Continuação...- Já que estamos sozinhos, quero te agradecer por pagar todo o tratamento da minha avó. Digo colocando o tal presente dele na sacola, fiquei esperando uma resposta dele mas ele apenas sorriu e disse:- Você não precisa agradecer, Débora- ele disse olhando dentro dos meus olhos.Eu sentir meu coração derreter com suas palavras e de repente me sentir atraída por ele de uma forma que nunca sentir antes. Será se estou no período fértil né possível.Eu observei Braadock, e notei que ele estava agindo de forma muito diferente do que eu havia visto antes. No dia da invasão, ele havia sido tão intenso, tão apaixonado, e havia dito coisas que me haviam deixado sem fôlego."Você me faz sentir diferente, Débora", ele havia dito, olhando para mim com um olhar que parecia ver além da minha alma.Mas agora, ele parecia... distante. Ele sorriu para mim, mas foi um sorriso superficial, sem aquele brilho intenso que eu havia visto antes. Eu não sabia o que pensar, ou o que sentir. Mas e
Débora.Eu ainda estava atordoada enquanto fechava a loja. O beijo de Braadock não saía da minha mente. De repente, ouvi uma voz familiar."Débora?"Era Caio, meu ex-namorado. A surpresa me pegou de jeito.- O que você está fazendo aqui? perguntei, perguntei passando por ele.Caio sorriu ironicamente. - Ainda está com raiva?Minha raiva ressurgiu. - Você acha que é só raiva? Você me traiu com minha melhor amiga! Um beijo não é apenas um beijo, Caio. É traição.- Eu vim para consertar as coisas, estou com Saudade. Ele disse me parando bem no meio da pracinha do Morro e todo mundo olhando.- Quer voltar? depois de tudo que me fez? Perguntei incrédula.- Eu sei que errei. Eu estava perdido, mas agora entendi o meu erro. Eu te amo, Débora.Cruzei os braços firme.- Não tem mais volta, você quebrou tudo quando me traiu.- Você nunca me perdoo né? Sempre foi fria, distante. Eu precisava de amor e carinho...e você não deu. Ele disse apontando para meu peito e eu bati na mão dele.- Não cu
Braadock.- Não vou participar disso! Adriana andava pela casa enquanto eu ia atrás dela.- Você não vai ajudar seu irmão? - De novo isso? não quero participar dessa patifaria- Mas eu realmente, quer dizer...tô gostando dela.- Braadock meu irmão, a gente não pode brincar com os sentimentos das pessoas.- Eu só tô pedindo para você contratar ela, eu pago.- Tem algum propósito por trás disso? Você não pode comprar sentimentos Braadock.Ri irônico.- E desde quando você se importa com o certo, Adriana? Cruzei os braços esperando a resposta.Adriana cruzou os braços com uma expressão severa.- Espero que sua intenção seja apenas ajudar a menina, mas pelo visto você quer algo a mais...tô errada?- Deixa baixo essa parte! Só quero protegê-la de qualquer perigo. Adriana erguei a sobrancelha.- Proteger? ou possuir?Eu fiquei em silêncio, e Adriana saiu com a cara fechada mas eu sei que ela vai contratar Débora. Eu vou ter essa mulher pra mim, a fama de fria e com a personalidade forte
Débora.Acordo com o sol na minha cara e automaticamente me cubro com a coberta. Mas logo me dou conta: "Meu Deus, tô atrasada!"Sento na cama, olhando ao redor do quarto, e lembranças da noite passada invadem minha mente. Quando olho para o banheiro, Braadock sai somente de toalha. Eu me cubro da cabeça aos pés.- Está se escondendo por quê? Tudo que eu tinha que ver, eu vi ontem!Braadock puxa a coberta.- Para! Meu Deus, que vergonha! digo, sem saber como reagir.Flashs da noite anterior invadem minha mente.- Fica de boa, Débora. Você não está atrasada, hoje é sábado. Adriana não trabalha aos sábados- diz Braadock, tentando me acalmar.- E sobre ontem? pergunto, ainda confusa.- O que, que tem? - Como assim? a gente...você sabe.- Normal! homens e mulheres fazem isso- ele começou a ri.- Oh graça! eu sei que homens e mulheres fazem isso, eu querendo dizer como vai ficar agora? não vou ser marmita de ninguém. Insisto.- Você não vai ser marmita de ninguém Débora. Eu não quero isso
Continuação.Débora.Eu encarei Braadock de longe e ele não me viu, ah ele está brincando com fogo ele pensa que vou fazer barraco aqui? ele nem imagina o que o aguarda porque homens assim eu mato na unha. Eu e Sara entramos e Pedro olhou para a gente avisando para Braadock sobre nossa presença eu cheguei bem plena na mesa deles e Braadock ficou me olhando com cara de Deboche como se quisesse me provocar mas eu não sei brincar, na festa tinha muita gente a metade acho que era aliado deles e tinha um que me interessou ele estava lá na frente de Braadock fumando reparei que ele me olhou de canto de olho, baldes e baldes de cerveja vinha para nossa mesa.- Vamos dançar? Adriana puxou-me.Levantei e fui para a pista dançar e começou a tocar um funk antigo aquele que é assim." Eu...parado no bailão, ela com o popozão no chão"Na batida daquele funk eu rebolava a bunda e reparei que aquele mesmo cara que estava na mesa junto com a gente estava me olhando. Até tocar outro funk antigo." Ela
Braadock. Na manhã seguinte, depois da primeira ficada entre Braadock e Débora. O sol entra pelo quarto, iluminando tudo. Eu abro os olhos, surpreso. Não houve pesadelos, Não houve gritos, Não houve dor. Apenas silêncio e Débora ao meu lado, respirando suavemente. Até escutar uma gritaria lá embaixo. Lavantei rapidamente e sair do quarto, encontrando Micaele já na porta com os olhos vermelhos de chorar. - O que está fazendo aqui? perguntei segurando seu braço. - O que eu faço aqui? essa piranha passou a noite contigo- ela disse nervosa e chorando. - O que eu te avisei? qual foi nosso combinado Micaele? - Com ela não, não vou suportar ver ela do seu lado, pagando de sua mulher. Ela respondeu soluçando. - Não testa minha paciência, a gente conversamos bastante esses dias sobre isso. Dias anteriores. Eu e Micaele estávamos vindo do supermercado e eu não parava de pensar em Débora, e em tudo que Pedro descobriu sobre ela. - Micaele você me ama? perguntei assim que cheg
Débora.Os meses iam se passando e eu me sentia tão gratificada, eu tenho um namorado incrível e agora sou madrinha do meu sobrinho, as coisas no Morro estava tranquilo continuei trabalhando com Adriana me sinto mais próxima dela ultimamente e Braadock é tão bom me surpreendeu. Estava na loja colocando as roupas no cabide quando alguém jogou uma pedra que quebrou o vidro da frente, levei um susto tão grande e fui ver o quem era, e a Pedra estava com um papel amarrado nele, peguei aquela pedra do chão meia receiosa desamarrei e abrir e nele dizia:“ Cuidado! Você está perto de cair numa armadilha”Comecei a me tremer inteira e Adriana entrou correndo na loja e me viu paralisada.- Débora? Você está bem. Ela chegou perto de mim e viu o bilhete.- O que é isso?- Não sei! -Ele não me deixa ser feliz! Não basta tudo o que aconteceu. Pensei falando alto.-Débora? Ele quem, isso não deve ser nada- Adriana tomou o bilhete da minha mãe e eu ainda estava paralisada.- Adriana eu posso ir pr
Braadock Narrando. O olhar de Débora me fazia questionar tudo sobre a nossa relação e sobre mim mesmo. Eu não conseguia parar de pensar nela, mesmo quando estava ocupado com outras coisas. E agora, ver ela frágil e vulnerável me fez questionar se realmente é a pessoa que eu pensei que ela era. Será que eu estou vendo apenas o que quero ver? Por que o destino teve que cruzar nossos caminhos justamente agora, quando eu estava começando a superar o passado? Por que ela tinha que ser filha dele? Me vejo dividido entre o amor que sinto por ela e a razão que me diz que ela é filha do homem que causou tanto sofrimento para mim e minha família. Não posso esquecer o quanto o pai dela nos fez sofrer. A dor e a raiva ainda estão frescas em minha mente. Devo fazer ele sofrer pelo que fez com meu pai? Ou devo seguir meu coração e dar uma chance ao amor que sinto por Débora? A mente está uma confusão intensa, não consigo dormir a noite só de imaginar o que vem pela frente, depois que saímos dei