Braadock Narrando. O olhar de Débora me fazia questionar tudo sobre a nossa relação e sobre mim mesmo. Eu não conseguia parar de pensar nela, mesmo quando estava ocupado com outras coisas. E agora, ver ela frágil e vulnerável me fez questionar se realmente é a pessoa que eu pensei que ela era. Será que eu estou vendo apenas o que quero ver? Por que o destino teve que cruzar nossos caminhos justamente agora, quando eu estava começando a superar o passado? Por que ela tinha que ser filha dele? Me vejo dividido entre o amor que sinto por ela e a razão que me diz que ela é filha do homem que causou tanto sofrimento para mim e minha família. Não posso esquecer o quanto o pai dela nos fez sofrer. A dor e a raiva ainda estão frescas em minha mente. Devo fazer ele sofrer pelo que fez com meu pai? Ou devo seguir meu coração e dar uma chance ao amor que sinto por Débora? A mente está uma confusão intensa, não consigo dormir a noite só de imaginar o que vem pela frente, depois que saímos dei
Continuação. Olhando eles ali juntos, parece que queriam minha cabeça eu sentia meu coração se despedaçando a cada palavra que saia da boca de Braadock e naquele instante me vinha um sentimento que eu havia sentido anos atrás quando vi meu pai matar minha mãe na minha frente, e novamente eu estava pagando por algo não fiz minha mãe morreu por mim e eu morrerei por meu pai. - Faça o que tem que ser feito!- Eu disse com lágrimas caindo sendo totalmente pressionada. Braadock me olhava com incerteza e raiva, ele trincava o maxilar e fechava os punhos e andava de um lado para o outro, me pegou pelo braços e jogou gasolina em toda a casa que a gente planejou com tanto carinho e amor, se é que era amor ele me ameaçava e mandava eu chamar meu pai, mas como vou chamar alguém na qual fujo por 10 anos? Ele me levou para fora da casa e tinha muita gente do lado de fora. Aquele olhar era de raiva dirigido a mim. Ele nem mesmo me ouviu. Quem é esse homem? Realmente me enganei ao escolhê-lo.
Continuação:Eu batia no vidro do carro e aquele cara me olhava furioso..- Ele vai morrer!- Digo chorando.- Por que se importa com ele? ele não merece o teu amor, Débora fica quieta que meu padrinho vai fazer tudo pra que ele pague pelo que fez para você.- Cala boca! Pablo quem é você? você não sabe de nada da minha vida para mim você é um estranho. Eu gritei enquanto o carro seguia para fora do morro, furioso ele pegou no meu pescoço e me fez olhar para ele.- Agora eu sou seu Marido! Débora e acho bom baixar a bola pois eu não sou tão bonzinho com mulheres teimosas e corajosa.Eu senti um arrepio na espinha com a mão dele em meu pescoço. Seus olhos estavam cheios de raiva e uma espécie de possessividade que me assustou.- Você não tem o direito de me tratar assim- eu disse, tentando manter a calma.Pablo sorriu, um sorriso cruel. -Eu tenho todos os direitos sobre você, Débora. Você é minha agora.Eu me senti uma onda de pânico. Quem era esse homem e por que eu estava presa com
Débora Narrando.Eu olhei em volta da sala, tentando absorver tudo o que estava acontecendo. As fotos do meu pai com aquela mulher desconhecida me deixaram confusa e intrigada. Quem era ela? Por que meu pai estava com ela?Eu tentei me concentrar em encontrar uma maneira de fugir, mas minha mente estava cheia de perguntas e dúvidas. Eu me sentei na cadeira, tentando pensar claramente.Eu olhei para as fotos novamente, procurando por alguma pista. Havia uma foto do meu pai e da mulher desconhecida em uma praia, outra em um restaurante, e outra em uma festa. Eles pareciam felizes juntos.- Então você é Débora? olho para o lado e a mesma mulher saiu do quarto.- Quem é você? - Não ver? sou sua irmã.Eu fiquei surpresa e confusa. "Irmã?" eu repeti, olhando para a mulher com desconfiança. - Eu não tenho irmã- eu disse, tentando lembrar se meu pai havia mencionado alguma coisa sobre uma irmã, nem minha mãe.A mulher sorriu e se aproximou de mim. - Sim, Débora, você tem uma irmã. E eu sou
Braadock Narrando. Aqui estou eu, sendo transferido para um presídio. O ar pesado e úmido me envolve, cheio de cheiros de suor, desinfetante e desespero. O som das portas de metal se fechando, das vozes gritando e das correntes tilintando me faz sentir como se estivesse sendo engolido por um monstro. Meu olhar é distante, mesmo sendo transferido, me sinto vazio. É como se o mundo ao redor ficasse em silêncio o tempo todo. Na minha mente, sempre vêm memórias de Débora e de como aqueles pouco tempo foram os mais felizes da minha vida. Mesmo eu sendo motivado pela vingança. Escutava os policiais me insultando dentro do carro, dizendo que eu seria colocado na cela de outra facção, mas não tenho medo. Não é hora de eu sentir medo, é hora de eu dar um jeito de sair daqui e comandar o meu morro e completar a minha vingança. Porque eu não vou deixar passar batido o que aquele cara fez com Débora e o que ele fez com meu pai. Chegando ao portão do presídio, sinto todos os olhares sobre mim, c
Continuação.Eu não me lembro de nada. Eu apenas me lembro de que eu estava tentando resistir, mas então tudo ficou preto.Quando eu acordei, eu estava nua e Pablo estava ao meu lado, cheirando a bebida. Eu senti um nó na garganta e comecei a chorar.Eu não me lembro do que aconteceu, mas eu sei que algo terrível aconteceu. Eu me sinto violada, desolada. Eu não sei como isso pode ter acontecido.Pablo se levantou e saiu do quarto, trancando a porta atrás dele. Eu ouvi sua voz, fria e cruel.- Você deve se sentir agradecida, disse ele. Por você não está acordada para ver o que eu fiz com você.Eu senti um arrepio na espinha. Eu não posso acreditar que isso aconteceu comigo. Eu sinto que estou vivendo um pesadelo.- Eu quero que Bradock me salve, eu disse para mim mesma, chorando. Eu quero que ele me tire daqui, que ele me proteja. Mas eu sei que isso não vai acontecer. Eu estou sozinha, e eu não sei como vo
Braadock Narrando. O que Joker falou realmente era verdade, eu tinha que andar com um olho aberto e o outro fechado eu sabia que detendo ali me maldando. Era sete da manhã era o horário do banho sol sair da cela com um cigarro no bolso, sentei no chão próximo a pequena quadra e fiquei analisando tudo ali, passou mil fita na minha mente e fique analisando onde eu errei nessa vingança e a as consequências que eu levei por erra. - Teu nome é Braadock né isso? um preso sentou do meu lado, olhando para mim com um olhar curioso. - Quem quer saber? - respondi, olhando para ele com desconfiança. - Mandaram te entregar esse bilhete! - ele disse, entregando-me um pedaço de papel amassado. - O que é isso? - perguntei, desamassando o papel e lendo a mensagem. " Hoje 7 da noite vão tentar te matar, fica ligado" Suguei todo meu cigarro e amassei o papel, olhando ao redor e vendo que havia um grupo de presos que não parava de me encarar. - Que porra é essa? - murmurei para mim mesmo.
Continuação. Atenção essa é a Continuação do capítulo 21 houve um problema e o capítulo foi pela metade. Saio da cela sendo conduzido até a cela onde era usado para visitas íntima, e dou de cara com Mica assim que ela me viu pulou em cima de mim. - O que faz aqui? perguntei. - Como o que vim fazer aqui? eu vim te ver meu amor- ela disse me abraçando. - Não precisava vim aqui- digo seco. - Por que estar assim? é por causa dela, eu também sinto muito por ela ter tido um final daquele- ela disse sentando na cama que tinha. - Se veio somente dizer isso pode vazar!- Não, eu não vim falar sobre ela eu vim pra ver como você estar por mais doído que seja eu sei que você gostava dela- fiquei encarando Mica ali, tentava ver verdade naquilo.- Eu sei que você anda deprimido por tudo que aconteceu- Mica disse beijando meu pescoço.- Não tô com cabeça pra isso agora!- empurro ela.- Desculpa! eu fui errada por pensar que queria alguma coisa mesmo estando ruim por tudo que aconteceu. Ela se