Continuação.Eu não me lembro de nada. Eu apenas me lembro de que eu estava tentando resistir, mas então tudo ficou preto.Quando eu acordei, eu estava nua e Pablo estava ao meu lado, cheirando a bebida. Eu senti um nó na garganta e comecei a chorar.Eu não me lembro do que aconteceu, mas eu sei que algo terrível aconteceu. Eu me sinto violada, desolada. Eu não sei como isso pode ter acontecido.Pablo se levantou e saiu do quarto, trancando a porta atrás dele. Eu ouvi sua voz, fria e cruel.- Você deve se sentir agradecida, disse ele. Por você não está acordada para ver o que eu fiz com você.Eu senti um arrepio na espinha. Eu não posso acreditar que isso aconteceu comigo. Eu sinto que estou vivendo um pesadelo.- Eu quero que Bradock me salve, eu disse para mim mesma, chorando. Eu quero que ele me tire daqui, que ele me proteja. Mas eu sei que isso não vai acontecer. Eu estou sozinha, e eu não sei como vo
Braadock Narrando. O que Joker falou realmente era verdade, eu tinha que andar com um olho aberto e o outro fechado eu sabia que detendo ali me maldando. Era sete da manhã era o horário do banho sol sair da cela com um cigarro no bolso, sentei no chão próximo a pequena quadra e fiquei analisando tudo ali, passou mil fita na minha mente e fique analisando onde eu errei nessa vingança e a as consequências que eu levei por erra. - Teu nome é Braadock né isso? um preso sentou do meu lado, olhando para mim com um olhar curioso. - Quem quer saber? - respondi, olhando para ele com desconfiança. - Mandaram te entregar esse bilhete! - ele disse, entregando-me um pedaço de papel amassado. - O que é isso? - perguntei, desamassando o papel e lendo a mensagem. " Hoje 7 da noite vão tentar te matar, fica ligado" Suguei todo meu cigarro e amassei o papel, olhando ao redor e vendo que havia um grupo de presos que não parava de me encarar. - Que porra é essa? - murmurei para mim mesmo.
Continuação. Atenção essa é a Continuação do capítulo 21 houve um problema e o capítulo foi pela metade. Saio da cela sendo conduzido até a cela onde era usado para visitas íntima, e dou de cara com Mica assim que ela me viu pulou em cima de mim. - O que faz aqui? perguntei. - Como o que vim fazer aqui? eu vim te ver meu amor- ela disse me abraçando. - Não precisava vim aqui- digo seco. - Por que estar assim? é por causa dela, eu também sinto muito por ela ter tido um final daquele- ela disse sentando na cama que tinha. - Se veio somente dizer isso pode vazar!- Não, eu não vim falar sobre ela eu vim pra ver como você estar por mais doído que seja eu sei que você gostava dela- fiquei encarando Mica ali, tentava ver verdade naquilo.- Eu sei que você anda deprimido por tudo que aconteceu- Mica disse beijando meu pescoço.- Não tô com cabeça pra isso agora!- empurro ela.- Desculpa! eu fui errada por pensar que queria alguma coisa mesmo estando ruim por tudo que aconteceu. Ela se
Débora Narrando. Os dias aqui era um completo inferno, meus sentimentos não valia de nada, aliás nada relacionado a mim não valia nada pra eles, minha barriga já estava aparecendo e eu apertava eu me sentia tão culpada por isso, eu chorava todas as noites ao mesmo tempo agradecia por ele não está lá. Pablo teve que sair diz que ia fazer uma missão em outra quebrada e desde daquele dia nunca mais ele me tocou e se ele viesse eu já estava pronta para me defender, mas o principal é que não conseguir sair daqui. Estava no quarto sentada olhando para o nada. - Como será que ele estar? será se ele está bem?- pergunto para mim mesma passando a mão na minha barriga. - Queria tanto que fosse diferente Braadock, tudo que preciso é sair daqui e dá um jeito de te encontrar. - Quem você quer encontrar?- Liz entrou no quarto e cruzou os braços. - Não te interessa!- digo levantando. - Se é Braadock pode tirar o cavalinho da chuva, ele morreu na cadeia teve uma onde de assassinato e ele é uma d
Continuação: Ainda estava naquele abrigo sendo uma completa desconhecida, ninguém sabia de mim e para colocar meu nome na lista eu dei outro nome, sentia meu bebê mexer mas que o normal mas eu estava em paz pois não estava mais naquele tormento. Eu estava sentada no abrigo, tentando me acalmar, quando a supervisora se aproximou de mim. Ela sentou-se ao meu lado e colocou a mão na minha barriga, perguntando: - Você está bem? Eu me afastei um pouco, ainda desconfiada. - Estou... A supervisora olhou para mim com um olhar compassivo. - O bebê está se mexendo muito, não é? Eu não respondi, apenas olhei para baixo, tentando esconder minhas emoções. A supervisora então se levantou e disse: - Não quero nada, querida. Eu só quero ajudar. Aqui, no abrigo, a gente ajuda uns aos outros. Você não precisa ter medo. Eu olhei para ela, tentando entender se ela estava sendo sincera ou não. - Desculpa! mas esse é meu jeito. Digo saindo me arrumando para sair daquele abrigo. - Pra onde você
Rei narrando.Meu nome é Marcos mas conhecido como "Rei" sou pai de Débora, passei 10 anos procurando Débora mas ainda me lembro dos dias em que fui um pouco feliz ao lado da mãe dela, mas o amor é cruel, amor mata e ela me matou naquele dia em que disse que não me amava mais, no dia que disse que a filha que eu tanto amava não era minha, o ódio tomou conta de mim e até hoje toma e hoje convivo ainda com o passado.Lembrança:- Eu não te amo mais! Ela disse chorando depois de uma briga muito séria na nossa casa, Débora ainda pequena se escondia nas pernas da mãe.- Como tu pode falar uma coisa dessa? apontei o dedo na cara dela.- Nossa vida toda foi um mentira Marcos, você sabe que eu nunca te amei, você é uma farsa- ela gritava colocando todas suas roupas na mala.- Eu quero que você suma da minha vida! mas minha filha você não vai levar- Puxo Débora com tudo que chorava por sua mãe.- Sua? Débora nunca vai ser sua filha, ela não é- ela diz confiante e sem remorso algum, com raiva s
Débora.- Estou tão comovida com sua história, Débora você é forte desde criança, a propósito meu nome é Mara- ela estendeu a mão enquanto a gente estava em uma padaria, pois eu tinha passado mal assim que vi aqueles caras em frente ao presídio.- Eu agora tenho confiança em você, eu sempre fui fechada e fria, mas hoje parece que tudo isso em mim sumiu- digo tentando conter as lágrimas que insistia em cair.- Você tem sido forte minha filha!- Mara pegou na minha mão e me olhou com um olhar compadecido.- Não quero que meu bebê passe por isso, mas tudo que posso fazer agora é me esconder por mais que eu queira tanto ver ele.- Você já pensou em escrever pra ele! eu sei que eles nem vão desconfiar que seja você.- Não tinha pensado nisso! Dona Mara você é incrível- saio da cadeira e dou um abraço forte nela.- Agora vamos voltar para o abrigo e lá você escreve essa carta e eu mesmo entrego pra você.- Talvez ele possa me ajudar mesmo preso, não é por mim e sim! pelo meu filho- Digo pass
Continuação:Passei a noite em claro depois daquele pesadelo, estava em pé perto da grade da cela, fumando um cigarro e ainda sentindo a dor daquele sonho. O fogo do cigarro iluminava meu rosto, e eu podia sentir o cheiro de fumaça misturado com o cheiro de suor e desespero.Um dos guardas foi até lá me chamar, pois tinha alguém que queria me ver. Bolado, eu saí da cela, imaginando que Mica estava lá, mas para a minha surpresa, era um homem de aparência humilde e com o olhar assustado. Ele estava segurando uma carta na mão, e assim que me viu, se levantou.- Quem é você? eu disse, escutando que a porta da sala se fechou. O som da porta ecoou na sala, e eu pude sentir a tensão no ar.-Venho te entregar algo que minha patroa pediu- ele disse, tremendo com a carta na mão. Sua voz estava trêmula, e eu pude sentir a sua ansiedade.- Não vou aceitar nada de desconhecido, eu disse virando as costas. Eu não queria saber de nada, apenas queria voltar para a minha cela e esquecer tudo.- Moço!