Braadock Narrando.Os dias se passava até os meses e nada dela, é como se ela tivesse sumido no ar, fomos em todos os hospitais e nada e até acho que foi inútil pois ela está dada como Morta.- Eu acho que ela não esta viva! Alguém fez uma brincadeira de mal gosto- Micaele disse dando de ombros e saindo.- Depois que você contou sobre Débora percebi que Micaele ficou mais nervosa que o normal- Pedro diz mexendo no celular buscando informações.- Ela está com medo de perder algo que existe somente na cabeça dela- Adriana disse.- Pedro! será se Débora tentou algum contato com Sara? Adriana perguntou.- Não sei! Sara anda muito ocupada com nossa filha e ela está passando por um momento difícil vocês sabem disso- Pedro disse preocupado.- Vamos perguntar para ela!- eu ia me levantando mas Pedro me interrompeu.- A pessoa que ela quer menos ver é você!- Pedro disse sério.- Não quero complicar as coisas com ela, desde que ela soube da morte da irmã foi um marco pra vida dela.- Então por
Débora Narrando.Finalmente!Finalmente eu ia poder ver meu bebê pela primeira vez depois de tudo, estava no quarto parada em frente ao espelho e via as marcas que ficou nos meus braço se eu pudesse esquecer...visto um vestido e devagar consigo pentear meus cabelos, já vestida eu saio do quarto e Dona Mara já me esperava na sala quando me viu abriu um sorriso.- Está linda! gosto de te ver assim. Dona Mara chegou perto de mim me abraçou e me deu um beijo na bochecha.- Obrigada! fiquei sem jeito e nós duas saímos de casa sendo observada por todos da rua, caminhamos um bom tempo até chegar no hospital do Morro e eu estava nervosa, fomos a recepção e eu me sentia mais ansiosa e logo depois fui vestir todo o traje para entrar na UTI neonatal e quando entrei sentir um frio no estômago ao ver ele ali naquela encubadora comecei a chorar chegando perto ele estava acordado, eu estava de luvas e não pude sentir pele tão delicada do meu bebê.- Tão pequeno e já teve que lutar para sobreviver
Braadock Narrando.No dia seguinte levantei cedo e fumei o primeiro do dia pra relaxar a mente, que estava uma bagunça, o que me fode é não achar Débora em parte alguma e sempre que tento ter alguma pista dela, volto a estaca zero de novo. Fiquei boladão com a revelação de Micaele e pensei muito a respeito.- Ela o quê? Pedro perguntou surpreso assim que contei tudo pra ele.- É isso mesmo tio! ela fez essa merda toda- Digo limpando minha arma em cima da mesinha.- Ela merece morrer meu parça- Pedro disse bolando o cigarro dele.- Ela tá grávida de um filho meu! não posso meter os pés pelas mãos tá ligado?- E se esse bebê não for teu? Pedro arqueou a sobrancelha me olhando sério.- Já pensei sobre! eu já sei o que vou fazer- digo tomando o cigarro da mão dele.- Chefe Joker mandou isso pra você- Um vapor entrou na casa e me entregou um envelope.- É fixa! pode ir- Digo assim que ele me entrega e Pedro então fechou a porta, abrir o envelope e tinha algumas fotos e logo meu telefone c
Continuação: Era 5 da matina, o sol ainda não tinha saído e eu mais uma vez não dormir nada durante a noite, eu sentava na beirada da cama passando mil fita na minha cabeça, eu pensava em tudo mas não encontrava a porra da solução me sentia um merda por coisas que fiz. Tinha mandado mensagem para Pedro confirmando o Horário em que ele ia trazer o diretor daquele hospital para o Morro, tomei aquele banho de lei pra relaxar a mente e fumei o primeiro do dia, sair de casa e vi que o morro já estava em atividade moradores saíam para trabalhar e seu Zé da padaria já estava vendendo pão, subir o morro para resolver problemas da boca relacionados à vendas de drogas. - Nós pegamos o cara! Pedro entrou na boca, alterado. - Muito bem! muito bem meu parça, já já desço lá. - Ele é muito ousado! já veio logo com papo que não vai falar nada, sendo que ele nem sabe o motivo de tá aqui- Pedro disse acendendo um. - Ele sabe! que se ele não falar o que eu quero saber, pessoas vão morrer.
PrólogoAquele olhar era de raiva dirigido a mim. Ele nem mesmo me ouviu. Quem é esse homem? Realmente me enganei ao escolhê-lo. Eu o amo demais, e cada palavra que sai da sua boca é como uma faca que perfura meu peito.- Se você realmente acha isso de mim, quem sou para rebater? Me sentir tão ofendida depois de tudo que fiz por ele. Ele simplesmente faz isso comigo, humilhando-me na frente de todos na favela, enquanto eu via nossa casa em chamas.-Para de ser cínica! Não caio mais nesse teu papo furado, Débora! -Ele pegou no meu queixo e depois soltou com força."Pensou que eu não ia saber? Sua puta!" Ele levantou a mão para mim; me assustei na hora e me abaixei com a mão na cabeça. Ele sabe do meu trauma e usou isso contra mim."Suma da minha frente! Não quero te ver mais. Se pudesse sumir para sempre, isso não faria diferença nenhuma para mim. Tua existência para mim é como um karma; sua desgraçada traidora. Não acredito em nenhuma palavra que sai da tua boca. Agradece à tua mãe po
Continuação: Braadock o Dono do Morro estava me olhando, e Sara saiu me puxando para um canto onde ele estava sentado no sofá, rodeado de mulheres. Seu olhar era hipnótico. Ele me encarou, e sentir meu coração acelerar, que isso? - Quem é essa? ele perguntou, apontando para mim. - É Débora, irmã de Sara- Pedro respondeu. Braadock sorriu, revelando um sorriso perfeito. Seu olhar me fazia sentir vulnerável. - Vamos dançar Doida! Sara me puxou. - Não quero! estou bem aqui.- recusei. Braadock levantou-se. Seu olhar era intenso se aproximando de mim. - Você é Débora? perguntou com voz suave. - Sim! respondi tímida, mas cadê minha marra toda? - Ah! agora me lembrei, tu é aquela menina que era magrela daquela rua lá de baixo. Ele soltou um sorriso, e eu revirei os olhos e ele continuou falando. Braadock se aproximou de mim Seu hálito quente em meu rosto me fazia arrepiar. - Magrela, mas agora está uma gatinha. Fiquei desconfortável com Braadock, mas tentei manter a ca
Braadock.Eu sou Wesley, conhecido como Braadock. Dono do Morro, líder absoluto. Minha palavra é lei. Tenho 25 anos, mas minha experiência de vida vale mais que a idade. Nasci e cresci aqui, lutei por tudo. Não tenho medo de nada e ninguém. Este é meu morro, minha família, minha vida. Respeito é conquistado, não dado. Quem não respeita, não fica.Eu sou o protetor deste morro, desde de quando meu pai faleceu, tive que virar homem com 15 anos e assumi a responsabilidade no mundo do crime. Minha irmã Adriana é minha única família. Juntos, nós defendemos nosso território contra todos os que ousam nos desafiar.Meu passado é marcado por dor e perda, mas também por vitórias e conquistas. Eu não sou um homem fácil de ser derrubado. Estou aqui para ficar, para liderar e proteger.Não sou um santo, sou um homem de ação. Faço o que precisa ser feito. E não me importo com o que os outros pensam.Fiz uma resenha no meu barraco pra comemorar a morte de um desafeto meu, estava rodeado de mulheres,
Braadock.Me sento em barraco, cercado pelas sombras da noite. O uísque na minha mão parecia um consolo inútil contra o incômodo que Débora me deixou. Não estou acostumado a ser ignorado, especialmente por alguém que me desafia como ela."Por que ela me afeta tanto?Penso franzindo a testa."É apenas orgulho ferido?"Me levanto e caminho até a janela, olhando para as luzes do morro. A cidade pulsava com uma energia que não consigo mais me animar. Meu pensamento esta preso em Débora: seus olhos desafiadores, seu sorriso enigmático.Ela vai se arrepender de ter brincado comigo dessa forma.- Tá com essa cara por quê? Adriana entrou no barraco.- O que faz aqui?- Eu sabia que tu tava aqui, saiu igual um doido lá de casa.- Tinha que resolver uma ideia ali.- Qual é?- Já está resolvido então tu não precisa saber.- Ui... tá frustado assim porque? é mulher.- Cala a boca! tu já viu alguma mulher me frustar?- Nunca te vi tão vulnerável.Olho feio pra ela.- Não sou vulnerável. Estou a