa a mim por não seguir a dele, eu me lembro quando estava grávida e precisando dele eu estava disposta a perdoar ele até entender que o grande causador da minha desgraça era ele. - Hoje vamos para uma missão! qualquer coisa me liga- Thiago disse. - Tudo! pode ir, vou ficar aqui com Dona Mara-Digo. - Mas qualquer coisa me liga!- ele saiu e eu apenas acentir com a cabeça, Dona Mara havia ido para o abrigo e eu fiquei sozinha em casa com meu bebê, e logo percebi que ele não queria mamar e também estava febril e estava mais mole e as vezes chorava, então peguei meu celular e liguei para Thiago só que ele não atendeu minha ligação, preocupada liguei para Dona Mara e ela disse que não conseguiria chegar a tempo na favela já que o abrigo era quase do outro lado da favela e então não tive escolha liguei para Braadock.Ligação.Débora: Wesley?Braadock: Fala comigo?!Débor
Braadock. Toda vez que ela faz isso me deixa puto! parece que ela nunca sabe o que quer, eu sei que devia ficar lá mas eu sair. Chegando na porta do hospital uma Van parou e caras armados saíram de dentro e me pegaram, tentei evitar mas era tarde demais. - Quem são vocês? perguntei e eles continuaram em silêncio, vi que a gente estava indo para um local de mata e dentro dessa mata tinha uma casa pararam a Van e logo me tiraram de dentro continueu posturado se for de eu morrer aqui pelo levo dois ou três comigo para o inferno, começaram a me empurrar para dentro da casa entramos em um quartinho onde fiquei sentado na cadeira, até um velho entrar. - Boa noite! Braadock- ele disse sentando na cadeira que estava na minha frente, dei uma olhada rápida nele, careca e com correntes no pescoço, relógio parecia daqueles caros tinha uma cicatriz no rosto mas o que me chamou atenção foi a mulher atrás dele, ela tinha um dos olhos cego. - Boa noite é o caralho! quem são vocês? e o que que
PrólogoAquele olhar era de raiva dirigido a mim. Ele nem mesmo me ouviu. Quem é esse homem? Realmente me enganei ao escolhê-lo. Eu o amo demais, e cada palavra que sai da sua boca é como uma faca que perfura meu peito.- Se você realmente acha isso de mim, quem sou para rebater? Me sentir tão ofendida depois de tudo que fiz por ele. Ele simplesmente faz isso comigo, humilhando-me na frente de todos na favela, enquanto eu via nossa casa em chamas.-Para de ser cínica! Não caio mais nesse teu papo furado, Débora! -Ele pegou no meu queixo e depois soltou com força."Pensou que eu não ia saber? Sua puta!" Ele levantou a mão para mim; me assustei na hora e me abaixei com a mão na cabeça. Ele sabe do meu trauma e usou isso contra mim."Suma da minha frente! Não quero te ver mais. Se pudesse sumir para sempre, isso não faria diferença nenhuma para mim. Tua existência para mim é como um karma; sua desgraçada traidora. Não acredito em nenhuma palavra que sai da tua boca. Agradece à tua mãe po
Continuação: Braadock o Dono do Morro estava me olhando, e Sara saiu me puxando para um canto onde ele estava sentado no sofá, rodeado de mulheres. Seu olhar era hipnótico. Ele me encarou, e sentir meu coração acelerar, que isso? - Quem é essa? ele perguntou, apontando para mim. - É Débora, irmã de Sara- Pedro respondeu. Braadock sorriu, revelando um sorriso perfeito. Seu olhar me fazia sentir vulnerável. - Vamos dançar Doida! Sara me puxou. - Não quero! estou bem aqui.- recusei. Braadock levantou-se. Seu olhar era intenso se aproximando de mim. - Você é Débora? perguntou com voz suave. - Sim! respondi tímida, mas cadê minha marra toda? - Ah! agora me lembrei, tu é aquela menina que era magrela daquela rua lá de baixo. Ele soltou um sorriso, e eu revirei os olhos e ele continuou falando. Braadock se aproximou de mim Seu hálito quente em meu rosto me fazia arrepiar. - Magrela, mas agora está uma gatinha. Fiquei desconfortável com Braadock, mas tentei manter a ca
Braadock.Eu sou Wesley, conhecido como Braadock. Dono do Morro, líder absoluto. Minha palavra é lei. Tenho 25 anos, mas minha experiência de vida vale mais que a idade. Nasci e cresci aqui, lutei por tudo. Não tenho medo de nada e ninguém. Este é meu morro, minha família, minha vida. Respeito é conquistado, não dado. Quem não respeita, não fica.Eu sou o protetor deste morro, desde de quando meu pai faleceu, tive que virar homem com 15 anos e assumi a responsabilidade no mundo do crime. Minha irmã Adriana é minha única família. Juntos, nós defendemos nosso território contra todos os que ousam nos desafiar.Meu passado é marcado por dor e perda, mas também por vitórias e conquistas. Eu não sou um homem fácil de ser derrubado. Estou aqui para ficar, para liderar e proteger.Não sou um santo, sou um homem de ação. Faço o que precisa ser feito. E não me importo com o que os outros pensam.Fiz uma resenha no meu barraco pra comemorar a morte de um desafeto meu, estava rodeado de mulheres,
Braadock.Me sento em barraco, cercado pelas sombras da noite. O uísque na minha mão parecia um consolo inútil contra o incômodo que Débora me deixou. Não estou acostumado a ser ignorado, especialmente por alguém que me desafia como ela."Por que ela me afeta tanto?Penso franzindo a testa."É apenas orgulho ferido?"Me levanto e caminho até a janela, olhando para as luzes do morro. A cidade pulsava com uma energia que não consigo mais me animar. Meu pensamento esta preso em Débora: seus olhos desafiadores, seu sorriso enigmático.Ela vai se arrepender de ter brincado comigo dessa forma.- Tá com essa cara por quê? Adriana entrou no barraco.- O que faz aqui?- Eu sabia que tu tava aqui, saiu igual um doido lá de casa.- Tinha que resolver uma ideia ali.- Qual é?- Já está resolvido então tu não precisa saber.- Ui... tá frustado assim porque? é mulher.- Cala a boca! tu já viu alguma mulher me frustar?- Nunca te vi tão vulnerável.Olho feio pra ela.- Não sou vulnerável. Estou a
Continuação. Os fogos no céu anunciava uma invasão enquanto eu e Braadock estávamos ali naquele beco. - Pode me soltar! tu tá vendo vai ter uma invasão. - Não vou soltar, você me faz questionar tudo- ele diz chegando mais perto a boca dele na minha mas eu virei o rosto. - O que você fez comigo? Débora. Você me fez sentir de novo. - Eu não quero nada com você. Agora Salta-me! De repente, uma explosão ecoa pelo beco. - A invasão começou, precisamos sair daqui. Ele pegou na minha mão. - E pra onde? Aperto a mão dele recuando. - Confia em mim! ele saiu me puxando para uma ruela adjacente, enquanto os tiros ecoavam e o radinho que ele tava na cintura não parava de apitar. Ele me puxou para dentro de uma casa abandonada e ficamos escondidos enquanto o desafetos dele passavam, nosso corpo ficou colado contra a parede, enquanto ele vigiava com a arma na mão, os passos dos invasares se afastavam, Braadock relaxou um pouco mas não soltou minha mão. - Tudo limpo! Ele sussurro
Braadock. - Ele tá na salinha!- Pedro diz me conduzindo até lá.- Ainda bem que tu é meu braço direito! bom trabalho- Bato no ombro dele.Eu estava puto de raiva o por que deles ter feito essa chacina na minha quebrada, matou gente inocente a troco de quê?- Ah ele veio! o cara disse amarrado.- Eu vim pessoalmente pra te fazer pagar!- Hahaha ele riu cuspindo sangue.- Você acha graça? Vai achar quando teu corpo estiver pendurado no topo da favela. Digo furioso.- Quem te mandou aqui?- pergunto.- Você nunca vai descobrir, quem mandou.- Você vai falar por bem ou te farei falar por mal. Coloquei a arma na cabeça dele.- Nunca. Tu nunca vai fazer eu falar.- É isso que vamos ver!- Mostra pra ele irmão, não vamos deixar impune o que ele fez na nossa quebrada. Pedro diz.- Vai falar quem mandou, e o porque não deixaram passar nem os inocentes.- Nunca! eu morro mas não vou falar Braadock. Ele gritou.- Morrer? tu vai deseja morrer. Solto um sorriso cruel.- Pedro aumente a pressão.-