Braadock.
Eu sou Wesley, conhecido como Braadock. Dono do Morro, líder absoluto. Minha palavra é lei. Tenho 25 anos, mas minha experiência de vida vale mais que a idade. Nasci e cresci aqui, lutei por tudo. Não tenho medo de nada e ninguém. Este é meu morro, minha família, minha vida. Respeito é conquistado, não dado. Quem não respeita, não fica. Eu sou o protetor deste morro, desde de quando meu pai faleceu, tive que virar homem com 15 anos e assumi a responsabilidade no mundo do crime. Minha irmã Adriana é minha única família. Juntos, nós defendemos nosso território contra todos os que ousam nos desafiar. Meu passado é marcado por dor e perda, mas também por vitórias e conquistas. Eu não sou um homem fácil de ser derrubado. Estou aqui para ficar, para liderar e proteger. Não sou um santo, sou um homem de ação. Faço o que precisa ser feito. E não me importo com o que os outros pensam. Fiz uma resenha no meu barraco pra comemorar a morte de um desafeto meu, estava rodeado de mulheres, até que vi uma mulher nunca tinha visto ela no Morro cheia de marra e cara fechada acendeu minha curiosidade na hora, mas nosso encontro não foi tão amigável a marra dela me fez querer ainda mais ela. - Me fala mais sobre Débora? pergunto para Pedro. - Débora? É uma mulher de gelo, não mostra medo Sara me disse que ela é tão fria que o antigo relacionamento dela acabou por conta disso, o cara não suportou a frieza dela hahaha traiu ela com a amiga dela, mas também ela é muito inteligente e determinada mas não gosta de joguinhos e Sara me disse que ela já passou por momentos difíceis por conta do pai dela. - O pai dela, quem é o pai dela? - Ninguém sabe! mas o pai dela não é o mesmo pai de Sara, tipo ela considera o pai de Sara como pai dela mas não é. - Interessante! por isso essa marra toda. - Ela não é tão fácil assim, já que vi que tu tá com interesse nela, e essa aí vai embaçar- ele olha para Micaele que estava encarando Débora. - Deixa que com ela eu sei lidar. - Ela não é fácil de se lidar! olha a forma que ela olha pra Débora, se sentiu ameaçada vocês estão juntos faz mó cota. - Não interessa! eu já disse que ninguém vai ser minha Dona e mandar em mim. - Pelo visto ela não gosta de concorrência- Pedro olha para Micaele. - Micaele sabe o que faço o que quero. Ninguém me controla. - Eu sempre quis saber mais sobre o passado de Débora, mas Sara nunca me contou ao certo. - Como assim? pergunto. - Sara contou que Débora perdeu a mãe jovem e o pai sumiu. Ela cresceu com a mãe de Sara que na verdade é tia dela. Olhei para Débora curioso e interessado. - Então ela não é irmã de sangue de Sara. - Ela fala tudo o que pensa, mas é reservada com o passado dela. Mas Sara confia nela. - Tu confia nela? - Sim, ela parece não ser de joguinhos. Mas tem algo que a faz...ser tão distante. Ele olha para Débora. - Ninguém conhece o pai dela! mas dizem que o pai dela também é relacionado ao mundo do crime. - O que quer dizer com isso? - Não sei ao certo, mas parece que Débora Herdou problemas do pai. -Fala mais, Pedro. Quais problemas? - Não sei chefe! como eu disse ela é muito reservada. - Eita que a garota nova tá rendendo assunto hein? Adriana chegou e sentou do meu lado e olhou para Micaele. - O que essa aí tem? - Ciúmes!- Pedro ri. - Fala sério! Adriana ri, e eu não conseguia tirar aquela mina da cabeça eu a observava dançando. Até Micaele ir até ela e ali começou uma grande discussão, fiquei observando e apenas olhei para Adriana que foi até elas. Débora Narrando. - Chega, Micaele! aquela mulher disse autoritária. - Tu tá vacilando. Respeite nossa convidada. Ela olhou para mim rindo. E Micaele rangeu os dentes. - Ela me provocou com o deboche dela. - Problemas aqui a gente resolvemos em casa, ou vocês resolvem depois aqui não. Ela disse autoritária mais uma vez. - Obrigada Adriana. Sara respirou fundo e aliviada. Eu ainda estava tensa, pronta para reagir. Adriana virou-se para mim. - Você está bem? Assenti grata. - Sim, estou. - Certo. Ela olhou para Micaele que saiu bufando e furiosa. - Vamos irmã! Sara saiu me puxando. - Eu disse que era má idéia, toda vez que saio sempre tem um dragão que não gosta de mim. Digo furiosa. - Ela fica com Braadock faz muito por isso ela surta desse jeito. - Que se foda os dois. Digo entrando em casa e meu pai estava em casa e minha mandou a gente fazer silêncio entrei para meu quarto e tomei um banho vestir um baby Doll e tirei uma foto no espelho com uma música. " Ah ah quero tua boca passando no meu corpo eu fico louco, Eu viajo em você" Deixei meu celular na cama e fui por a touca na cabeça até ver uma notificação no meu celular era uma mensagem e não tinha foto o perfil e ainda era privado. Mensagem: - Que delícia amor. - Sai fora que sou muita areia pro teu caminhanzinho. Respondo. - Será? - Quem é? - Já se esqueceu de mim? Braadock. - Ah é que gente insignificante não faço questão de lembrar, e não comenta mais no meu story que não tô afim de bater na cara de mulheres que vem encher meu saco. - Tu é dura né? kkkk. - Preciso ser, para lidar com gente como você e sua mulher - Gente como eu? - Sim, donos do mundo, mas são escravos do próprio ego. Fiz questão de responder dessa forma. - E tu sabe muito sobre isso, não é? - Mais do que tu imagina! quer que eu prove que não sou escrava do meu ego? digito sorrindo. - Estou ansioso😈 Tirei uma foto bem Ousada e mandei para ele, ele demorou para responder. - Quer saber o que faço com alguém que me desafia Braadock? - Mostre-me. - Me encontra agora neste endereço que vou te mostrar pessoalmente, mas vai sozinho. - E se eu não for sozinho? - Não quero ver ninguém além de você. - Que mudança incrível! o que aconteceu? - Não sei, de repente sentir uma vontade... tu sabe de que, não sabe? vou te esperar lá. Algumas hora depois eu estava esperando ansiosamente pela mensagem dele. - Chegou, onde tu ta? ele mandou a mensagem. - Eita! mudei de ideia e me esqueci de te avisar. Eu ri alto. - Tá tirando com cara de bandido porra? pensei que íamos... - Ah é que me esqueci, ou seja me esqueci de você não me manda mais mensagem. Mandei bloqueando ele, foi tão satisfatório.Braadock.Me sento em barraco, cercado pelas sombras da noite. O uísque na minha mão parecia um consolo inútil contra o incômodo que Débora me deixou. Não estou acostumado a ser ignorado, especialmente por alguém que me desafia como ela."Por que ela me afeta tanto?Penso franzindo a testa."É apenas orgulho ferido?"Me levanto e caminho até a janela, olhando para as luzes do morro. A cidade pulsava com uma energia que não consigo mais me animar. Meu pensamento esta preso em Débora: seus olhos desafiadores, seu sorriso enigmático.Ela vai se arrepender de ter brincado comigo dessa forma.- Tá com essa cara por quê? Adriana entrou no barraco.- O que faz aqui?- Eu sabia que tu tava aqui, saiu igual um doido lá de casa.- Tinha que resolver uma ideia ali.- Qual é?- Já está resolvido então tu não precisa saber.- Ui... tá frustado assim porque? é mulher.- Cala a boca! tu já viu alguma mulher me frustar?- Nunca te vi tão vulnerável.Olho feio pra ela.- Não sou vulnerável. Estou a
Continuação. Os fogos no céu anunciava uma invasão enquanto eu e Braadock estávamos ali naquele beco. - Pode me soltar! tu tá vendo vai ter uma invasão. - Não vou soltar, você me faz questionar tudo- ele diz chegando mais perto a boca dele na minha mas eu virei o rosto. - O que você fez comigo? Débora. Você me fez sentir de novo. - Eu não quero nada com você. Agora Salta-me! De repente, uma explosão ecoa pelo beco. - A invasão começou, precisamos sair daqui. Ele pegou na minha mão. - E pra onde? Aperto a mão dele recuando. - Confia em mim! ele saiu me puxando para uma ruela adjacente, enquanto os tiros ecoavam e o radinho que ele tava na cintura não parava de apitar. Ele me puxou para dentro de uma casa abandonada e ficamos escondidos enquanto o desafetos dele passavam, nosso corpo ficou colado contra a parede, enquanto ele vigiava com a arma na mão, os passos dos invasares se afastavam, Braadock relaxou um pouco mas não soltou minha mão. - Tudo limpo! Ele sussurro
Braadock. - Ele tá na salinha!- Pedro diz me conduzindo até lá.- Ainda bem que tu é meu braço direito! bom trabalho- Bato no ombro dele.Eu estava puto de raiva o por que deles ter feito essa chacina na minha quebrada, matou gente inocente a troco de quê?- Ah ele veio! o cara disse amarrado.- Eu vim pessoalmente pra te fazer pagar!- Hahaha ele riu cuspindo sangue.- Você acha graça? Vai achar quando teu corpo estiver pendurado no topo da favela. Digo furioso.- Quem te mandou aqui?- pergunto.- Você nunca vai descobrir, quem mandou.- Você vai falar por bem ou te farei falar por mal. Coloquei a arma na cabeça dele.- Nunca. Tu nunca vai fazer eu falar.- É isso que vamos ver!- Mostra pra ele irmão, não vamos deixar impune o que ele fez na nossa quebrada. Pedro diz.- Vai falar quem mandou, e o porque não deixaram passar nem os inocentes.- Nunca! eu morro mas não vou falar Braadock. Ele gritou.- Morrer? tu vai deseja morrer. Solto um sorriso cruel.- Pedro aumente a pressão.-
Débora. Para mim isso tudo é devastador esse luto na favela me enche de gatilhos. Já tinha passado uma semana e Pedro havia me dito que Braadock pagou todos os custos de todos os funeral que teve na favela fora que ajudou uns moradores essa atitude dele me impressionou nunca imaginei que o grande Braadock fosse dessa forma seria muita hipocrisia da minha parte não agradecer a ele. - Vai sair? Sara perguntou se arrumando para o trabalho. - Vou ver se consigo um emprego. - Já falou com sua avó? - Sim! ela está bem, não sei o que aconteceu mas o tratamento dela foi todo pago. Não sei o que dizer. - Então... Sara tava hesitante em falar. - Que foi? fala menina. - Pedro me disse que foi Braadock, ele se sentiu culpado por fazer aquilo contigo. Meu Deus, como posso odiá-lo? Sua bondade me faz questionar tudo é como se ele tivesse duas faces. Será que eu julguei errado? - Acho que a consciência pesou, ele sabe que agiu como criança. - Não sei porque vocês são desse jeito, quando
Continuação...- Já que estamos sozinhos, quero te agradecer por pagar todo o tratamento da minha avó. Digo colocando o tal presente dele na sacola, fiquei esperando uma resposta dele mas ele apenas sorriu e disse:- Você não precisa agradecer, Débora- ele disse olhando dentro dos meus olhos.Eu sentir meu coração derreter com suas palavras e de repente me sentir atraída por ele de uma forma que nunca sentir antes. Será se estou no período fértil né possível.Eu observei Braadock, e notei que ele estava agindo de forma muito diferente do que eu havia visto antes. No dia da invasão, ele havia sido tão intenso, tão apaixonado, e havia dito coisas que me haviam deixado sem fôlego."Você me faz sentir diferente, Débora", ele havia dito, olhando para mim com um olhar que parecia ver além da minha alma.Mas agora, ele parecia... distante. Ele sorriu para mim, mas foi um sorriso superficial, sem aquele brilho intenso que eu havia visto antes. Eu não sabia o que pensar, ou o que sentir. Mas e
Débora.Eu ainda estava atordoada enquanto fechava a loja. O beijo de Braadock não saía da minha mente. De repente, ouvi uma voz familiar."Débora?"Era Caio, meu ex-namorado. A surpresa me pegou de jeito.- O que você está fazendo aqui? perguntei, perguntei passando por ele.Caio sorriu ironicamente. - Ainda está com raiva?Minha raiva ressurgiu. - Você acha que é só raiva? Você me traiu com minha melhor amiga! Um beijo não é apenas um beijo, Caio. É traição.- Eu vim para consertar as coisas, estou com Saudade. Ele disse me parando bem no meio da pracinha do Morro e todo mundo olhando.- Quer voltar? depois de tudo que me fez? Perguntei incrédula.- Eu sei que errei. Eu estava perdido, mas agora entendi o meu erro. Eu te amo, Débora.Cruzei os braços firme.- Não tem mais volta, você quebrou tudo quando me traiu.- Você nunca me perdoo né? Sempre foi fria, distante. Eu precisava de amor e carinho...e você não deu. Ele disse apontando para meu peito e eu bati na mão dele.- Não cu
Braadock.- Não vou participar disso! Adriana andava pela casa enquanto eu ia atrás dela.- Você não vai ajudar seu irmão? - De novo isso? não quero participar dessa patifaria- Mas eu realmente, quer dizer...tô gostando dela.- Braadock meu irmão, a gente não pode brincar com os sentimentos das pessoas.- Eu só tô pedindo para você contratar ela, eu pago.- Tem algum propósito por trás disso? Você não pode comprar sentimentos Braadock.Ri irônico.- E desde quando você se importa com o certo, Adriana? Cruzei os braços esperando a resposta.Adriana cruzou os braços com uma expressão severa.- Espero que sua intenção seja apenas ajudar a menina, mas pelo visto você quer algo a mais...tô errada?- Deixa baixo essa parte! Só quero protegê-la de qualquer perigo. Adriana erguei a sobrancelha.- Proteger? ou possuir?Eu fiquei em silêncio, e Adriana saiu com a cara fechada mas eu sei que ela vai contratar Débora. Eu vou ter essa mulher pra mim, a fama de fria e com a personalidade forte
Débora.Acordo com o sol na minha cara e automaticamente me cubro com a coberta. Mas logo me dou conta: "Meu Deus, tô atrasada!"Sento na cama, olhando ao redor do quarto, e lembranças da noite passada invadem minha mente. Quando olho para o banheiro, Braadock sai somente de toalha. Eu me cubro da cabeça aos pés.- Está se escondendo por quê? Tudo que eu tinha que ver, eu vi ontem!Braadock puxa a coberta.- Para! Meu Deus, que vergonha! digo, sem saber como reagir.Flashs da noite anterior invadem minha mente.- Fica de boa, Débora. Você não está atrasada, hoje é sábado. Adriana não trabalha aos sábados- diz Braadock, tentando me acalmar.- E sobre ontem? pergunto, ainda confusa.- O que, que tem? - Como assim? a gente...você sabe.- Normal! homens e mulheres fazem isso- ele começou a ri.- Oh graça! eu sei que homens e mulheres fazem isso, eu querendo dizer como vai ficar agora? não vou ser marmita de ninguém. Insisto.- Você não vai ser marmita de ninguém Débora. Eu não quero isso