Rei narrando.Meu nome é Marcos mas conhecido como "Rei" sou pai de Débora, passei 10 anos procurando Débora mas ainda me lembro dos dias em que fui um pouco feliz ao lado da mãe dela, mas o amor é cruel, amor mata e ela me matou naquele dia em que disse que não me amava mais, no dia que disse que a filha que eu tanto amava não era minha, o ódio tomou conta de mim e até hoje toma e hoje convivo ainda com o passado.Lembrança:- Eu não te amo mais! Ela disse chorando depois de uma briga muito séria na nossa casa, Débora ainda pequena se escondia nas pernas da mãe.- Como tu pode falar uma coisa dessa? apontei o dedo na cara dela.- Nossa vida toda foi um mentira Marcos, você sabe que eu nunca te amei, você é uma farsa- ela gritava colocando todas suas roupas na mala.- Eu quero que você suma da minha vida! mas minha filha você não vai levar- Puxo Débora com tudo que chorava por sua mãe.- Sua? Débora nunca vai ser sua filha, ela não é- ela diz confiante e sem remorso algum, com raiva s
Débora.- Estou tão comovida com sua história, Débora você é forte desde criança, a propósito meu nome é Mara- ela estendeu a mão enquanto a gente estava em uma padaria, pois eu tinha passado mal assim que vi aqueles caras em frente ao presídio.- Eu agora tenho confiança em você, eu sempre fui fechada e fria, mas hoje parece que tudo isso em mim sumiu- digo tentando conter as lágrimas que insistia em cair.- Você tem sido forte minha filha!- Mara pegou na minha mão e me olhou com um olhar compadecido.- Não quero que meu bebê passe por isso, mas tudo que posso fazer agora é me esconder por mais que eu queira tanto ver ele.- Você já pensou em escrever pra ele! eu sei que eles nem vão desconfiar que seja você.- Não tinha pensado nisso! Dona Mara você é incrível- saio da cadeira e dou um abraço forte nela.- Agora vamos voltar para o abrigo e lá você escreve essa carta e eu mesmo entrego pra você.- Talvez ele possa me ajudar mesmo preso, não é por mim e sim! pelo meu filho- Digo pass
Continuação:Passei a noite em claro depois daquele pesadelo, estava em pé perto da grade da cela, fumando um cigarro e ainda sentindo a dor daquele sonho. O fogo do cigarro iluminava meu rosto, e eu podia sentir o cheiro de fumaça misturado com o cheiro de suor e desespero.Um dos guardas foi até lá me chamar, pois tinha alguém que queria me ver. Bolado, eu saí da cela, imaginando que Mica estava lá, mas para a minha surpresa, era um homem de aparência humilde e com o olhar assustado. Ele estava segurando uma carta na mão, e assim que me viu, se levantou.- Quem é você? eu disse, escutando que a porta da sala se fechou. O som da porta ecoou na sala, e eu pude sentir a tensão no ar.-Venho te entregar algo que minha patroa pediu- ele disse, tremendo com a carta na mão. Sua voz estava trêmula, e eu pude sentir a sua ansiedade.- Não vou aceitar nada de desconhecido, eu disse virando as costas. Eu não queria saber de nada, apenas queria voltar para a minha cela e esquecer tudo.- Moço!
Braadock. 1 mês já tinha se passado e o mesmo tormento que me consumiu quando eu perdi meu pai agora me perseguia novamente, só que desta vez era diferente. Era como se meu coração estivesse sendo esmagado por uma prensa gigante, e eu não conseguia respirar. Os pesadelos com Débora me assombravam todas as noites, e eu acordava suando frio, com a sensação de que eu havia perdido tudo o que era importante para mim. Eu sabia que Débora estava lá fora, sozinha e grávida, e essa ideia me fazia querer gritar de desespero. Eu precisava encontrá-la, precisava protegê-la, mas eu estava preso aqui, sem poder fazer nada. Pedro tinha me dito que ela havia ligado para ele, mas que não acharam nenhum vestígio dela desde então. Era como se ela tivesse sumido no ar. Eu estava quase ficando louco, pensando em todas as coisas que poderiam estar acontecendo com ela. Eu tinha ilusões com ela, eu via nós dois juntos novamente, com nosso filho nos braços, mas eu sabia que talvez isso nunca fosse acontec
Débora Narrando. Meus olhos pareciam tão pesados, mas com dificuldade eu abri até a claridade da luz do dia doía meus olhos. Eu piscava várias vezes, tentando me acostumar com a luz. Olhei ao redor e vi Dona Mara sentada em uma cadeira ao lado da cama, passando um pano molhado nos meus pés. Ela sorriu para mim e disse: -Finalmente! Você acordou, minha filha! Eu tentei me levantar, mas meus dois braços estavam engessados e eu não podia mover-me. -O que aconteceu? Que lugar é esse? Eu perguntei, sentindo uma mistura de confusão e medo. Dona Mara se levantou e veio sentar-se ao lado de mim na cama. -Lembra do acidente? Eu estava confusa! Até que me lembrei, foi quando a gente estava fugindo de Pablo, comecei a chorar! - Meu bebê? Não vejo minha barriga! Eu perdi meu bebê foi isso! Eu me desesperei, sentindo uma dor intensa no coração. Dona Mara me segurou gentilmente pelos ombros e disse: - Calma meu anjo! Vou te dizer o que aconteceu, fica calma. - Ele não morreu!- Ela d
Braadock Narrando.Os dias se passava até os meses e nada dela, é como se ela tivesse sumido no ar, fomos em todos os hospitais e nada e até acho que foi inútil pois ela está dada como Morta.- Eu acho que ela não esta viva! Alguém fez uma brincadeira de mal gosto- Micaele disse dando de ombros e saindo.- Depois que você contou sobre Débora percebi que Micaele ficou mais nervosa que o normal- Pedro diz mexendo no celular buscando informações.- Ela está com medo de perder algo que existe somente na cabeça dela- Adriana disse.- Pedro! será se Débora tentou algum contato com Sara? Adriana perguntou.- Não sei! Sara anda muito ocupada com nossa filha e ela está passando por um momento difícil vocês sabem disso- Pedro disse preocupado.- Vamos perguntar para ela!- eu ia me levantando mas Pedro me interrompeu.- A pessoa que ela quer menos ver é você!- Pedro disse sério.- Não quero complicar as coisas com ela, desde que ela soube da morte da irmã foi um marco pra vida dela.- Então por
Débora Narrando.Finalmente!Finalmente eu ia poder ver meu bebê pela primeira vez depois de tudo, estava no quarto parada em frente ao espelho e via as marcas que ficou nos meus braço se eu pudesse esquecer...visto um vestido e devagar consigo pentear meus cabelos, já vestida eu saio do quarto e Dona Mara já me esperava na sala quando me viu abriu um sorriso.- Está linda! gosto de te ver assim. Dona Mara chegou perto de mim me abraçou e me deu um beijo na bochecha.- Obrigada! fiquei sem jeito e nós duas saímos de casa sendo observada por todos da rua, caminhamos um bom tempo até chegar no hospital do Morro e eu estava nervosa, fomos a recepção e eu me sentia mais ansiosa e logo depois fui vestir todo o traje para entrar na UTI neonatal e quando entrei sentir um frio no estômago ao ver ele ali naquela encubadora comecei a chorar chegando perto ele estava acordado, eu estava de luvas e não pude sentir pele tão delicada do meu bebê.- Tão pequeno e já teve que lutar para sobreviver
Braadock Narrando.No dia seguinte levantei cedo e fumei o primeiro do dia pra relaxar a mente, que estava uma bagunça, o que me fode é não achar Débora em parte alguma e sempre que tento ter alguma pista dela, volto a estaca zero de novo. Fiquei boladão com a revelação de Micaele e pensei muito a respeito.- Ela o quê? Pedro perguntou surpreso assim que contei tudo pra ele.- É isso mesmo tio! ela fez essa merda toda- Digo limpando minha arma em cima da mesinha.- Ela merece morrer meu parça- Pedro disse bolando o cigarro dele.- Ela tá grávida de um filho meu! não posso meter os pés pelas mãos tá ligado?- E se esse bebê não for teu? Pedro arqueou a sobrancelha me olhando sério.- Já pensei sobre! eu já sei o que vou fazer- digo tomando o cigarro da mão dele.- Chefe Joker mandou isso pra você- Um vapor entrou na casa e me entregou um envelope.- É fixa! pode ir- Digo assim que ele me entrega e Pedro então fechou a porta, abrir o envelope e tinha algumas fotos e logo meu telefone c